NOTA 2 PARA O PREFEITO DE CUIABÁ!
DORILÊO LEAL PERDE PACIÊNCIA, DEIXA POSTURA PACIFISTA DE LADO, "BOTA BOCA NO TROMBONE" E DETONA GESTÕES DE CHICO GALINDO E WILSON SANTOS
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Duro, verdadeiro, sem papas na língua, o empresário Dorilêo Leal concedeu neste sábado uma entrevista longa e bombástica ao site Mídia News. Fez revelações assombrosas. Confira alguns trechos:
MESTRE E DISCÍPULO TRAMANDO, TRAINDO CUIABÁ E CUIABANOS: "A dupla Wilson Santos e Chico Galindo foi uma das piores que Cuiabá já experimentou em sua história... Dou nota 2, ou 3, no máximo"
"A situação é crítica, muito crítica. Infelizmente, Cuiabá, já há algum tempo, vive uma verdadeira agenda negativa. Um baixo astral. Parece que as pessoas até perderam a autoestima pela nossa cidade. É a buraqueira que se instala, a indústria do tapa-buraco que todo o ano tapa e destapa. É o mato, que na época da chuva invade a cidade. A periferia da cidade é uma vergonha. Se há insatisfação com o centro da cidade, onde a gente transita mais, a situação da periferia é vergonhosa. É desumano o que se faz com os bairros de Cuiabá e sua população. Na época da seca, a poeira invade as casas, na época da chuva, a lama invade as casas. A pessoa não tem autoestima. Não consegue cuidar dos próprios bens que tem em casa. Não bastasse isso, as pessoas não têm saneamento básico, não têm esgoto, não têm água, área de lazer, enfim, é um abandono total. Isso é horrível. Então é preciso ter uma ação muito forte de infraestrutura porque isso reflete em outros ganhos do município. Se você resolver o problema de água e esgoto, e o problema de infraestrutura, com pavimentação asfáltica, você vai economizar na saúde. Vai diminuir a questão da violência, porque tem bairro que até a polícia não consegue andar. Quando há um crime, o bandido foge a pé porque a viatura não consegue andar nos bairros. A saúde em Cuiabá requer urgência e emergência, todos nós sabemos os problemas que a população vive no dia-a-dia. Então acho que vai ser preciso muito trabalho, muita seriedade, muita honestidade com os recursos que a prefeitura tem para poder fazer do limão uma limonada e, aí sim, dar um novo rumo para Cuiabá. Mas, hoje, infelizmente, temos uma cidade muito mal amada e sacaneada... Ele é muito rejeitado; dou nota 2, ou 3, no máximo. Até porque ele não está fazendo nada para merecer mais do que isso. Analisando em perspectiva, a dupla Wilson Santos e Chico Galindo foi uma das piores que Cuiabá já experimentou em sua história. A população acreditou muito que Cuiabá pudesse avançar. Mas, infelizmente, o sentimento de Cuiabá é de que ela foi traída em sua confiança".
SACANAGEM GROSSA CONTRA A CAPITAL: "Sou contra a forma como foi feita a venda da Sanecap. Às escuras, na calada da madrugada, às pressas, no atropelo de decisões judiciais. Enfim, um desespero, uma fixação para se vender o patrimônio público, e sempre com o discurso simplista de que privatizar vai ser bom"
"Tudo o que ele faz é sem planejamento e improvisado. O Galindo, aliás, não deveria nem estar na Prefeitura de Cuiabá. Aliás, acho que nem ele sonhou em chegar a ser prefeito da Capital. Ele foi deputado eleito sem uma expressiva votação e que acabou, por outros motivos, virando vice de Wilson Santos. Ele é a herança que Cuiabá teve de Wilson Santos. É só ouvir a opinião pública. E ele não assumiu a prefeitura ontem, como alguns tentam dar a entender. O Galindo está aí há dois anos. Assumiu em março de 2010. É preciso ressaltar isso, porque senão fica parecendo que ele assumiu ontem. Ele está há mais de dois anos aí e os problemas só pioraram, praticamente nada foi resolvido. Eu acho que ele vai carregar para o resto da vida, da sua história política dele, essa forma como ele vendeu o maior patrimônio que a prefeitura tinha, que é a Sanecap [Companhia de Saneamento da Capital]... Quero deixar claro que eu não sou contra a concessão ou privatização. Eu acho que o modelo a ser escolhido tem que ser aquele que funcione e que atenda às necessidades da população. Agora, sou contra a forma como foi feita a venda da Sanecap. Às escuras, na calada da madrugada, às pressas, no atropelo de decisões judiciais. Enfim, um desespero, uma fixação para se vender o patrimônio público, e sempre com o discurso simplista de que privatizar vai ser bom. Ora, se é bom, vamos discutir com a sociedade, de forma clara e transparente... Vamos chamar os segmentos organizados e mostrar a realidade da empresa e dizer por que está se privatizando. Vamos fazer uma discussão pública de verdade. Mas não, tudo foi feito no atropelo. E digo mais: o que é feito às pressas e às escondidas sugere dúvidas de correção, de honestidade naquilo que está sendo feito. Então eu, particularmente, condeno a forma como foi conduzido o processo. Para se fazer a venda de uma empresa como a Sanecap, você tem que ter legitimidade... A administração Chico Galindo não foi referendada pelo povo para vender a Sanecap. Ele foi eleito como vice do senhor Wilson Santos, mas no programa de governo do Wilson, que foi aprovado pela sociedade nas urnas, não dizia que iriam vender – ou entregar - a Sanecap. Então, o Galindo não tem legitimidade para fazer essa concessão, já que ela não foi discutida com a população. A administração do Galindo não tinha legitimidade para vender esse patrimônio, que é dos cuiabanos, que é da cidade. Além do que, a cidade tinha disponível R$ 380 milhões do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal]. E vou dizer, agora como empresário: eu nunca vi ninguém desvalorizar um patrimônio para, depois, vende-lo. Pelo contrário, você valoriza, conserta, põe no rumo certo, mostra que é uma empresa rentável para poder vender. Aqui foi o contrário, fizeram campanhas para mostrar que a Sanecap era um caos, que a empresa estava falida. Ou seja, desvalorizaram o máximo para poder vendê-la. O Galindo poderia pegar os recursos do PAC, aplicá-lo na cidade, melhorar a questão de água e esgoto da cidade e valorizar a Sanecap. Depois disso, de forma transparente, poderia dizer para a sociedade: não é função do Poder Público tocar isso aqui, por isso vamos fazer uma concessão. Ia vender a empresa de forma correta e receberia muitos recursos para resolver outros problemas. Mas fizeram justamente o contrário, e de forma suspeita, numa concorrência misteriosa, porque uma empresa do porte da Sanecap, não ter concorrência, é difícil de entender. Eu acho que esse processo não foi muito bem investigado, principalmente pelo Ministério Público. A Câmara de Vereadores foi omissa e conivente com todo o processo. Então, o cidadão cuiabano ficou muito desamparado".
MARACUTAIA, TRAMBIQUE E SAFADEZA NA ENTREGA DA SANECAP A "PREÇO DE BANANA: "Fala-se que vendeu por R$ 500 milhões, mas vai entrar no cofre da prefeitura cento e poucos. Aí, a dívida de cento e dez, cento e vinte milhões com a Cemat está na conta da prefeitura, não está na conta do concessionário"
"Quem adquiriu o direito de tocar a água e o esgoto vai nadar de braçada e ganhar muito dinheiro aqui em Cuiabá. E é uma coisa estranha. Fala-se que vendeu por R$ 500 milhões, mas vai entrar no cofre da prefeitura cento e poucos. Aí, a dívida de cento e dez, cento e vinte milhões com a Cemat está na conta da prefeitura, não está na conta do concessionário. Quer dizer, nós, cidadãos cuiabanos, é que vamos pagar essa conta, essa dívida que era da Sanecap... Um negócio muito estranho. Mas acho que o Chico Galindo está pagando esse preço, de ter conduzido a coisa desta forma. O resultado é o que estamos vendo: greve dos servidores da Sanecap e falta de água na cidade. Se ele tivesse conduzido o processo de forma transparente, chamando os sindicatos, os segmentos organizados, o Ministério Público, para ver, de modo transparente, como é que foi feito o negócio, hoje não estaria tendo essa reação negativa na cidade. O pior é que a população, mais uma vez, está pagando o preço pela incompetência alheia. Mas isso, absurdamente, já virou normal: quem paga o preço pelos desmandos, pelo abandono, são os cidadãos que moram aqui. Cuiabá não parece uma Capital que vai receber a Copa do Mundo daqui a dois anos. Corremos o risco de passar vergonha, quer seja pela péssima qualidade dos serviços apresentados, ou pela condição que se encontra nossa Capital como um todo. E, repito, isso tudo é reflexo das coisas que foram mal feitas... Eu sei que o Ministério Público já está investigando, e precisa ir a fundo mesmo. A impressão que eu tenho é que, se fosse fazer uma discussão pública, não ia dar tempo de fazer a concessão na administração Chico Galindo. Então, eles fizeram tudo isso a toque de caixa, tudo envolto em muito mistério. Veja bem, o prefeito viaja e deixa para o presidente da Câmara assinar a concessão. Aí vem uma decisão judicial e todos saem desesperados para assinar o contrato antes da prefeitura ser notificada para dizer: ‘quando eu abri o envelope eu ainda não tinha sido notificado’. São coisas muito estranhas".
UNIC E PARENTES "AJUDANDO" CHICO AFUNDAR CUIABÁ: "Da Saúde, quem cuida atualmente é o sobrinho dele [Lamartine Godoy], que já foi secretário de Governo, de Infraestrutura, já foi tudo"
"É um equívoco a forma pela qual o prefeito Chico Galindo administra a cidade. Ele, estranhamente, só confia naqueles que foram funcionários dele na Unic (Universidade de Cuiabá), uma empresa particular. Eles foram levados para dentro da prefeitura, como se em Cuiabá não existissem pessoas competentes para contribuir com a administração. Eu acho que está na hora de mudar esse tipo de situação e dar uma renovada. De buscar pessoas destacadas e competentes na UFMT e em outras instituições. Têm pessoas que podem contribuir muito com a cidade, com idéias e projetos novos e exequíveis. É preciso ousar, experimentar. Isso é da administração. E não apenas lotear, como faz Chico Galindo, as secretarias para parentes, ex-funcionários da Unic, políticos e vereadores... "É um secretariado ruim. Eu diria que o Galindo quer “vacas de presépio” ao seu redor. Por isso escolhe secretários que só dizem amém, que concordam com tudo. Isso não funciona nem na esfera pública, nem na privada. Você pode ser o comandante, mas tem que ter gente mais inteligente, que questiona, que discorda, que contestem. Acho que é forma correta e inteligente de administrar. Agora, o Chico Galindo usa a desconfiança para administrar. Ele só confia naquele grupo que ele trouxe da Unic, que é um grupo particular. Tanto é que centralizou tudo. Da Saúde, quem cuida atualmente é o sobrinho dele [Lamartine Godoy], que já foi secretário de Governo, de Infraestrutura, já foi tudo. Não sei se ele está lá por competência ou por ser da confiança do prefeito... Um prefeito, aliás, não precisa saber tudo, mas tem que saber comandar. Tem que saber escolher as pessoas certas e competentes para executar políticas públicas. Acho que isso é um equívoco que tem ocorrido. Até secretário importado de São Paulo ele trouxe – e não deu em nada".
WILSON SANTOS ABANDONOU CUIABÁ E DEIXOU UMA HERANÇA MALDITA: CHICO GALINDO
"O Wilson (Santos) priorizou seu projeto pessoal claramente, o de usar Cuiabá como ‘trampolim’ para tentar ser governador do Estado. Deu no que deu... É o PAC que empacou, a cidade foi abandonada porque o projeto prioritário não era o de governar Cuiabá. Só a conta ficou para o povo de Cuiabá pagar, tendo que suportar a herança chamada Chico Galindo".
DORILÊO LEAL PERDE PACIÊNCIA, DEIXA POSTURA PACIFISTA DE LADO, "BOTA BOCA NO TROMBONE" E DETONA GESTÕES DE CHICO GALINDO E WILSON SANTOS
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Duro, verdadeiro, sem papas na língua, o empresário Dorilêo Leal concedeu neste sábado uma entrevista longa e bombástica ao site Mídia News. Fez revelações assombrosas. Confira alguns trechos:
Mayke Toscano/Hipernotícias |
Dorileo Leal, sem papas na língua e detonando Chico Galindo |
MESTRE E DISCÍPULO TRAMANDO, TRAINDO CUIABÁ E CUIABANOS: "A dupla Wilson Santos e Chico Galindo foi uma das piores que Cuiabá já experimentou em sua história... Dou nota 2, ou 3, no máximo"
"A situação é crítica, muito crítica. Infelizmente, Cuiabá, já há algum tempo, vive uma verdadeira agenda negativa. Um baixo astral. Parece que as pessoas até perderam a autoestima pela nossa cidade. É a buraqueira que se instala, a indústria do tapa-buraco que todo o ano tapa e destapa. É o mato, que na época da chuva invade a cidade. A periferia da cidade é uma vergonha. Se há insatisfação com o centro da cidade, onde a gente transita mais, a situação da periferia é vergonhosa. É desumano o que se faz com os bairros de Cuiabá e sua população. Na época da seca, a poeira invade as casas, na época da chuva, a lama invade as casas. A pessoa não tem autoestima. Não consegue cuidar dos próprios bens que tem em casa. Não bastasse isso, as pessoas não têm saneamento básico, não têm esgoto, não têm água, área de lazer, enfim, é um abandono total. Isso é horrível. Então é preciso ter uma ação muito forte de infraestrutura porque isso reflete em outros ganhos do município. Se você resolver o problema de água e esgoto, e o problema de infraestrutura, com pavimentação asfáltica, você vai economizar na saúde. Vai diminuir a questão da violência, porque tem bairro que até a polícia não consegue andar. Quando há um crime, o bandido foge a pé porque a viatura não consegue andar nos bairros. A saúde em Cuiabá requer urgência e emergência, todos nós sabemos os problemas que a população vive no dia-a-dia. Então acho que vai ser preciso muito trabalho, muita seriedade, muita honestidade com os recursos que a prefeitura tem para poder fazer do limão uma limonada e, aí sim, dar um novo rumo para Cuiabá. Mas, hoje, infelizmente, temos uma cidade muito mal amada e sacaneada... Ele é muito rejeitado; dou nota 2, ou 3, no máximo. Até porque ele não está fazendo nada para merecer mais do que isso. Analisando em perspectiva, a dupla Wilson Santos e Chico Galindo foi uma das piores que Cuiabá já experimentou em sua história. A população acreditou muito que Cuiabá pudesse avançar. Mas, infelizmente, o sentimento de Cuiabá é de que ela foi traída em sua confiança".
SACANAGEM GROSSA CONTRA A CAPITAL: "Sou contra a forma como foi feita a venda da Sanecap. Às escuras, na calada da madrugada, às pressas, no atropelo de decisões judiciais. Enfim, um desespero, uma fixação para se vender o patrimônio público, e sempre com o discurso simplista de que privatizar vai ser bom"
"Tudo o que ele faz é sem planejamento e improvisado. O Galindo, aliás, não deveria nem estar na Prefeitura de Cuiabá. Aliás, acho que nem ele sonhou em chegar a ser prefeito da Capital. Ele foi deputado eleito sem uma expressiva votação e que acabou, por outros motivos, virando vice de Wilson Santos. Ele é a herança que Cuiabá teve de Wilson Santos. É só ouvir a opinião pública. E ele não assumiu a prefeitura ontem, como alguns tentam dar a entender. O Galindo está aí há dois anos. Assumiu em março de 2010. É preciso ressaltar isso, porque senão fica parecendo que ele assumiu ontem. Ele está há mais de dois anos aí e os problemas só pioraram, praticamente nada foi resolvido. Eu acho que ele vai carregar para o resto da vida, da sua história política dele, essa forma como ele vendeu o maior patrimônio que a prefeitura tinha, que é a Sanecap [Companhia de Saneamento da Capital]... Quero deixar claro que eu não sou contra a concessão ou privatização. Eu acho que o modelo a ser escolhido tem que ser aquele que funcione e que atenda às necessidades da população. Agora, sou contra a forma como foi feita a venda da Sanecap. Às escuras, na calada da madrugada, às pressas, no atropelo de decisões judiciais. Enfim, um desespero, uma fixação para se vender o patrimônio público, e sempre com o discurso simplista de que privatizar vai ser bom. Ora, se é bom, vamos discutir com a sociedade, de forma clara e transparente... Vamos chamar os segmentos organizados e mostrar a realidade da empresa e dizer por que está se privatizando. Vamos fazer uma discussão pública de verdade. Mas não, tudo foi feito no atropelo. E digo mais: o que é feito às pressas e às escondidas sugere dúvidas de correção, de honestidade naquilo que está sendo feito. Então eu, particularmente, condeno a forma como foi conduzido o processo. Para se fazer a venda de uma empresa como a Sanecap, você tem que ter legitimidade... A administração Chico Galindo não foi referendada pelo povo para vender a Sanecap. Ele foi eleito como vice do senhor Wilson Santos, mas no programa de governo do Wilson, que foi aprovado pela sociedade nas urnas, não dizia que iriam vender – ou entregar - a Sanecap. Então, o Galindo não tem legitimidade para fazer essa concessão, já que ela não foi discutida com a população. A administração do Galindo não tinha legitimidade para vender esse patrimônio, que é dos cuiabanos, que é da cidade. Além do que, a cidade tinha disponível R$ 380 milhões do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal]. E vou dizer, agora como empresário: eu nunca vi ninguém desvalorizar um patrimônio para, depois, vende-lo. Pelo contrário, você valoriza, conserta, põe no rumo certo, mostra que é uma empresa rentável para poder vender. Aqui foi o contrário, fizeram campanhas para mostrar que a Sanecap era um caos, que a empresa estava falida. Ou seja, desvalorizaram o máximo para poder vendê-la. O Galindo poderia pegar os recursos do PAC, aplicá-lo na cidade, melhorar a questão de água e esgoto da cidade e valorizar a Sanecap. Depois disso, de forma transparente, poderia dizer para a sociedade: não é função do Poder Público tocar isso aqui, por isso vamos fazer uma concessão. Ia vender a empresa de forma correta e receberia muitos recursos para resolver outros problemas. Mas fizeram justamente o contrário, e de forma suspeita, numa concorrência misteriosa, porque uma empresa do porte da Sanecap, não ter concorrência, é difícil de entender. Eu acho que esse processo não foi muito bem investigado, principalmente pelo Ministério Público. A Câmara de Vereadores foi omissa e conivente com todo o processo. Então, o cidadão cuiabano ficou muito desamparado".
MARACUTAIA, TRAMBIQUE E SAFADEZA NA ENTREGA DA SANECAP A "PREÇO DE BANANA: "Fala-se que vendeu por R$ 500 milhões, mas vai entrar no cofre da prefeitura cento e poucos. Aí, a dívida de cento e dez, cento e vinte milhões com a Cemat está na conta da prefeitura, não está na conta do concessionário"
"Quem adquiriu o direito de tocar a água e o esgoto vai nadar de braçada e ganhar muito dinheiro aqui em Cuiabá. E é uma coisa estranha. Fala-se que vendeu por R$ 500 milhões, mas vai entrar no cofre da prefeitura cento e poucos. Aí, a dívida de cento e dez, cento e vinte milhões com a Cemat está na conta da prefeitura, não está na conta do concessionário. Quer dizer, nós, cidadãos cuiabanos, é que vamos pagar essa conta, essa dívida que era da Sanecap... Um negócio muito estranho. Mas acho que o Chico Galindo está pagando esse preço, de ter conduzido a coisa desta forma. O resultado é o que estamos vendo: greve dos servidores da Sanecap e falta de água na cidade. Se ele tivesse conduzido o processo de forma transparente, chamando os sindicatos, os segmentos organizados, o Ministério Público, para ver, de modo transparente, como é que foi feito o negócio, hoje não estaria tendo essa reação negativa na cidade. O pior é que a população, mais uma vez, está pagando o preço pela incompetência alheia. Mas isso, absurdamente, já virou normal: quem paga o preço pelos desmandos, pelo abandono, são os cidadãos que moram aqui. Cuiabá não parece uma Capital que vai receber a Copa do Mundo daqui a dois anos. Corremos o risco de passar vergonha, quer seja pela péssima qualidade dos serviços apresentados, ou pela condição que se encontra nossa Capital como um todo. E, repito, isso tudo é reflexo das coisas que foram mal feitas... Eu sei que o Ministério Público já está investigando, e precisa ir a fundo mesmo. A impressão que eu tenho é que, se fosse fazer uma discussão pública, não ia dar tempo de fazer a concessão na administração Chico Galindo. Então, eles fizeram tudo isso a toque de caixa, tudo envolto em muito mistério. Veja bem, o prefeito viaja e deixa para o presidente da Câmara assinar a concessão. Aí vem uma decisão judicial e todos saem desesperados para assinar o contrato antes da prefeitura ser notificada para dizer: ‘quando eu abri o envelope eu ainda não tinha sido notificado’. São coisas muito estranhas".
UNIC E PARENTES "AJUDANDO" CHICO AFUNDAR CUIABÁ: "Da Saúde, quem cuida atualmente é o sobrinho dele [Lamartine Godoy], que já foi secretário de Governo, de Infraestrutura, já foi tudo"
"É um equívoco a forma pela qual o prefeito Chico Galindo administra a cidade. Ele, estranhamente, só confia naqueles que foram funcionários dele na Unic (Universidade de Cuiabá), uma empresa particular. Eles foram levados para dentro da prefeitura, como se em Cuiabá não existissem pessoas competentes para contribuir com a administração. Eu acho que está na hora de mudar esse tipo de situação e dar uma renovada. De buscar pessoas destacadas e competentes na UFMT e em outras instituições. Têm pessoas que podem contribuir muito com a cidade, com idéias e projetos novos e exequíveis. É preciso ousar, experimentar. Isso é da administração. E não apenas lotear, como faz Chico Galindo, as secretarias para parentes, ex-funcionários da Unic, políticos e vereadores... "É um secretariado ruim. Eu diria que o Galindo quer “vacas de presépio” ao seu redor. Por isso escolhe secretários que só dizem amém, que concordam com tudo. Isso não funciona nem na esfera pública, nem na privada. Você pode ser o comandante, mas tem que ter gente mais inteligente, que questiona, que discorda, que contestem. Acho que é forma correta e inteligente de administrar. Agora, o Chico Galindo usa a desconfiança para administrar. Ele só confia naquele grupo que ele trouxe da Unic, que é um grupo particular. Tanto é que centralizou tudo. Da Saúde, quem cuida atualmente é o sobrinho dele [Lamartine Godoy], que já foi secretário de Governo, de Infraestrutura, já foi tudo. Não sei se ele está lá por competência ou por ser da confiança do prefeito... Um prefeito, aliás, não precisa saber tudo, mas tem que saber comandar. Tem que saber escolher as pessoas certas e competentes para executar políticas públicas. Acho que isso é um equívoco que tem ocorrido. Até secretário importado de São Paulo ele trouxe – e não deu em nada".
WILSON SANTOS ABANDONOU CUIABÁ E DEIXOU UMA HERANÇA MALDITA: CHICO GALINDO
"O Wilson (Santos) priorizou seu projeto pessoal claramente, o de usar Cuiabá como ‘trampolim’ para tentar ser governador do Estado. Deu no que deu... É o PAC que empacou, a cidade foi abandonada porque o projeto prioritário não era o de governar Cuiabá. Só a conta ficou para o povo de Cuiabá pagar, tendo que suportar a herança chamada Chico Galindo".
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