Ladrões engravatados, sanguessugas do dinheiro público, limpam cofres do Detran enquanto servidores humildes ficam até sem cafezinho e papel higiênico no atendimento diário à população de MT
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Rico, bilionário, governador Silval Barbosa "caga" para reivindicações dos funcionários em greve!
Há vários anos o Detran-MT tem se constituido em "galinha dos ovos de ouro" para ladrões que comandam poderes e pastas no Estado. Na gestão Silval Barbosa (PMDB) não tem sido diferente. Presidentes, diretores, alguns parlamentares e "testas" do governante saem milionários, mesmo quando mandados embora após estouro de algum escândalo. O último, Teodoro Lopes, o Dóia, tinha um fusquinha ao entrar para o órgão, como diretor, assumiu a presidência e hoje não consegue esconder a imensa fortuna em investimentos imobiliários no interior de MT e Capital. Apesar das muitas denúncias sobre as multripas roubalheiras, nenhuma punição.Já os servidores, os mais humildes, sequer cafezinho ou papel higiênico estão tendo a disposição, além lógico, dos salários de fome. Para protestar, na manhã da terça-feira (29), um grupo de 30 servidores do Detran-MT foi à inauguração da ponte sobre o Rio Coxipó - Benedito Figueiredo, no bairro Coophema. Eles cobravam que o governo repasse recursos para a entidade e atendesse as pautas de reivindicações deles. O clima ficou tenso e os trabalhadores começaram a gritar ‘abaixo à repressão’ enquanto o governador dava coletiva sobre a obra. De acordo com o Sinetran-MT, os servidores estão lutando por melhores condições de trabalho. São elas: O DetranNet, sistema de internet da instituição, que vive fora do ar. A reestruturação organizacional da autarquia, com a redução de cargos comissionados e a destinação de 50% para serem exercidos por servidores efetivos; devolução de servidores cedidos para o Detran por prefeituras e outras secretarias que estão ocupando vagas de candidatos classificados; outro concurso público para profissionais não contemplados no último concurso; revogação da lei complementar que terceiriza o setor de vistoria veicular/ambiental; e publicação de uma lei complementar que defina recursos mensais para o Detran poder funcionar.
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