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sexta-feira, 5 de junho de 2020

O BOTECO

Gordinho,
serelepe,
não para
de contar
dinheiro...

Dinheiro dele,
do boteco dele.

Pinga, cigarro,
cerveja,
bolacha,
quase de tudo 
ali se acha.

Certo dia,
sem esperar,
forte dor no peito
fez tudo acabar.

Morreu
o gordinho,
fechou o boteco
e tudo virou cacareco
naquilo que era
um alegre lugar.

(ELY SANTANTONIO)

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