Preso e já escanteado sob a acusação de participar de um esquema de propinas na Seduc, no primeiro ano da gestão Pedro Taques (PSDB), o ex-secretário Permínio Pinto começa a mostrar atalhos que levam ao CAIXA II da campanha de 2014. Risse nesta quinta-feira (15), em depoimento à juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital, que o empresário Alan Malouf o procurou, antes da posse, em 2014. "Ele me recebeu no escritório dele, se apresentou, disse que tinha sido o coordenador financeiro das eleições de 2014 (de Taques) e tinha participado da minha indicação para a Seduc. E aí, já como secretário, ele voltou a me procurar para ir ao escritório dele, anexo ao buffet, e assim eu o fiz", disse Permínio. "Ele me apresentou ao Giovani Guizardi [réu confesso no esquema e delator], fez algumas ponderações, inclusive que tinha feito investimentos consideráveis na campanha eleitoral e que precisava ser ressarcido. Nesse mesmo dia, ele e o Giovani me apresentaram um plano para que o Giovani pudesse procurar os empresários prestadores de serviço da Seduc e pedir a eles parte dos seus lucros", afirmou.
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