PREÇO DA "GOVERNABILIDADE"
MPE INVESTIGA "MENSALINHO" E OUTRAS IRREGULARIDADES NO GOVERNO LUCIMAR
FONTE: JORNAL INDEPENDENTE
O Ministério Público Estadual (MPE), usando linguajar popular "MONTOU ACAMPAMENTO" no Paço Municipal Júlio Domingos de Campos, sede d a Prefeitura de Várzea Grande, desde que recebeu denúncias do uso de "ESQUEMA PARALELO" para manter a governabilidade da prefeita Lucimar Sacre Campos, ameaçada de perder o cargo desde 2015, quando assumiu pela primeira vez (como segunda mais votada) em lugar do prefeito cassado Wallace Guimarães. Chama atenção a existência de um "MENSALINHO" de R$ 40 mil para "calar vereadores", que receberiam ainda, além dos salários e ajudas de custo, polpudos extras variando de R$ 5 mil a R$ 10 mil por cada sessão "decisiva" para os interesses da gestora várzea-grandense.
Várias tentativas de cassar o seu mandato deram em nada, incluindo votações em aberto na Câmara Municipal, com vitórias esmagadoras da prefeita reeleita em 2016, depois que seu esposo, ex-senador Jayme Campos, considerado rapsa velha na política estadual, "passou a governar o município", segundo fonte deste site. Mesmo assim não tem sido fácil manter a governabilidade. Exemplo disso é a atuação escancarada do MPE, após denúncia explosiva supostamente protocolada por um vereador da BASE, descontente com desacertos contratuais (representa empresas prestadoras de serviços ao Município) e após ser "escrachado" por um assessor da prefeita, sem que ela e nem Jayme tivessem atendido o seu pedido de demitir o rapaz, ocupante da chefia de importante pasta.
E abriu o jogo ao MPE, segundo nossa fonte: "Revelou que há um caixa paralelo para atender às demandas não oficiais, sustentado por dinheiro EXTRA, arrecadado no setor de finanças via impostos diversos, taxas e multas, e que resvalam direto para várias CONTAS SECRETAS, usadas para ATENDIMENTOS EMERGENCIAIS. Não há um controle específico sobre o total arrecadado e, no início do ano, a prefeita demitiu às pressas dois servidores que atuavam no ESQUEMA, mas que estariam usando pequeno percentual da arrecadação abastecedora dos CAIXAS EXTRAS para benefícios próprios. Para evitar complicações, receberam gordas indenizações ao serem mandados embora, em sigilo, além de transferência para pastas originárias no Estado, de onde tinham sido requisitados pela nova gestora".
Consta que o vereador foi habilmente reconduzido à BASE, tentou inutilmente retirar a denúncia do MPE, o que só fez despertar ainda mais as suspeitas dos procuradores estaduais quanto a existência de anormalidades na Prefeitura de Várzea Grande. Agora com a mega arrecadação esperada pelo "Mutirão Fiscal" quando se deu desconto de até 100 por cento em juros, multas e se espera arrecadar mais de R$ 50 milhões em dívidas atrasadas de contribuintes diversos, a vigilância do MPE está redobrada, segundo nossa fonte.
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