POVO CLAMA POR UM PRESIDENTE LIBERTO DE AMARRAS
ELY SANTANTONIO
Tenho 60 anos. Fui criado numa fazenda às margens do rio Paraguai, no Médio NorteMT. Tive uma infância feliz em meio a mais de 500 garimpeiros que tiravam o sustento nas terras do meu avô Antônio Pinto Figueiredo, pelo lado materno. Criadores de gado, lavradores, todos viviam felizes e com fartura, sem perseguição policial, sem impostos abusivos, sem taxas extorsivas de Detran , Sema, Segurança Pública, Sefaz e outras fontes de trambiques criadas nos Estados para bancar as dezenas de milhares de parasitas que comem, dormem, fingem que trabalham (mais de 90 por cento deles) e todo mês embolsam fortunas que poderiam ser destinadas a obras como estradas, escolas, pontes, creches, etc.
Li uma entrevista do saudoso ex-governador José Fragelli, que governou Mt na década de 70. Nela observou: "Na minha época era fácil governar, concluir grandes obras. Não havia excesso de burocracia e a Assembleia de Mato Grosso, ainda não dividido, tinha menos de 30 funcionários para atender a todos os parlamentares". Hoje são milhares, e a imensa maioria apenas "coçando saco" a espera do final de mês. Isto sem contar os trambiques articulados pelos próprios parlamentares, visando enriquecimento próprio. E por aí seguem demais poderes como TCEs, TJs, habitando palácios suntuosos...
Não a toa, nas cidades por onde passo, nas ruas por onde ando, os mais idosos, aqueles que conheceram o período de prosperidade, legalidade, ordem e respeito aos trabalhadores honestos, clamam abertamente, sonham com o dia em que teremos de volta um presidente não sufocado pelo Congresso Nacional e outras instituições poderosas no País. Pode até ser Dilma, Lula, que já provaram que não tem horror a pobre. Se for um militar, melhor ainda!
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