ELY SANTANTONIO
CURTO&GROSSO
COMPLICADO - A Polícia Federal investiga pagamentos feitos pelo Grupo Bertin - DE MATO GROSSO, envolvido no esquema de financiamento ilegal do PT executado pelo pecuarista José Carlos Bumlai - para o ex-senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA), filho do ex-ministro de Minas e Energia peemedebista Edison Lobão. A força-tarefa da Operação Lava Jato apreendeu num dos escritórios da Bertin documento de cobrança, liberação de pagamento e oito notas promissórias de R$ 1 milhão cada, com vencimentos entre agosto de 2014 e maio deste ano.DÓIA, O TRAIDOR - O Ministério Público Estadual (MPE) assinou, em 1 de dezembro do ano passado, um acordo de colaboração premiada com o ex-presidente do Detran-MT, Teodoro Moreira Lopes, o Dóia. O documento prevê que o ex-gestor da autarquia seja afastado do polo passivo da ação penal que será proposta, ou obtenha redução da pena privativa de liberdade (de um terço a dois terços), ou o perdão judicial por crimes cometidos na autarquia (QUE NÃO FORAM POUCOS - ESTÁ MILIONÁRIO).
No ano passado, Dóia prestou pelo menos cinco longos depoimentos ao MPE, onde revelou detalhes dos esquemas de corrupção, com distribuição de propina a deputados estaduais, assessores políticos ligados ao ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e empresários, entre outros. Ele presidiu a autarquia entre 2007 e 2013 e teria coordenado os alegados esquemas, com desvios que chegariam a R$ 1 milhão mensais. E está ferrando com a vida, dentre outros, do seu amigo e protetor Mauro Savi. WILSON ESTÁ DANDO- Bastante mudado depois que grudou no saco de Rosinha Taques. deputado Wilson Franguinha agora também está DANDO, e muito... Chá de cadeira em velhos amigos! LADROAGEM DESCARADA, MARMELADA, ALDO LOCATELLI, MÁFIA DOS COMBUSTÍVEIS E ESQUEMA MILIONÁRIO - Como anteriormente denunciado diversas vezes aqui e no semanário Diário do Povo (em férias coletivas por excesso de grana), desde a campanha eleitoral, de santo o governador Pedro Rosinha Taques só tem o nome. "Ajojado" a Aldo Locatelli e outros capos mafiosos que imperam em Mato Grosso, tem nhapado e deixado nhapar a vontade, superando Silval (na cadeia) e Blairo (só de jatinho, numa boa ) . Um escandaloso exemplo: Pela primeira vez na história das concorrências públicas, um governo chama as empresas perdedoras no processo licitatório e inabilita, de maneira inexplicável, a empresa que venceu o certame, com uma proposta R$ 4,5 milhões mais barata. O fato aconteceu em Mato Grosso, governado pelo dito legalista Pedro Taques, oriundo do Ministério Público e portanto conhecedor das Leis, num contrato de R$ 143 milhões para aquisição de combustíveis para a frota do estado.
O responsável pelo indício de peculato é o Secretário de Estado de Gestão, Júlio Cézar Modesto dos Santos, que passou por cima de um parecer jurídico após este ter desabilitado seis das sete empresas concorrentes, usando um mesmo argumento, de que elas não atendiam um dos itens do edital.
A empresa carimbada para vencer seria o grupo Marmeleiro Auto Posto LTDA, (com escancaradas ramificações locatelistas) . Como a licitação foi uma lambança total, o governo desabilitou todas as empresas e contratou a Marmeleiro através de um aditivo de R$ 41 milhões, publicado na quarta (06/01).O detalhe é que esses 41 milhões é referente ainda ao combustível licitado no apagar das luzes do governo Silval Barbosa, em dezembro de 2014, que era de R$ 71 milhões, e foi alvo de todo tipo de denuncismo e auditoria. Grosso modo, o governo Taques estava usando o combustível que o governo Silval comprou, e quando percebeu isso mandou parar as auditorias sobre aquela licitação e ainda recontratou a empresa acusada.
?Para demonstração de total falta de controle, o próprio governo publicou na página oficial, em reportagem assinada por Simone Ishizuza, assessora da Sinfra, que a nova gestão estava gastando uma média de R$ 657 mil reais ao mês com combustíveis. A matéria criticava o governo anterior por gastar R$ 4,4 milhões. A questão que se impõe é clara: Se o governo atual estava fazendo uma economia de 85% em combustível, porque fez uma licitação 200% mais alta?
Segundo falas oficiais, o governo atual teria economizado R$ 34,3 milhões em combustíveis somente nos nove primeiro meses de gestão. Portanto, não gastou todo o combustível licitado em dezembro de 2014 pelo governo passado. E ao final do primeiro ano de mandato, estranhamente, teve que aditivar a própria empresa fornecedora para dar sequência ao contrato anterior, uma lambança oficial. Grande parte dos combustíveis adquiridos pelo estado seriam supostamente para utilizar nas chamadas ‘Equipe Sinfra’, que dão manutenção nas estradas. Isso significa que as máquinas do estado não trabalharam em 2015, e o resultado claro são estradas esburacadas e atoleiros. A economicidade, neste caso, não é sinônimo de eficiência, e sim de que a equipe de estradas simplesmente está parada.
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