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quarta-feira, 23 de maio de 2012

NA BASE DE "MARACUJINA"
PASSADO PREOCUPANTE E TENEBROSO PROPORCIONANDO NOITES DE INSÔNIA EM EDER MORAES




Ao mesmo tempo em que o ex-todo poderoso Eder Moraes tenta se livrar o indiciamento como réu no caso maquinários (recorrendo, aliás, ao TRF, onde atua o pai de um dos seus advogados), conforme informa o Olhar Direto nesta quarta (23), fontes policiais de Mato Grosso dão como certo o seu indiciamento no caso cartas de crédito. No mínimo, diz uma fonte da Defaz, Eder deverá ser responsabilizado por ter transferido ao Sindicato dos Agentes de Administração Fazendária (SAAFMT) o cálculo dos valores a serem pagos, o que, por decreto do então governador Blairo Maggi, era sua responsabilidade. O próprio Eder confessou não ter feito os cálculos quando depôs na Defaz, no último dia 8. Sobre o TRF, é relevante a informação de que o mais novo advogado contratado por Eder chama-se Pedro Anísio Mendes, que vem a ser filho do desembargador federal Ítalo Ferreira Mendes.

Edmilson tira corpo fora

O secretário estadual de Fazenda, Edmilson José dos Santos, prestou na tarde desta quarta-feira (23.05), esclarecimento ao delegado Lindomar Toffoli, da Delegacia Fazendária, para as investigações da operação “Cartas Marcadas”. O depoimento foi prestado na sede da Sefaz, no gabinete do secretário. Segundo Toffóli foram constatadas R$ 160 milhões em certidões irregulares, para pagar honorários de advogativos, documentos estes que o secretário de Fazenda alegou não ter passado por ele, e que não tinha conhecimento sobre as tais cartas. O secretário disse em depoimento que nenhuma destas cartas haviam tido o seu aval, e que as mesmas teriam sido emitidas no período em que ele assumia a pasta. O secretário ainda relatou que as cartas estavam passando da Secretaria de Administração direito para Procuradoria do Estado. Segundo o delegado "a legislação reza que qualquer certidão deveria passar pela homologação do secretário de Fazenda. Pelo simples fato do gestor não analisar os documentos e cálculos feitos pelos 250 agentes fazendários já é uma irregularidade", explicou Toffóli.

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