Irmãos Tocantins viram delatores e diminuem pena
Os irmãos advogados Alex e Kleber Tocantins, réus na ação penal decorrente da operação Ararath firmaram acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). A informação foi confirmada pelo juiz Jeferson Schneider, da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, em uma decisão proferida no último dia 11. De 8 passou para 4 anos de reclusão, com uso de tornozeleiras. A ação, que tramita desde outubro de 2014, trata sobre um esquema em que a empresa Hidrapar Engenharia Civil Ltda visando receber créditos relativos a serviços prestados à extinta Sanemat, “ajuntou-se a um engendrado esquema de corrupção”, de acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF). Em 2009, o ex-chefe da casa Civil na gestão de Silval Barbosa (PMDB), Eder Moraes, com a ajuda do ex-procurador João Virgílio do Nascimento, conseguiu a liberação e R$ 19 milhões para pagamento da empresa de engenharia, mesmo a sub-procuradoria do Estado apontando que o valor era superfaturado. O montante, segundo a denúncia, foi transferido para a empresa de advocacia. Dos R$ 19 milhões, a investigação aponta que R$ 5,250 milhões foram transferidos para a empresa Globo Fomento, a fim de quitar dívidas do então vice-governador Silval Barbosa (PMDB) referentes à campanha eleitoral e demais negócios escusos. Já o escritório Tocantins teria ficado com R$ 12 milhões, ou seja, somente R$ 1,750 milhão foi realmente utilizado para pagar a Hidrapar Engenharia.
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