"Operação ABAFA" para brindar GOVERNADOR
ASSUSTADO, PREOCUPADO, ALAN MALOUF SE REUNIU NO PALÁCIO PAIAGUAIS COM O GOVERNADOR PEDRO TAQUES E SEU PRIMO SECRETÁRIO PAULO TAQUES, QUE GARANTIRAM: "FIQUE TRANQUILO. VAMOS RESOLVER TUDO!"
Fosse em outro Estado ou fora do Brasil, Pedro Taques e TUCANALHAS que o assessoram já estariam mofando na cadeia... Aqui, com "canetas" nas mãos, bajulados, acariciados, "amamentados" e "amamentando", são intocáveis enquanto titulares de cadeiras no Paiaguás. Bomba das bombas, homem de confiança, arrecadador de propinas e dos mais próximos amigos interlocutores do governador Pedro Taques , o empresário Alan Malouf complicou a vida do governante em recente depoimento que prestou ao Ministério Público do estado.
Malouf revelou ter recebido R$ 260 mil em dinheiro vivo de um esquema de fraude na Secretaria de Educação, em que empresários com contratos na pasta repassavam para políticos e funcionários públicos parte do dinheiro que recebiam.
O dinheiro seria uma maneira de ele reaver os recursos que doou, por caixa dois, à campanha de Pedro Taques em 2014.
O depoimento encrenca um pouco mais Taques porque outro empresário com participação no esquema, Giovani Guizardi, disse o mesmo em sua delação premiada.
Eis um trecho do depoimento de Malouf:
"(...) que, logo após a prisão de Giovani e após se inteirar dos detalhes, ligou os fatos da prisão de Giovani aos negócios ilícitos na Secretaria de Educação; que ficou muito preocupado com a prisão e se direcionou a conversar com o governador Pedro Taques, oportunidade em que teria enviado uma mensagem ao governador e este indicou que comparecesse no palácio; que, no palácio, encontrou-se com o governador Pedro Taques e Paulo Taques (primo do governador e secretário da Casa Civil), e disse aos mesmos que Giovani Guizardi teria dado apoio econômico à campanha no valor de R$ 200 mil sem declaração oficial, o que era de conhecimento do governador e de Paulo Taques, e relatou também a ambos que havia recebido uma devolução de valores de Giovani, oriundo do esquema que estava sendo descoberto na operação, que o interrogando se recorda que tanto o governador quanto o secretário de Estado disseram que 'iriam dar um jeito de resolver' (...)". Mesmo que tudo, aparentemente ou seguramente acabe em "pizza", para não esquentar o rabicó na prisão, Malouf promete entregar mais (caso não ocorra intervenção superior!) em sua delação premiada, em negociação com o Ministério Público de Mato Grosso — e com o MPF.
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