sexta-feira, 18 de maio de 2012

CAOS ADMINISTRATIVO
Preocupado com festas e badalações prefeito de VG aplica calote de três meses em professores da rede municipal





Tem uma festa ele tá presente, sorridente. Suas empresas (produtos Zaeli) fatura alto em Mt e noutros Estados. O Auto Shopping Fórmula lhe rende um rio de dinheiro mensalmente. Já como prefeito tem deixado a desejar, incluindo fome e privações aos mestres da rede de ensino municipal, há mais de 3 meses sem ver a cor do dinheiro... Em decorrência do caos, os professores da rede municipal de ensino de Várzea Grande protestaram em frente da Prefeitura, na manhã de hoje (18.05). Os mais de 400 profissionais da Educação, entre professores e funcionários cobram em média três meses de salários que, segundo eles, estão atrasados.

CHEGADO NUM SUPERFATURAMENTO

O prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli (PSD - FOTO), responde por irregularidades “graves” quanto à sua administração frente à Secretaria Municipal de Infraestrutura, em 2010. Os apontamentos são resultados de uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Entre as impropriedades encontradas pela auditoria do TCE estão até pagamentos tidos como “superfaturados”. Relatório aponta irregularidades no contrato entre a empresa Gemini Projetos, Incorporações e Construções Ltda. e a administração municipal, para locação de veículos e equipamentos.

Auditores do TCE constataram serviços contratados com preços incompatíveis com os de mercado. “Pagamento de despesas referentes a bens e serviços em valores superiores ao praticado no mercado e/ou superiores ao contratado – superfaturamento”, consta no relatório das contas anuais da gestão, referente ao exercício de 2010.

Segundo o trabalho do TCE, os valores da frota alugada pela Pasta, com base na tabela estadual para cobrança do IPVA, chegam ao montante de R$ 378.596,00 e o custo anual da locação, com base na medição de mês de dezembro de 2010, é de R$ 876.928,80.

“Ou seja, o valor gasto com a locação daria para adquirir mais de duas vezes a quantidade de veículos locados no ano (…) o que demonstra que a contratação é lesiva para o município”, analisaram os auditores do Tribunal de Contas.

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