PF "senta" em inquérito que investiga Mauro Mendes por fraude de R$ 700 milhões
A Polícia Federal de Cuiabá ainda não concluiu um inquérito criminal instaurado em 2013 que apura a participação de Mauro Mendes (DEM) e de outras pessoas, em um leilão de uma mineradora que, segundo o Ministério Público, foi fraudado em até R$ 700 milhões para ser direcionada ao grupo empresarial do atual governador de Mato Grosso.
Mauro e outras quatro pessoas já são réus em uma ação civil pública, movida em 2014, pelo MPF, que pede a condenação de todos por improbidade administrativa. Mas, na esfera criminal, o governador conta com a letargia da Polícia Federal.
Curiosamente, o ex-juiz trabalhista Luis Aparecido Torres e um corretor de móveis já foram indiciados pela PF, denunciados pelo MPF e estão respondendo a uma ação por lavagem de dinheiro envolvendo os mesmos fatos.
Neste caso, a ação já está conclusa para sentença e corre na 7ª Vara da Justiça Federal de Cuiabá, sob os cuidados do juiz Paulo Sodré.
Enquanto isso, Mauro Mendes e os outros investigados seguem impunes graças à letargia da Polícia Federal em concluir o inquérito.
Com a demora, os crimes investigados podem prescrever e beneficiar os suspeitos, já que o leilão objeto da apuração ocorreu em 2009.
Na PF, a investigação estaria nas mãos do delegado Wilson Rodrigues.
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