domingo, 11 de março de 2012

SITE CUIABANO PUBLICA DENÚNCIA CONTRA AL MT PRA LÁ DE "ALIENÍGENA"

O site TURMADOEPA, do competente Bebeto Amador, futuro (ou já é...) secretário de Comunicação do TCE MT, publicou uma denúncia CONTURBADA. Eu, Ely Santantonio, não entendi patavina alguma... Afirmou na matéria que o "Cala Boca" foi de R$ 80 milhões... Não disse para quem ou quais deputados... Se foi suplementação ou algo parecido... Enfim, tudo muito esquisito... Cheirando até os TRAMBIQUES ESTORSIVOS que muitos dos seus colegas considerados "grandes" costumam praticar contra o Governo do Estado, AL, Prefeituras e outras vítimas. CONFIRA:






Um cala a boca de R$ 80 Milhões
A audiência pública na Assembleia Legislativa, com a presença do Secretário de Fazenda e Auditor Geral do Estado para abordar a execução orçamentária do 3º quadrimestre de 2011, que ameaçava desandar pelo escândalo do desfalque na Conta
Única do Estado

Itamar Perenha / Cuiabá-MT (TURMADOEPA)

Salvo as intervenções dos deputados Ademir Brunetto (PT/MT) e Guilherme Maluf (PSDB/MT) que apimentaram um pouco a prestação de contas anódina do Secretário de Fazenda, Edmilson Santos e do Auditor Geral do Estado, José Alves Pereira Filho, pouco se aproveitou do tempo gasto na audiência.

R$ 80 milhões para tranquilizar o ambiente

As explicações das principais figuras responsáveis pela investigação do desfalque, confirmado pelos próprios de 12,9 milhões da Conta Única do Estado e da constatação de 381 milhões de reais sem os devidos registros contábeis, desnudou um esquema de desvio de recursos públicos que remontada aos primórdios de 2003, quando se iniciou a gestão Maggi.

A falta de maiores esclarecimentos escudou-se na determinação de sigilo tanto para as Sindicâncias quanto para um Inquérito Policial que apura enriquecimento ilícito da servidora Magda Curvo, afastada da Coordenação da Conta Única do Estado e responsável pela gestão do Sistema BB PAG, com funcionários terceirizados.

Diversionismo e evasivas


Quer-se fazer crer à sociedade que tais desvios e nesse volume cingiram à ação de servidores terceirizados, sem qualquer vínculo funcional e com capacidade para operarem a Conta de bilhões de reais, mediante senhas e que constituíam a última fase do processo administrativo que culminava na liberação dos pagamentos.

Ora, tais servidores, sem vínculos outros, aproveitaram facilidades que, por certo, vislumbraram em outras oportunidades e cuidaram de “presentear” amigos e parentes com generosas somas sem o cuidado, sequer, de eliminar os rastros das transações em autêntica pixotagem.

Não é crível que seja esse o único móvel dos desvios.

Sem a conclusão das Sindicâncias não se pode dizer que ambas percorrem caminhos, no mínimo estranhos, onde se vislumbra a culpabilização de servidores de 3º escalão como se esses, sem vínculos outros, tivessem capacidade decisória para ordenar tamanho volume de pagamentos indevidos.

Tal direção nos instrumentos investigatórios disponíveis não é condizente com a magnitude e o alongamento no tempo em que os desfalques foram praticados.

Fica nítida a impressão de que, para poupar poderosos, mais uma vez os bagrinhos vão pagar o pato.

Será?

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