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quarta-feira, 22 de maio de 2019

REVELAÇÕES COMPROMETEDORAS

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MENSALÃO DE R$ 300 MIL PARA DEPUTADOS DA BASE DE MAURO MENDES, DENÚNCIAS DE CAIXA II E UM SENADOR EMPENHADO EM COLOCAR GOVERNADOR NA CADEIA 





Janaína Riva e Wilson Santos
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Wellington Fagundes e Mauro Mendes, em debate eleitoral


(CONTINUAÇÃO - PARTE II)




Pressionado por colegas parlamentares durante reunião no Palácio Dante de Oliveira, o deputado Wilson Santos (PSDB) abriu o jogo e revelou detalhes da "BOMBA" relativa a dossiê  que incrimina o governador Mauro Mendes (DEM) por uso abusivo de CAIXA II na campanha de 2018, e ainda esmiuçou pormenores atinentes ao "novo Mensalão" que beneficia integrantes da base governista na AL-MT, pago religiosamente em dia a partir de fevereiro deste ano. R$ 300 mil, limpinho, em  dólares e notas de R$ 100 e 50. De acordo com a vontade do "amigo".

Em gravação feita por fonte do Cacetão Cuiabano, Wilson questionou a apreensão, a angústia dos colegas deputados:

- Janaína, Nininho, Max, meus nobres colegas, por que tanto medo e  agressividade? Sempre fui sincero e leal aos meus pares aqui na Assembleia, mesmo quando me oponho a governantes de plantão. E são anos de convívio legislativo. Estou mentindo Romoaldo?

De acordo com relato da fonte, ele continuou:

- Sou filho de cabra macho, um homem que preservava os amigos e companheiros de trabalho. "Seo" Elias, meu pai, foi um agrimensor de extrema honestidade que ajudou a criar dezenas de loteamentos, hoje grandes cidades no interior do Estado, e não pegou um único lote para si próprio ou parentes. Trabalhou na Codemat ao lado de Júlio Campos e Beneditos Canellas, bem antes de serem o políticos famosos que todos conhecem. Morreu pobre, no Amazonas, mas no seu adeus, centenas de amigos ladearam seu caixão para acompanhar o sepultamento. É isso que quero para mim, para meus filhos...


Ainda conforme a fonte, foi bruscamente interrompido por Janaína Riva(MDB), presidente interina da AL-MT, aparentando certa irritação com a "demora" de Santos:

- Wilson, sem querer ser mal educada, vamos ao que interessa. Estamos reunidos aqui para que nos explique essa estória, essas fofocas sobre mensalão, 300 mil reais por mês... Que babaquice é essa?


Ao que o parlamentar tucano foi direto ao ponto:

- Vossa Excelência é a nossa presidente, integra a base do governo mesmo que se esforce para expor o contrário, pois deve obediência ao seu chefe, deputado federal Carlos Bezerra, presidente do seu partido, o MDB, que faz parte, se beneficia deste governo. Vossa Excelência, por sinal vice presidente do mesmo partido,  é também da inteira confiança do deputado Eduardo Botelho, que não esconde admiração por sua pessoa... O mensalão existe? É real? Alguém aqui na sala já o recebeu?... Eu, com absoluta certeza, não!... Vossa Excelência é tão jovem e bonita para ficar irritada. Isto só envelhece!... De qualquer forma, se quer explicações bem detalhadas sobre o assunto, interrogue o seu sogro, o senador Wellington Fagundes, do qual não sou amigo, mas tenho grande admiração. É um homem educadíssimo!

Seguindo relato da fonte, Janaína ficou calada, de olho em mensagens no celular, enquanto Wilson, sem preâmbulos, detalhou que, entre fevereiro e março deste ano, procurado três vezes por um  assessor direto do senador Fagundes, acabou aceitando um encontro aqui na Capital, no Florais do Lago,  num ambiente externo, em área anexa a uma piscina, em ampla e luxuosa residência que soube depois pertencer a um filho do parlamentar, que disputou e perdeu para Mauro Mendes a cadeira de governador em 2018.


Sem rodeios, Fagundes informou que sabia da existência do "Dossiê Taques", e como tinha perdido prazos para entrar com denúncia no TRE-MT, documentos comprobatórios do uso abusivo de CAIXA II por parte do governador eleito, Mauro Mendes, estariam a disposição do deputado. Logo após contagem dos votos e certeza da derrota, o senador contratou uma agência paulista especializada em investigações, fraudes, crimes eleitorais. Para sua surpresa, levantamentos feitos entre as primeiras quinzenas de janeiro e fevereiro apontaram um valor bem distante dos R$ 5,4 milhões apresentados por Mendes em sua prestação de contas ao TRE-MT. E mais: prorrogadas até início de março, as filtragens da agência paulistana detectaram, entre outros absurdos, a existência de um acordão entre o governante e deputados que passaram a integrar sua base na AL-MT, capitaneados pelo presidente Eduardo Botelho (DEM), que, sigilosamente, engordaram poupanças ou quitaram dívidas de campanha passando  a receber partir de fevereiro um  extra mensal de R$ 300 mil, EM DINHEIRO VIVO,  para sustentar as empreitadas governamentais, incluindo aprovação de empréstimos milionários em bancos internacionais, congelamento do RGA para servidores do Executivo, entre várias outras propostas e projetos polêmicos.

(CONTINUA NA PRÓXIMA POSTAGEM)


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