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quinta-feira, 8 de março de 2018

ELE SABE TUDO!!
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 RIVA ENTREGA CHEFÕES DA QUADRILHA QUE SAQUEAVA O DETRAN-MT. PRIMO DO GOVERNADOR INTEGRAVA O BANDO!


Em depoimento à Policia Civil, o ex-deputado José Riva afirmou que ouviu do deputado Mauro Savi a informação de que ele dividia o dinheiro da propina, resultante do contrato entre a FDL e o Detran, com o deputado Eduardo Botelho, o ex-deputado federal Pedro Henry e com o ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques. Savi lhe contou que o rateio incluía o atual chefe do Legislativo, Eduardo Botelho (PSB), o ex-deputado federal Pedro Henry e o advogado e ex-secretário de Estado Paulo Taques. Riva foi ouvido no dia 22 de fevereiro pelos delegados Márcio Moreno Vera e Alexandra Fachone, que trabalham na Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz). O ex-deputado foi convidado a depor na condição de testemunha e não figura entre os investigados do esquema de cobrança de propina em um contrato firmado em 2009 pela EIG Mercados (antiga FDL) com a autarquia. Riva afirmou que em 2010 foi procurado por Savi, que teria revelado a ele sua participação em um esquema de propinas no Detran. O parlamentar teria oferecido uma parte no “negócio” para Riva, que alegou aos delegados não ter se interessado e nem procurado novamente por Savi para avançar na concretização dos repasses. Já em 2014, ao ser novamente procurado por Savi, que teria pedido ao hoje ex-deputado dinheiro para financiar sua campanha, Riva negou a ajuda. O argumento usado foi o de que Savi “já recebia muitas propinas do Detran”. Em resposta, Savi teria dito que “as propinas do Detran não ficavam só para ele, eis que tinha que dividi-la com Pedro Henry, Eduardo Botelho e até para Paulo Taques”. A existência do suposto esquema foi revelada no dia 19 de fevereiro, com a deflagração da Operação Bereré, pela Polícia Civil e Ministério Público Estadual. Até o momento, 49 pessoas figuram na condição de investigadas e a Justiça determinou o bloqueio de R$ 27,7 milhões dos suspeitos, montante que os responsáveis pela investigação acreditam terem sido desviados.

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