CAOS NO TRATAMENTO DA COVID EM CUIABÁ?
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FALTA MEDICAMENTOS NO PRONTO SOCORRO E UPAs
Hospital de Referência para tratamento de pessoas com covid-19 na Capital, volta a enfrentar nova falta de insumos. A denúncia é feita por servidores do antigo pronto-socorro e também de unidades de pronto atendimento (UPA) que recebem pacientes que testaram positivo para o coronavírus. Um dos setores que sofre com a falta de material para trabalhar é o de banco de sangue. O fato é reforçado em uma comunicação interna (04/2021) do dia 17 de maio.
O documento frisa que a situação já foi comunicada em 15 de março, mas, 32 dias depois, ainda não havia solução. “Hoje, o referido setor se encontra sem tubos para coleta de amostras de sangue dos pacientes (…) sem ponteiras (…) para a realização dos testes pré transfusionais”, elenca o texto, que indica ainda a reutilização das ponteiras descartáveis.
“Estamos, inadequadamente, reutilizando-as”, frisa. O encaminhamento da Coordenação da Enfermagem solicita a compra do materiportagem do dia 14 de abril. Para contornar o problema, a alimentação dos pacientes era feita com sonal em caráter de urgência. “Reitero que sem tais, torna-se impossível a liberação de bolsas de sangue para pacientes”, pontua o texto.
A mesma cobrança foi apresentada pela farmácia do hospital a coordenação e superintendência administrativa. Nos dias seguintes, 18 e 19, foram enviadas à Secretaria Municipal de Saúde novas CIs indicando o estoque zerado ou insuficiente de vários insumos, que vão desde material para curativo a medicações para os pacientes.
A fita microporosa, por exemplo, não tem em estoque, assim como as toucas descartáveis. Dentre os medicamentos necessários e que não constam mais na farmácia do hospital estão a heparina sódica e a enoxaparina, que atuam na prevenção da formação de trombos; metadona, um analgésico, entre outros.
Até mesmo a sonda nasoenteral continua em falta, como relatado em redas ureterais improvisadas. Esse uso inapropriado pode acarretar em fístulas, ou seja, um canal patológico.
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