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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

CASA CAINDO?
DELATORES LIGADOS A MAFIOSOS NA MIRA DE FEDERAIS TIRAM O SONO DE SILVAL BARBOSA E MAURO MENDES




Há mais de  de 48 horas, segundo fonte do Cacetão Cuiabano, tanto o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), como o governador de MT Silval Barbosa (PMDB) não pregam os olhos. Não dormem direito, com grande insônia após  início da desarticulação de um provável  braço da Organização Criminosa que "mama" desvairadamente nos cofres públicos estaduais. A entrada da Polícia Federal, do MPF e da Justiça Federal na jogada, deixou os PODEROSOS CHEFÕES com o rabo entre as pernas. A coisa é séria, envolvendo desde crimes de agiotagem, formação de CAIXA II nas campanhas de Mendes e Barbosa  a desvios de recursos públicos via contratos fraudulentos (um deles no valor de R$ 9 milhões envolvendo a Prefeitura de Cuiabá) e  livre trânsito de "testas" de Mauro  e Silval em jogadas milionárias com o grupo atingido na operação federal, que estão sendo "mapeadas" pelos federais, graças a farta "entrega" de dois "denunciantes" beneficiados por DELAÇÃO PREMIADA. Nas últimas horas, a cobertura de luxo localizada no condomínio Maison Paris, em Cuiabá, foi alvo de uma ação de busca e apreensão da Polícia Federal na operação “Ararath” contra agiotagem e lavagem de dinheiro , e  pertence ao empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, mais conhecido como Júnior Mendonça, acusado de ser o “bate estaca” – aquele que faz valer a vontade - do que seria um cartel dos combustíveis em Mato Grosso. O apartamento do empresário foi um dos primeiros entre  11 locais em que a Polícia Federal realizou as buscas e apreensões de materiais para coleta de provas na operação. Júnior Mendonça era sócio proprietário da factoring “Globo Fomento Mercantil”, empresa que, segundo a PF, foi usada como fachada para negócios de agiotagem e lavagem de dinheiro. Todas as transações financeiras supostamente ilegais eram movimentadas através de contas da factoring e da rede Amazônia Petróleo. Por enquanto, as investigações detectaram a movimentação ilegal de R$ 500 milhões nos últimos seis anos, mas a quantia pode ser maior. As investigações agora partem para a análise do material coletado em campo e interrogatório dos envolvidos na investigação. “A operação não foi a finalização das investigações. Agora acabou a parte velada e agora vamos para uma nova etapa em que buscamos a obtenção de material probatório”, afirmou o superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Elzio Vicente da Silva. Em 2008, O Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a operação “Madona”, após dez meses de investigação, para desarticular um suposto cartel dos combustíveis em Mato Grosso. A ação resultou em um processo iniciado em 2011 contra 27 pessoas, entre eles Gércio Marcelino, o Júnior Mendonça. Conforme as investigações do Gaeco, Júnior Mendonça utilizava do poder econômico para pressionar os postos de combustíveis que não queriam participar do esquema. Junto com seu pai, Júnior Mendonça também é um dos sócios da rede Amazônia Petróleo. Empresário ligado ao ramo do combustível, já foi dono das extintas empresas Pneu Center e Rodão Center, que ficavam em Várzea Grande. Em 2002 tornou-se sócio do irmão na factoring “Globo Fomento Mercantil”, que encerrou atividades em 2012, com a dissolução da sociedade. Junto do pai, Gércio Marcelino Mendonça, faz parte da Rede Amazônia Petróleo.

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