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terça-feira, 24 de abril de 2012

DE OLHO NOS ASSALTOS AOS COFRES DO ESTADO
JUIZ ACATA DENÚNCIA DE TRADICIONAL EMPRESA CUIABANA E MANDA "PRO BREJO" INTENÇÃO DA "GANG DO BARBOSA" DE BOTAR AS MÃOS NOS MILHÕES LIBERADOS PARA AS OBRAS DO VLT EM CUIABÁ
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CONSTRUTORA SUSPEITOU DE "ACERTOS" e "MARACUTAIAS" PARA BENEFICIAR "MAMADORES" INTIMAMENTE LIGADOS AO GOVERNADOR SILVAL BARBOSA

Charge: Cofre Público




O juiz da 5ª Vara Especializada de Fazenda Pública, Paulo Márcio Soares, decidiu suspender a Concorrência Pública para contratação de uma empresa para construção do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ente Cuiabá e Várzea Grande. A decisão foi tomada na última sexta-feira, dia 20. Mantida em sigilo absoluto pela imprensa "castrada" e, só nesta terça (24), autorizada sua divulgação. O mandado de segurança que originou a decisão do magistrado foi elaborado pela empresa Engeglobal Construções Ltda que alegou que o certame licitatório de cerca de R$ 1,2 bilhão está "viciado" e restringue a participação de empresas diante de cláusulas que impedem o caráter técnico. A Engeglobal também solicitou a reabertura da licitação diante da mudança de abertura dos envelopes com as propostas que está sendo por RDC (Regime Diferenciado de Contratações).No seu despacho o juiz lembrou que a alteração foi publicada em 28 de março e a resolução determinava o prazo de pelo menos 30 dias antes da data prevista para abertura dos envelopes para a apresentação de documentos de empresas estrangeiras, sendo que o certame foi marcado para 23 de abril. “Pergunta-se: como as empresas estrangeiras, eventualmente interessadas em participar da licitação, conseguirão cumprir com o prazo da resolução do Confea?”, questiona em outro trecho. Vale destacar, contudo, que um dia antes da decisão, 19 de abril, o Governo prorrogou a abertura dos envelopes para 15 de maio. Dessa forma, garante que o impetrado, ao modificar o edital, sem tempo oportuno para seu cumprimento, além de ferir dispositivos legais, contraria o próprio objeto da licitação, que é o de selecionar a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse. Segundo Paulo Márcio, com a omissão, o Executivo também limitou visivelmente a participação a um reduzido número de concorrentes, podendo frustrar o caráter competitivo da licitação. De acordo com o procurador geral do Estado, Jenz Prochnow Júnior, o Governo ainda não foi notificado da decisão e por isso não poderia se pronunciar.

Eder Moraes traído, humilhado; e versão fantasiosa para justificar "decapitação"


Horas depois de demitir por telefone o titular da SECOPA, Eder Moraes, sem nenhum clima de velório o governador anunciou para todo Estado a liberação da primeira parcela de R$ 423,7 milhões , de um total de R$ 1,2 bilhão liberado pela Caixa Econômica Federal para as obras do VLT em Cuiabá e VG. Muito dinheiro, muita grana em jogo, confirmando suspeitas do próprio Eder Moraes, ainda na terça (17) de que tinha a cabeça a prêmio não por simples materiazinhas veiculadas num semanário cuiabano, de pouco destaque e leitores, mas por conta de interesses espúrios em cima dos milhões que a partir deste mês (ABRIL) passariam a jorrar para as obras da Copa em Cuiabá. Imputaram ao ex-secretário a bisonha versão de que estaria interessado na vaga doconselheiro do TCE, Alencar Soares, prestes a deixar o Tribunal de Contas. Imaginem o absurdo: deixar uma pasta que movimentará cerca de R$ 4,5 bilhões até 2014, para assumir uma cadeira de "conselheiro", e ainda ter que esperar até o final do ano (época da "colheita gorda" no TCE) quando prefeitos, presidentes de câmara, Mesa Diretora da AL e as "Contas Remendadas" de Silval Barbosa e asseclas serão julgadas pelo "pleno" do "arapuquento e estorquento" Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso... Só se Eder fosse burro ao extremo. E isto ele não é! Pelas conversas de bastidores, alguns deputados, técnicos, secretários de Estado, empresários e até membros do Judiciário não estão medindo consequência para conseguir obter alguma vantagem nesse processo. "O Eder já informou que tem documentos comprovando quem é quem nessa história e que ele não vai servir de bode expiatório. Vai ser na base do ‘bateu, levou’, ou seja para cada ação haverá uma reação”, comentou uma pessoa bastante ligada ao ex-secretário. Por sinal, temendo ser executado em "qieoma de arquivo", Eder Moraes está sendo acompanhado 24 horas por dia por dois agentes federais que fazem a sua segurança. De acordo com gente de dentro da cozinha do ex-secretário, até mesmo seu motorista foi afastado por questão de segurança e toda vez que sai de casa quem dirige o carro é um terceiro agente federal.

Nos subterrâneos das "NEGOCIATAS CABELUDAS" que ocorrem na gestão Silval Barbosa


As ligações perigosas de Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados, vai respingar (e muito!) em Mato Grosso. São vários os envolvimentos da Delta Construções em "negociatas cabeludas" ocorridas na gestão Barbosa. Segundo fonte do Cacetão Cuiabano, em Mato Grosso, no Governo Silval Barbosa, a Polícia Federal, mediante escutas telefônicas autorizadas pela Justiça descobriu um profundo elo de ligação entre a Delta Construções, suas subsidiárias e braços (coleta de lixo, locadora de veículos, etc) com construtoras "vencedoras" de 90 por cento das licitações para obras e serviços no Estado. Na verdade, de fato, ou empresas de fachada, desconhecidas no País, com sede em outros estados da Federação, juridicamente criadas e atuando a serviço da Delta para "legalizar" pregões e licitações nos diversos setores da gestão Silval Barbosa. Usando ainda (de forma bem remunerada) conhecidas empresas regionais para dar um tom de credibilidade e não discriminação aos certames. O forte tem sido asfaltamento de MTs (rodovias sob gestão de Barbosa) no interior do Estado. Segundo escutas da PF, antes das licitações, das aberturas dos envelopes, reuniões são consumadas na Capital, em condomínios luxuosos ou fazendas estrategicamente localizadas na Baixada Cuiabana, para "sacramentação" do nome vencedor do pleito. Uma de cada vez pra não levantar supeitas. E quase sempre as mesmas, participando ativamente das licitações. Mais grave ainda: de acordo com depoimento colhido pelo Ministério Público Federal, e ainda não "vasado" para imprensa, um ex-secretário de Estado revelou, em detalhes (de olho nos benefícios da delação premiada) como se deu a formação de farto CAIXA II usado na campanha de 2010 para reeleger Silval Barbosa ao Governo de MT e sacramentar a vitória de Blairo Maggi ao Senado, pelo PR. No listão, Delta e "afiliadas".

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