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sexta-feira, 2 de junho de 2017

UMA AMANTE DE PAULO TAQUES, COMENDADOR JOÃO ARCANJO RIBEIRO E AMEAÇAS DE MORTE AO GOVERNADOR PEDRO TAQUES, NUMA TRAMA DIGNA DE HOLLYWOOD 

A denúncia de  ameaça contra a vida do governador Pedro Taques (PSDB) partiu do próprio primo Paulo Taques, ex-secretário e chefe da Casa Civil. A afirmação foi feita pela delegada Alana Cardoso, em depoimento em 26 de maio ao secretário estadual de Segurança Pública (Sesp), Rogers Jarbas. “Conforme a secretária-adjunta de Inteligência (Sai), o próprio secretário Paulo Taques havia relatado o fato e pedira providências para apuração”, diz trecho do documento.   Alana relata que em março de 2015 foi chamada para ir até a secretaria-adjunta de Inteligência pela então responsável da pasta, delegada Alessandra Saturnino. Segundo ela, Alessandra lhe informou que havia uma ameaça contra a vida do governador, e que precisava ser apurada pela Inteligência da maneira mais discreta possível, “dada a sensibilidade”, pois o secretário da Casa Civil tinha uma amante que estaria mantendo contato com o comendador João Arcanjo Ribeiro, e que possivelmente estaria tramando contra a vida de Taques. Alana diz que inclusive o próprio secretário teria pedido providências. A delegada afirma que devido a urgência dos fatos relatados, foram realizadas ações com agilidade e rapidez, e que neste período foram identificados dois números de telefones que pertenciam à amante , cujo o nome seria Tatiana Sangali Padilha, e o outro da secretária de Paulo Taques, Caroline Mariano dos Santos. “Que dada a urgência do fato, tinha a notícia de que a investigada estaria indo visitar João Arcanjo naqueles dias e que como não havia nenhum documento que pudesse subsidiar a instauração de uma medida cautelar, foi ponderada a possibilidade da inserção dos dois números na Operação Forti, cujo a prorrogação estava sendo promovida, até que pudéssemos instaurar um inquérito", diz trecho do depoimento.. Alana frisa que durante o período das investigações não houve nenhum áudio relevante e que depois se confirmou que não havia nenhuma ameaça contra a vida de Taques, ou contra o secretário da Casa Civil. 

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