DELEGADA APONTA PRIMO "NOVELISTA" DO GOVERNADOR PEDRO TAQUES COMO "CABEÇA" DA "OPERAÇÃO GRAMPEADOR" QUE ESCANDALIZOU MT
Querendo não querendo, a delegada Alana Cardoso confessou que incluiu ilegalmente o nome da amante do ex-chefe da casa Civil, Paulo Taques, (apontado por outros envolvidos como principal mentor dos "grampos" que escandalizaram o Estado) a pedido do mesmo. Primo do governador, Paulo elaborou uma versão fantasiosa de que a amante, a publicitária Tatiana Sangalli, estaria querendo assassinar seu primo, o governador do estado, Pedro Taques.
Para fechar o enredo da história, Paulo disse que uma de suas assessoras estava de ‘conluio’ na trama. O primo do governador então mandou a delegada grampear ambas.
Alana não se fez de rogada, e usou os instrumentos do estado para operar o crime de escuta. Ela inseriu os telefones da amante e da assessora de Paulo no bojo da operação Forti, de fevereiro de 2015, por meio do esquema conhecido como 'barriga de aluguel'.
Além de mandar inserir nomes de desafetos políticos, Paulo agia criando versões fantasiosas de estórias para justificar seus crimes. Ele chegou a inventar que até um deputado estadual, Zeca Viana, queria matar o governador, e mandou abrir inclusive inquérito para investigar. Posteriormente o deputado descobriu que o pedido partiu da Casa Civil. Vários crimes de escutas ilegais foram praticados no estado a mando de Paulo Taques, usando o nome do governador, provável principal beneficiário das escutas clandestinas.
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