quarta-feira, 30 de maio de 2012

"CORONÉIS" ROUBANDO TERRAS CUIABANAS!!!
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TRAMBICÃO MILIONÁRIO CORRENDO SOLTO NAS BARBAS DE CHICO GALINDO,
INCLUINDO 2 SECRETÁRIOS E OUTROS FIGURÕES DO PRIMEIRO ESCALÃO!!!
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Gangue de grã-finos usa áreas com matrículas falsas e nome de empresas para captar mais de R$ 38 milhões em bancos

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(Fonte: Olhar Direto)

A quadrilha de jovens da elite cuiabana, também formada por servidores graduados da Prefeitura de Cuiabá (inclusive do primeiro escalão), por um topógrafo e por funcionários de dois cartórios (um da Capital e outro do interior), acusada de grilagem de terras, teria usado nome de empresas para captar mais de R$ 38 milhões em financiamentos bancários.

Detalhe: os lotes urbanos dados como garantias ao sistema financeiro tinham documentos de uma outra área localizada na divisa de Cuiabá com Chapada dos Guimarães, de 235 hectares, cuja matrícula estaria em nome de José Vaz, segundo apurou a reportagem do Olhar Direto.

"É um caso clássico de falsidade ideológica, em que o documentos de uma área são usados para esquentar uma ou mais áreas. No caso, a quadrilha usou pelo menos três áreas para fazer os empréstimos. O método utilizado foi a escrituração pública de constituição de garantia hipotecária, com a qual a quadrilha conseguir fazer os financiamentos", declarou um especialista que acompanhou um dos golpes da suposta gangue.

Somente em um banco de Cuiabá, o grupo fez três captações, sendo uma de R$ 12,8 milhões, outra de R$ 15 milhões e uma terceira de R$ 10 milhões para a aquisição de dois imóveis localizados em uma área de 42 hectares. O credor da operação foi o Banco BVA S.A., cuja sede é na cidade do Rio de Janeiro.

De acordo com vítimas do esquema, os grileiros usam influência na Prefeitura de Cuiabá para tentar autenticar áreas invadidas. “Eles projetavam os registros de outros imóveis para áreas que foram griladas”, denuncia um proprietário prejudicado pelo esquema.

“De uma hora para outra, entraram no terreno da minha família”, conta uma das vítimas. “É um esquema que tem advogados e a participação de servidores da Prefeitura”, denuncia o dono de um dos terrenos.

"São todos jovens da classe alta, seguramente, pois têm até carros de luxo e ostentam nos principais bares da cidade", relatou uma das fontes ouvidas pelo Olhar Direto.

Um oficial da Polícia Militar que ajudou nas investigações do grupo ressalta que, de fato, trata-se de uma formação de quadrilha, porque as ações e as invasões foram "pensadas, planejadas". No total, de acordo com uma das fontes, a "gangue dos grã-finos" já teria grilado ao menos sete áreas em Cuiabá, inclusive com "fabricação de escrituras e títulos definitivos de posse".

"Outro expediente usado pelo grupo é o deslocamento de matrícula, justamente para esquentar uma área. Isso precisa ser parado urgentemente", apelou uma segunda vítima do esquema.


INFORMAÇÕES ANTERIORES SOBRE O "BIG" TRAMBIQUE

Foto: Reprodução



Uma quadrilha formada por jovens da elite cuiabana, por pelo menos dois servidores públicos graduados da Prefeitura de Cuiabá e funcionários de dois cartórios, sendo um na Capital e outro de um município da região da baixada, está atuando num esquema de grilagem de áreas rurais e no entorno do perímetro urbano, segundo um dos moradores da área.

"São todos jovens da classe alta, seguramente, pois têm até carros de luxo e ostentam nos principais bares da cidade", relatou uma das fontes ouvidas pelo Olhar Direto. Um oficial que ajudou nas investigações do grupo ressalta que, de fato, trata-se de uma formação de quadrilha porque as ações e as invasões foram "pensadas, planejadas".

No total, de acordo com uma das fontes, a "gangue dos grã-finos" já teria grilado ao menos sete áreas em Cuiabá, inclusive com "fabricação de escrituras e títulos definitivos de posse".

"Eles [os membros da suposta quadrilha] usaram o título definitivo [número 22996] de uma área de 235 hectares, localizada na divisa dos municípios de Cuiabá e Chapada [dos Guimarães], para esquentar títulos de outras áreas em Cuiabá. Por isso vamos levar a denúncia ao Ministério Público Estadual ainda neste semana", denuncia um morador da área.

As matrículas esquentadas teriam sido fabricadas por funcionários de dois cartórios, cujos nomes também estão sendo mantidos em sigilo para não atrapalhar na investigação.

"Para garantir o direito às áreas, o grupo chegou a entrar com ações de reintegração de posse e de interdito proibitório, após títulos serem esquentados nos cartórios de forma criminosa", acrescentou uma das vítimas, que teve a área invadida em meados do ano passado.

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