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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Rememorando Tiririca, "pior do que tá não fica"
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Há meses sem receber salários integrais, devendo comida nos mercado, vivendo de "esmolas" da população e de prefeitos locais, médicos atuando em cidadezinhas no interior de MT que dependem de repasses do Governo Silval Barbosa e ainda não empreenderam fuga rumo aos grandes centros, cruzam braços e recusam a atender pacientes "em estado grave" até que os CALOTES sejam solucionados. E com razão: falta de tudo nos postos de saúde, de esparadrapo a antibióticos!



O repasse de recursos do Estado para os municípios na área da Saúde não é feito há 8 meses para a maioria dos pequenos municípios interioranos, gerando atraso no salário dos médicos e enfermeiros (alguns ainda tendo sorte de receber parcialmente, indo de vales compras em mercados ou garantia das dívidas contraidas por parte dos gestores locais, outros, desesperados e desesperançosos fazendo as malas e deixando o interior de Mato Grosso). Boa parte dos que ficaram estão cruzando os braços, recusando atendimento aos casos mais graves (primeiros socorros) até mesmo por que em decorrência do CALOTAÇO falta tudo nos postos de saúde, de esparadrapo a antibióticos. Caos total. Entidades de defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e das categorias profissionais denunciaram que pessoas estão morrendo sem conseguir atendimento. A presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Dalva Neves, informou em Cuiabá que os profissionais ficaram sem condições de permanecer nas cidades devido não apenas a falta de pagamento, mas também de contratos que garanta aos médicos e enfermeiros seus direitos trabalhistas. Por conta dos calotes do Barbosa, prefeitos temerosos de arcar com as consequências estão usando "saliva" para consumação de "acordos verbais".

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