LUCIMAR "RAINHA DO CALOTE"
DÍVIDAS ACUMULADAS, OBRAS PARADAS E MORADORES DE VÁRZEA GRANDE SE SENTEM ABANDONADOS PELA PREFEITA





COM AS CHUVAS, O QUE JÁ ERA RUIM FICOU PIOR NOS BAIRROS EM VG

Eleita em 2016 com maioria esmagadora, hoje, por conta de calotes aplicados em empresas, fornecedores, etc., a prefeita Lucimar Campos vê sua popularidade esvair rapidamente. Obras estão paradas por falta de dinheiro, que alguns dizem estar sendo usado para calar vereadores e se manter no cargo.  Moradores estão revoltados coma a situação precária da maioria dos bairros de Várzea Grande, pela falta de pavimentação asfáltica, rede de esgoto, segurança e falta de água. No Residencial Parque das América, o morador Everaldo Galdinho reclama: “Os serviços essenciais no bairro precisam urgentemente serem melhorados”. Ele frisa que as principais deficiências dizem respeito ao transporte coletivo e a ausência dos serviços dos Correios dado a precariedade das ruas. 

SEM GUARDA MUNICIPAL SOBRAM ASSALTOS

Já Regina Matias do Chapéu do Sol cobra mais segurança no bairro. Segundo a dona de casa vários assaltos a mão armada e furtos estão ocorrendo no ponto final em frente ao Instituto Federal de Mato Grosso(IFMT). A Guarda Municipal, sucateada, nem aparece por lá. Além disso, frisa que é corriqueiro os pequenos assaltos para quem desce do ônibus e seguem para sua casa. “Os bandidos ficam aguardando os alunos saírem no final da aula para irem para suas casas. E nessa hora que eles agem. As residências também têm sido alvo de assaltos. Eles ocorrem quando as pessoas estão chegando a casa. Os bandidos aproveitam para entrarem juntos com os moradores que são feitos de reféns.

VINGANÇA: OBRAS DE WALACE ABANDONADAS

” Katia Filipini Melo reside no Santa Isabel. Ela relata com triste o abandono do posto de saúde que começou a ser construído na gestão do ex-prefeito Walace Guimarães(PMDB) e que agora está abandonado (ASSIM COMO OUTRAS NA CIDADE)  e servindo de abrigo para usuários de drogas. “O pior de toda essa situação é que o posto de saúde fica ao lado da escola estudual do bairro”, desabafa. A falta de segurança também é citada pelo empresário Tiago Názario. Ele reside no bairro Jardim Paula 2 e pontua que os várzea-grandenses estão escravos da bandidagens. “ O trabalhador vive trancado em casa e os bandidos nas ruas, assim é em Várzea grande e principalmente nos bairros. A falta de segurança nos faz reféns dessa classe de pessoas”. 

SÓ ABANDONO E ESCURIDÃO

 Adão reside no bairro Água Vermelha há 25 anos. Ele se queixa da falta de atenção da prefeita Lucimar Campos com o bairro. De acordo com Adão o Água Vermelha está abandonado com falta de infraestrutura, como ruas sem asfalto, iluminação pública precária. Outro fator citado pelo morador é o que bairro está cheio de terrenos baldios que servem de esconderijo para bandidos. No bairro Nova Fronteira Laura Campos, manicure reclama da falta de asfalto, dos terrenos baldios e da falta de água. “Ficamos três a quatro dias sem água. A falta de segurança preocupa a comunidade.  O povo de várzea grande está abandonado”.

COFRE CHEIO: DAE SÓ PENSA EM ARRECADAR

 Zuleica Alves Barreto de reside há mais de 20 anos no Santa Maria II. Na sua concepção, o maior problema do bairro é a falta de asfalto e consta na prefeitura que a localidade é pavimentação. Ela também se queixa da falta de rede de esgoto. Moradores reclamam da distribuição de água no bairro Portal da Amazônia e no Costa Verde. Os contribuintes alegam que há não recebem água regular nas torneiras de casa e que para sobreviver estão comprando caminhão pipa disse um morador do Portal da Amazônia. “Tive que pedir ajuda de familiares para comprar um caminhão pipa, porque estou desempregada e não posso ficar comprando água. Porque pagamos a conta de água e não estamos usando, porque faz tempo que não vem. Pedimos socorro ao DAE, porque não podemos ficar deste jeito. Sem água não fazemos nada em casa, tenho 4 filhos e preciso lavar, cozinhar e tomar banho", relatou o morador. Um funcionário público que não quis se identificar ressaltou que os várzea-grandenses não estão satisfeitos com a gestão da prefeita Lucimar, pois a realidade vivenciada por eles continua a mesma, ou seja, total abandono no poder público.