Sangue aos borbotões, desvios de milhões e outros mistérios envolvendo Governo Barbosa e Construtora Encomind
A construtora Encomind Engenharia e Comércio e Indústria é um dos principais braços no esquema de lavagem de dinheiro, conforme inquérito da Operação Ararath. Ela é apontada pelo Ministério Público Federal (MPF) como receptora de mais de R$ 100 milhões do governo do Estado, entre 2008 e 2010.
Em fevereiro de 2012 o empresário sócio da Construtora Encomind, uma das maiores do país do ramo, foi encontrado morto com oito facadas no quarto da mansão que mantinha em um condomínio Morro do Chapéu, que fica à margem do lago de Manso, em Chapada dos Guimarães, a pouco mais de 100 quilômetros de Cuiabá.
Carlos Garcia Bernardes, de 62 anos, fundador da construtora, estava caído sob uma poça de sangue. O que antes era apenas uma hipótese de suicídio, mas deixou muita gente em dúvidas, até mesmo as pessoas que o conheciam mais de preto, agora as suspeitas de que ele tenha sido assassinado aumentaram. Não apenas pelas oito punhaladas, uma delas atravessou a língua, outras no peito, que atingiu o coração e varou nas costas e uma na nuca inclusive uma ou duas pelas costas, fato quase impossível, segundo a Polícia, mas agora pela citação de seu nome na “Operação Ararath”, envolvendo pagamentos de mais de R$ 112 milhões, dinheiro da época - hoje, mais de R$ 180 milhões corrigidos – pagos de maneira suspeita pelo Governo do Estado para a empresa Encomind Engenharia, Comércio e Indústria Ltda.
As investigações mostraram que pelo menos R$ 11 milhões foram transferidos da conta da Encomind para as empresas Amazônia Petróleo e Globo Fomento Mercantil, das quais Júnior Mendonça, pivô da Operação, é dono. Ele, no entanto, assumiu aos agentes nunca ter realizado negócios ou empréstimos com a construtora.
O empresário Júnior Mendonça informou à PF ter feito empréstimos a Silval Barbosa (PMDB) e Blairo Maggi (PR) a mando do ex-secretário Eder Moraes. O delator operacionalizava um esquema "conta-corrente", conforme classifica a Procuradoria.
O sistema de débitos era amortizado por créditos oriundos de várias empresas, entre elas a Encomind. “Foi utilizado um engenhoso esquema para ocultar a origem e natureza dos recursos utilizados para pagamento dos empréstimos (...), havendo indícios de que os recursos empregados nesse esquema sejam resultado de desvios de recursos públicos de Mato Grosso”, diz trecho da denúncia.
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Éder sai prisão e promete contar tudo que sabe sobre roubalheiras e lavagem de dinheiro em Mato Grosso
O ex-secretário de Fazenda, Casa Civil e Copa de Mato Grosso, Éder Moraes Dias, já está em liberdade. Após ficar preso por nove dias, ele deixou hoje às 00h30 o complexto penintenciário da Papuda, em Brasília, e retorna ainda nesta sexta-feira a Cuiabá. O executivo foi preso no dia 20 durante a quinta fase da "Operação Ararath" que investiga um esquema de lavagem de centena de milhões de reais através de postos de gasolina e factorings. Éder é tido como peça-chave na investigação da Polícia Federal e teve uma série de ações ilegais delatadas pelo empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o "Júnior Mendonça". Éder Moraes deve conceder uma entrevista coletiva para explicar o motivo da sua detenção, quando promete graves revelações. Ele também deve retomar imediatamente a rotina como apresentador de televisão do programa "Fatos e Versões" e também do Mixto Esporte Clube. O executivo é pré-candidato a deputado pelo PMDB. Ele já decidiu que irá manter o projeto político. Inicialmente, havia uma dúvida sobre quanto tempo Éder Moraes ainda continuaria preso após a decisão de Dias Toffolli. No entanto, o advogado José Eduardo Alckmin informou na quinta que o ex-secretário seria solto, pois a decisão do STF anulava automaticamente o outro mandado de prisão expedido pelo juiz federal Jefferson Schneider, que mantém o bloqueio dos bens do ex-secretário.
O ex-secretário de Fazenda, Casa Civil e Copa de Mato Grosso, Éder Moraes Dias, já está em liberdade. Após ficar preso por nove dias, ele deixou hoje às 00h30 o complexto penintenciário da Papuda, em Brasília, e retorna ainda nesta sexta-feira a Cuiabá. O executivo foi preso no dia 20 durante a quinta fase da "Operação Ararath" que investiga um esquema de lavagem de centena de milhões de reais através de postos de gasolina e factorings. Éder é tido como peça-chave na investigação da Polícia Federal e teve uma série de ações ilegais delatadas pelo empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o "Júnior Mendonça". Éder Moraes deve conceder uma entrevista coletiva para explicar o motivo da sua detenção, quando promete graves revelações. Ele também deve retomar imediatamente a rotina como apresentador de televisão do programa "Fatos e Versões" e também do Mixto Esporte Clube. O executivo é pré-candidato a deputado pelo PMDB. Ele já decidiu que irá manter o projeto político. Inicialmente, havia uma dúvida sobre quanto tempo Éder Moraes ainda continuaria preso após a decisão de Dias Toffolli. No entanto, o advogado José Eduardo Alckmin informou na quinta que o ex-secretário seria solto, pois a decisão do STF anulava automaticamente o outro mandado de prisão expedido pelo juiz federal Jefferson Schneider, que mantém o bloqueio dos bens do ex-secretário.
INVESTIGAÇÕES DA PF SOBRE GOVERNADOR BARBOSA APONTAM COISAS "CABELUDAS", GARANTE DEPUTADO
O presidente regional do Solidariedade, deputado Adalto de Freitas, afirmou que há “coisas muito mais cabeludas” sendo investigadas pela Polícia Federal, em relação ao governador Silval Barbosa (PMDB).Ele também considerou como “deprimente” para os mato-grossenses o fato do “governador ter sido preso” pela PF. Silval foi detido durante busca e apreensão em seu apartamento. Os agentes procuravam um caderno com supostas anotações sobre o esquema de lavagem de dinheiro investigado na Operação Ararath. O caderno não foi encontrado, mas sim uma pistola 380 com documento vencido. O governador pagou R$ 100 mil de fiança para ser liberado. “Existe uma investigação, e não é por causa de arma. Não está se investigando a posse de arma do governador Silval. A Polícia Federal está investigando porque há coisas muito mais ‘cabeludas’ por trás disso”, afirmou. “Infelizmente, Mato Grosso virou um palco, um cenário de artistas com uma elite política e empresarial que está deixando a população em maus lençóis. E, um detalhe, eles, quando são apertados, abandonam a vida pública”, disse, fazendo alusão ao fato do senador Blairo Maggi (PR), também investigado pela PF, ter dito à revista Veja que deixaria a política.
O presidente regional do Solidariedade, deputado Adalto de Freitas, afirmou que há “coisas muito mais cabeludas” sendo investigadas pela Polícia Federal, em relação ao governador Silval Barbosa (PMDB).Ele também considerou como “deprimente” para os mato-grossenses o fato do “governador ter sido preso” pela PF. Silval foi detido durante busca e apreensão em seu apartamento. Os agentes procuravam um caderno com supostas anotações sobre o esquema de lavagem de dinheiro investigado na Operação Ararath. O caderno não foi encontrado, mas sim uma pistola 380 com documento vencido. O governador pagou R$ 100 mil de fiança para ser liberado. “Existe uma investigação, e não é por causa de arma. Não está se investigando a posse de arma do governador Silval. A Polícia Federal está investigando porque há coisas muito mais ‘cabeludas’ por trás disso”, afirmou. “Infelizmente, Mato Grosso virou um palco, um cenário de artistas com uma elite política e empresarial que está deixando a população em maus lençóis. E, um detalhe, eles, quando são apertados, abandonam a vida pública”, disse, fazendo alusão ao fato do senador Blairo Maggi (PR), também investigado pela PF, ter dito à revista Veja que deixaria a política.
"Tafuiado" no buraco feito tatu, deputado cobra exposição da "cara" de Barbosa
O presidente da Assembleia Legislativa e ex-líder do Governo, Romoaldo Júnior (PMDB), defende que o governador Silval Barbosa (PMDB) quebre o silêncio e faça um pronunciamento acerca do ocorrido na quinta fase da Operação Ararath. O chefe do Executivo foi um dos alvos de busca e apreensão da Polícia Federal, mas acabou preso por posse ilegal de arma fogo, depois que uma pistola 380 foi encontrada na casa dele. “Acho que aconteceram duas coisas que mexeram muito com ele [Silval] enquanto ser humano. Primeiro essa Operação da Setas, onde a esposa dele foi secretária e agora na Ararath, onde um ministro vê uma delação premiada e autoriza busca e apreensão atrás de uma caderneta? Eu despacho com o governador todos os dias e ele tem um caderno, onde ele escreve . Acho que tudo isso o afetou realmente, mas acho que ele tem que vir a público, fazer uma coletiva e se mostrar”, disse o presidente.
O presidente da Assembleia Legislativa e ex-líder do Governo, Romoaldo Júnior (PMDB), defende que o governador Silval Barbosa (PMDB) quebre o silêncio e faça um pronunciamento acerca do ocorrido na quinta fase da Operação Ararath. O chefe do Executivo foi um dos alvos de busca e apreensão da Polícia Federal, mas acabou preso por posse ilegal de arma fogo, depois que uma pistola 380 foi encontrada na casa dele. “Acho que aconteceram duas coisas que mexeram muito com ele [Silval] enquanto ser humano. Primeiro essa Operação da Setas, onde a esposa dele foi secretária e agora na Ararath, onde um ministro vê uma delação premiada e autoriza busca e apreensão atrás de uma caderneta? Eu despacho com o governador todos os dias e ele tem um caderno, onde ele escreve . Acho que tudo isso o afetou realmente, mas acho que ele tem que vir a público, fazer uma coletiva e se mostrar”, disse o presidente.
Deputado afirma que governo Silval Barbosa está afundado em lama
O deputado Adalto de Freitas (SDD), cujo nome também aparece em uma das listas apreendidas na casa do ex-secretário Éder Moraes (PMDB) de supostos parlamentares favorecidos com os repasses do ‘sistema’ de compra de apoio político na Assembleia Legislativa, disse ter a consciência e assume a culpa por ter ajudado a eleger esse governo que se encontra ‘afundado em mar de lama’. “Eu também faço a minha mea culpa porque fui um dos que ajudou a eleger esse governo que aí está, mas não tive receio e tive a postura e a coragem de romper quando vi o mar de lama no qual estava envolvido esse governo. O que eu sei é Eder serviu ao governador Blairo Maggi e serviu ao governador Silval Barbosa. Isso é publico, é notório e qualquer criança sabe. Ele construiu durante esse curto período de tempo um estrago muito grande na imagem política do governo que ele serviu. As respostas, o resultado, está aí”, disparou o ex-peemedebista
O deputado Adalto de Freitas (SDD), cujo nome também aparece em uma das listas apreendidas na casa do ex-secretário Éder Moraes (PMDB) de supostos parlamentares favorecidos com os repasses do ‘sistema’ de compra de apoio político na Assembleia Legislativa, disse ter a consciência e assume a culpa por ter ajudado a eleger esse governo que se encontra ‘afundado em mar de lama’. “Eu também faço a minha mea culpa porque fui um dos que ajudou a eleger esse governo que aí está, mas não tive receio e tive a postura e a coragem de romper quando vi o mar de lama no qual estava envolvido esse governo. O que eu sei é Eder serviu ao governador Blairo Maggi e serviu ao governador Silval Barbosa. Isso é publico, é notório e qualquer criança sabe. Ele construiu durante esse curto período de tempo um estrago muito grande na imagem política do governo que ele serviu. As respostas, o resultado, está aí”, disparou o ex-peemedebista
domingo, 25 de maio de 2014
SE A PF INVESTIGAR PRA VALER PREFEITO DE VG SERÁ "ENJAULADO" POR LADROAGEM
Taborelli deixando a sede da PF em Cuiabá
O vereador Pery Taborelli (PV) denunciou o atual prefeito de Várzea Grande, Wallace Santos Guimarães (PMDB) a Polícia Federal, nesta sexta-feira. Ele esteve reunido com o superintende da PF em Mato Grosso, Elzio Vicente da Silva, e entregou documentos comprovando desvios de recursos federais nas áreas de saúde e educação que estariam sendo "engarfados" pelo alcaide e outros figurões do paço Couto Magalhães.
Taborelli deixando a sede da PF em Cuiabá
O vereador Pery Taborelli (PV) denunciou o atual prefeito de Várzea Grande, Wallace Santos Guimarães (PMDB) a Polícia Federal, nesta sexta-feira. Ele esteve reunido com o superintende da PF em Mato Grosso, Elzio Vicente da Silva, e entregou documentos comprovando desvios de recursos federais nas áreas de saúde e educação que estariam sendo "engarfados" pelo alcaide e outros figurões do paço Couto Magalhães.
Nitroglicerina Pura!
MAIS REVELAÇÕES SOBRE O ESCÂNDALO DE LAVAGEM DE DINHEIRO QUE ABALOU MATO GROSSO
Documentos apreendidos pela Polícia Federal na residência do ex-secretario de Estado, Éder Moraes, indicam que os empréstimos fraudulentos para abastecer empresas e políticos de Mato Grosso também foram operados nos Bancos Daycolval e BMG. Esta última instituição financeira é uma das protagonistas do mensalão petista em Brasília, operado pelo ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. O envolvimento do BMG no mensalão petista levou o diretor presidente, Ricardo Guimarães, a ser condenado a 7 anos de prisão. Na decisão do juiz federal Jeferson Schneider que determinou busca e apreensão em 20 locais em Mato Grosso e São Paulo, também foi determinado que os Bancos Daycoval e BMG deveriam entregar toda a documentação exigida pelos agentes da Polícia Federal sob a pena dos responsáveis serem presos. Para conseguir aval e conseguir empréstimos milionários, o esquema se assemelhava ao mesmo do Bicbanco. Ou seja, empresas com contratos firmados com o governo do Estado davam obras como garantia e aval para obter empréstimos milionários.
Em um dos casos apurados, a empresa Todeschini Construções Terraplanagem LTDA obteve a liberação de R$ 3,8 milhões. As empresas ADM e DR SUL contraíram empréstimos que totalizam R$ 8,2 milhões. Ambas as transações foram firmadas com o banco Daycoval. Conforme planilha apreendida pela PF, o banco BMG liberou R$ 58 milhões para empresas que mantinham vínculos com o governo de Mato Grosso. Somente a quantia de R$ 16,652 milhão foi distribuída em benefício das construtoras Dínamo LTDA, Guizardi Junior, Valor Engenharia, Todeschini, Via Appia, Terraplan Terraplanagem e Projetus LTDA. Ainda aparecem a Constil Construções e Terraplanagem, Parakana Engenharia e Guizardi Junior Construtora. Schneider exige que os bancos Daycoval e BMG entregem "cédulas de crédito ou contratos de créditos referentes empréstimos assim como as respectivas pastas de cadastro e processos preliminares de análise de crédito e de garantias exigidas das empresas".
MAIS REVELAÇÕES SOBRE O ESCÂNDALO DE LAVAGEM DE DINHEIRO QUE ABALOU MATO GROSSO
Documentos apreendidos pela Polícia Federal na residência do ex-secretario de Estado, Éder Moraes, indicam que os empréstimos fraudulentos para abastecer empresas e políticos de Mato Grosso também foram operados nos Bancos Daycolval e BMG. Esta última instituição financeira é uma das protagonistas do mensalão petista em Brasília, operado pelo ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. O envolvimento do BMG no mensalão petista levou o diretor presidente, Ricardo Guimarães, a ser condenado a 7 anos de prisão. Na decisão do juiz federal Jeferson Schneider que determinou busca e apreensão em 20 locais em Mato Grosso e São Paulo, também foi determinado que os Bancos Daycoval e BMG deveriam entregar toda a documentação exigida pelos agentes da Polícia Federal sob a pena dos responsáveis serem presos. Para conseguir aval e conseguir empréstimos milionários, o esquema se assemelhava ao mesmo do Bicbanco. Ou seja, empresas com contratos firmados com o governo do Estado davam obras como garantia e aval para obter empréstimos milionários.
Em um dos casos apurados, a empresa Todeschini Construções Terraplanagem LTDA obteve a liberação de R$ 3,8 milhões. As empresas ADM e DR SUL contraíram empréstimos que totalizam R$ 8,2 milhões. Ambas as transações foram firmadas com o banco Daycoval. Conforme planilha apreendida pela PF, o banco BMG liberou R$ 58 milhões para empresas que mantinham vínculos com o governo de Mato Grosso. Somente a quantia de R$ 16,652 milhão foi distribuída em benefício das construtoras Dínamo LTDA, Guizardi Junior, Valor Engenharia, Todeschini, Via Appia, Terraplan Terraplanagem e Projetus LTDA. Ainda aparecem a Constil Construções e Terraplanagem, Parakana Engenharia e Guizardi Junior Construtora. Schneider exige que os bancos Daycoval e BMG entregem "cédulas de crédito ou contratos de créditos referentes empréstimos assim como as respectivas pastas de cadastro e processos preliminares de análise de crédito e de garantias exigidas das empresas".
Empresa de sócio do governador Silval Barbosa abocanhou R$ 300 milhões do governo e "alimentava" BANCO CLANDESTINO em Mato Grosso
LIGADOS CORPO E ALMA: Neste flagrante postado na internet, Silval e seu sócio Wanderley "torram grana" num cassino supostamente clandestino...
Todos os políticos bem informados sabem em Mato Grosso que o governador Silval Barbosa é sócio do empresário Wanderley Torres, não apenas na construtora TRIMEC como também em várias outras empresas, incluindo as de mineração. Ano passado a AL MT ensaiou uma CPI para apurar o lucrativo relacionamento, mas foi barrada no nascedouro. Neste final de semana o jornal Foha de São Paulo (aparentemente sem saber da misteriosa sociedade) deu destaque aos "rolos" envolvendo Trimec, Silval, Wanderley, Junior Mendonça e outros graduados. Confira o texo:
Uma empreiteira que recebeu mais de R$ 300 milhões do governo de Mato Grosso desde 2007 é um dos principais alvos da operação Ararath, da Polícia Federal. A operação, que teve a quinta fase deflagrada nesta semana, investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos com braços em todos os Poderes de MT. A Trimec Construções e Terraplenagem, do empresário Wanderley Torres, recebeu cerca de R$ 310 milhões do governo desde 2007, nas gestões Blairo Maggi (2003-2010), atual senador pelo PR, e Silval Barbosa (PMDB). Todos são investigados na operação. Na última terça (20), a PF fez buscas na casa do governador e chegou a prendê-lo por posse ilegal de arma - ele pagou R$ 100 mil de fiança e foi liberado. Também houve busca e apreensão na sede da Trimec em Cuiabá, na casa do empresário Torres e em outras duas empresas do grupo. A PF pediu buscas contra Maggi, negadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Nesta semana foram presos Éder Moraes (PMDB), secretário da Fazenda na gestão Maggi e da Copa no governo Barbosa, e o deputado estadual José Riva (PSD), presidente afastado da Asssembleia Legislativa de Mato Grosso – este teve a prisão revogada nesta sexta (23). A principal testemunha do caso é o empresário Gércio Mendonça Júnior, das firmas Amazônia Petróleo (rede de postos de combustíveis) e Globo Fomento (factoring).
A suspeita é que as firmas do empresário funcionassem como um "banco clandestino", recebendo empréstimos privados fraudulentos e dinheiro público desviado. Só a conta pessoal e de quatro empresas de Mendonça Jr. movimentaram mais de R$ 500 milhões de 2004 a 2010. Conhecido como Júnior Mendonça, ele resolveu colaborar com as investigações em fevereiro deste ano e presta informações em regime de delação premiada (em troca de benefícios na acusação). A Folha mostrou que apenas a Amazônia Petróleo recebeu ao menos R$ 12,1 milhões da gestão Barbosa desde 2011, e já manteve desde 2009 contratos com Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça e Prefeitura de Cuiabá, entre outros órgãos. Interceptações telefônicas na operação mostraram que Mendonça Jr. ligou para o celular do governador em janeiro de 2012 para marcar uma reunião. O empresário também disse ter emprestado, a pedido de Barbosa, R$ 4 milhões para a campanha do governador em 2010, além de ter pago gastos com pesquisas (R$ 300 mil) e convenção partidária (R$ 150 mil). Em depoimento à PF, Mendonça Jr. disse que em 2008 emprestou outros R$ 4 milhões a Barbosa, que à época era vice-governador. Essa operação, segundo o delator, teria dado origem ao suposto esquema de "banco clandestino" envolvendo políticos do Estado. Ele diz que, em março de 2009, foi cobrar a dívida de Barbosa recorrendo a Moraes, então secretário da Fazenda. Moraes, segundo ele, pediu então que recebesse um depósito de R$ 5,25 milhões da Tocantins Advocacia, um escritório de advogados de Cuiabá (MT) -transferência comprovada em quebra de sigilo bancário.
O então secretário da Fazenda disse, segundo Mendonça Jr., que esse dinheiro era parte de R$ 9,5 milhões que ele, Moraes, tinha a receber do escritório de advocacia. Moraes afirmou ainda, sempre segundo a delação de Mendonça Jr., que o dono do escritório de advocacia havia aberto uma conta com Wanderley Torres, dono da Trimec, para receber R$ 19 milhões de um precatório (dívida do Estado de MT paga por ordem judicial). O precatório em questão, conforme atestou o Tribunal de Contas do Estado, "furou a fila" desses pagamentos, que têm que seguir uma série de prioridades. Isso ocorreu em 2007, na gestão Blairo, de quem Barbosa foi vice. "Esse dinheiro, conforme relatado por Gércio Júnior, tinha como destinatários conhecidos Éder Moraes e Silval Barbosa (incluindo o pagamento do empréstimo por este tomador)", diz trecho da decisão do juiz federal Jeferson Schneider, que autorizou as ações da operação nesta semana. A PF suspeita ainda que a Trimec tenha alimentado o "banco clandestino" operado por Mendonça Jr. "Existem empréstimos da Trimec [...] incluídos nas hipóteses de empréstimos fraudulentos por terem os recursos como destinatários, de fato, integrantes do núcleo político da organização criminosa"de, especialmente Silval da Cunha Barbosa", diz trecho da decisão de Schneider. O Ministério Público Federal abriu no mês passado uma investigação sobre contratos da Trimec com a gestão Barbosa, e a oposição ao governador na Assembleia tenta aprovar uma CPI sobre o assunto.
LIGADOS CORPO E ALMA: Neste flagrante postado na internet, Silval e seu sócio Wanderley "torram grana" num cassino supostamente clandestino...
Todos os políticos bem informados sabem em Mato Grosso que o governador Silval Barbosa é sócio do empresário Wanderley Torres, não apenas na construtora TRIMEC como também em várias outras empresas, incluindo as de mineração. Ano passado a AL MT ensaiou uma CPI para apurar o lucrativo relacionamento, mas foi barrada no nascedouro. Neste final de semana o jornal Foha de São Paulo (aparentemente sem saber da misteriosa sociedade) deu destaque aos "rolos" envolvendo Trimec, Silval, Wanderley, Junior Mendonça e outros graduados. Confira o texo:
Uma empreiteira que recebeu mais de R$ 300 milhões do governo de Mato Grosso desde 2007 é um dos principais alvos da operação Ararath, da Polícia Federal. A operação, que teve a quinta fase deflagrada nesta semana, investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos com braços em todos os Poderes de MT. A Trimec Construções e Terraplenagem, do empresário Wanderley Torres, recebeu cerca de R$ 310 milhões do governo desde 2007, nas gestões Blairo Maggi (2003-2010), atual senador pelo PR, e Silval Barbosa (PMDB). Todos são investigados na operação. Na última terça (20), a PF fez buscas na casa do governador e chegou a prendê-lo por posse ilegal de arma - ele pagou R$ 100 mil de fiança e foi liberado. Também houve busca e apreensão na sede da Trimec em Cuiabá, na casa do empresário Torres e em outras duas empresas do grupo. A PF pediu buscas contra Maggi, negadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Nesta semana foram presos Éder Moraes (PMDB), secretário da Fazenda na gestão Maggi e da Copa no governo Barbosa, e o deputado estadual José Riva (PSD), presidente afastado da Asssembleia Legislativa de Mato Grosso – este teve a prisão revogada nesta sexta (23). A principal testemunha do caso é o empresário Gércio Mendonça Júnior, das firmas Amazônia Petróleo (rede de postos de combustíveis) e Globo Fomento (factoring).
A suspeita é que as firmas do empresário funcionassem como um "banco clandestino", recebendo empréstimos privados fraudulentos e dinheiro público desviado. Só a conta pessoal e de quatro empresas de Mendonça Jr. movimentaram mais de R$ 500 milhões de 2004 a 2010. Conhecido como Júnior Mendonça, ele resolveu colaborar com as investigações em fevereiro deste ano e presta informações em regime de delação premiada (em troca de benefícios na acusação). A Folha mostrou que apenas a Amazônia Petróleo recebeu ao menos R$ 12,1 milhões da gestão Barbosa desde 2011, e já manteve desde 2009 contratos com Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça e Prefeitura de Cuiabá, entre outros órgãos. Interceptações telefônicas na operação mostraram que Mendonça Jr. ligou para o celular do governador em janeiro de 2012 para marcar uma reunião. O empresário também disse ter emprestado, a pedido de Barbosa, R$ 4 milhões para a campanha do governador em 2010, além de ter pago gastos com pesquisas (R$ 300 mil) e convenção partidária (R$ 150 mil). Em depoimento à PF, Mendonça Jr. disse que em 2008 emprestou outros R$ 4 milhões a Barbosa, que à época era vice-governador. Essa operação, segundo o delator, teria dado origem ao suposto esquema de "banco clandestino" envolvendo políticos do Estado. Ele diz que, em março de 2009, foi cobrar a dívida de Barbosa recorrendo a Moraes, então secretário da Fazenda. Moraes, segundo ele, pediu então que recebesse um depósito de R$ 5,25 milhões da Tocantins Advocacia, um escritório de advogados de Cuiabá (MT) -transferência comprovada em quebra de sigilo bancário.
O então secretário da Fazenda disse, segundo Mendonça Jr., que esse dinheiro era parte de R$ 9,5 milhões que ele, Moraes, tinha a receber do escritório de advocacia. Moraes afirmou ainda, sempre segundo a delação de Mendonça Jr., que o dono do escritório de advocacia havia aberto uma conta com Wanderley Torres, dono da Trimec, para receber R$ 19 milhões de um precatório (dívida do Estado de MT paga por ordem judicial). O precatório em questão, conforme atestou o Tribunal de Contas do Estado, "furou a fila" desses pagamentos, que têm que seguir uma série de prioridades. Isso ocorreu em 2007, na gestão Blairo, de quem Barbosa foi vice. "Esse dinheiro, conforme relatado por Gércio Júnior, tinha como destinatários conhecidos Éder Moraes e Silval Barbosa (incluindo o pagamento do empréstimo por este tomador)", diz trecho da decisão do juiz federal Jeferson Schneider, que autorizou as ações da operação nesta semana. A PF suspeita ainda que a Trimec tenha alimentado o "banco clandestino" operado por Mendonça Jr. "Existem empréstimos da Trimec [...] incluídos nas hipóteses de empréstimos fraudulentos por terem os recursos como destinatários, de fato, integrantes do núcleo político da organização criminosa"de, especialmente Silval da Cunha Barbosa", diz trecho da decisão de Schneider. O Ministério Público Federal abriu no mês passado uma investigação sobre contratos da Trimec com a gestão Barbosa, e a oposição ao governador na Assembleia tenta aprovar uma CPI sobre o assunto.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
FAJUTAS AO EXTREMO PF DESVENDA CUSTO MÉDIO DE PESQUISAS COMPRADAS EM MATO GROSSO PARA INDUZIR ELEITORES A VOTAR NO "VENCEDOR"
Sempre afirmamos aqui no Cacetão, sem medo de errar, que 99% das pesquisas publicadas em Mato Grosso são COMPRADAS, DIRECIONADAS, sem validade nenhuma, a não ser induzir eleitores indecisos ou já "decididos" a optarem pelo candidato vencedor, ou seja, o colocado em primeiro na "intenção de votos". A Polícia Federal está elucidando não apenas a "formatação" dos CAIXAS II em MT, mas quanto custaem média cada uma dessas PESQUISAS FAJUTAS em institutos tipo IBOPE, VOX POPULI e outros que cedem seus nomes, mas não enviam um único pesquisador ao Estado. A "gambiarra" é feita por aqui mesmo, com "profissionais locais"....... Entre as anotações apreendidas pela PF estão as expressões “SILVAL PESQUISA 300.000,00” ,que seria um valor solicitado por Eder para pagar uma pesquisa de intenções de voto para a reeleição do governador em 2010.
Sempre afirmamos aqui no Cacetão, sem medo de errar, que 99% das pesquisas publicadas em Mato Grosso são COMPRADAS, DIRECIONADAS, sem validade nenhuma, a não ser induzir eleitores indecisos ou já "decididos" a optarem pelo candidato vencedor, ou seja, o colocado em primeiro na "intenção de votos". A Polícia Federal está elucidando não apenas a "formatação" dos CAIXAS II em MT, mas quanto custaem média cada uma dessas PESQUISAS FAJUTAS em institutos tipo IBOPE, VOX POPULI e outros que cedem seus nomes, mas não enviam um único pesquisador ao Estado. A "gambiarra" é feita por aqui mesmo, com "profissionais locais"....... Entre as anotações apreendidas pela PF estão as expressões “SILVAL PESQUISA 300.000,00” ,que seria um valor solicitado por Eder para pagar uma pesquisa de intenções de voto para a reeleição do governador em 2010.
Mesmo preso em Brasília, José Riva foi aclamado e proclamado GRANDE LÍDER MUNICIPALISTA em encontro de prefeitos na Capital
Mesmo preso em Brasília, em decorrência da quinta fase da Operação Ararth, o deputado estadual José Riva (PSD), foi aclamado durante a abertura do 31º Encontro de Prefeitos de Mato Grosso, como ‘o grande municipalista’. “Não há legado maior para as Prefeituras que esse projeto de lei de autoria de José Riva que destina 50% dos recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) para os municípios a partir de 2015. Serão ao todo mais de R$ 500 milhões para que os prefeitos possam investir em logística. Só quem vive a realidade desse governo sabe o que os municípios têm passado com a falta de recursos. Não há como deixar de homenagear esse que é o grande municipalista do estado ”, disse em seu discurso e ovacionado pelos demais prefeitos, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Valdecir Luiz Colle, Chiquinho do Posto (PSD).
Riva também foi lembrado na fala do deputado federal Eliene Lima (PSD), que falou de projetos como o do Fethab e também do que proíbe a implantação de praças de pedágio em rodovias turísticas. “Não poderia deixar de homenagear esse grande municipalista, desejar que tudo isso seja resolvido logo e que ele esteja entra nós o mais rápido possível”, discursou Eliene, cuja fala foi referendada com palmas pelos gestores que o ouviam. O presidente do PSD, vice governador Chico Daltro, também discursou nesse sentido. Com uma programação extensa de palestras e debates, começou nesta quinta-feira (22) e vai até sábado (24) o 31º Encontro de Prefeitos Mato-grossenses, cujo tema é Municípios Fortes, Mato Grosso Sustentável. A programação também inclui o 13º Encontro de Primeiras-damas, a 1ª Expo Mato Grosso, o 5º Workshop de Secretários Municipais de Agricultura, Meio Ambiente e Turismo e o 4º Encontro Sul Americano de Cultura Popular. Riva seria um dos palestrantes do evento.
Mesmo preso em Brasília, em decorrência da quinta fase da Operação Ararth, o deputado estadual José Riva (PSD), foi aclamado durante a abertura do 31º Encontro de Prefeitos de Mato Grosso, como ‘o grande municipalista’. “Não há legado maior para as Prefeituras que esse projeto de lei de autoria de José Riva que destina 50% dos recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) para os municípios a partir de 2015. Serão ao todo mais de R$ 500 milhões para que os prefeitos possam investir em logística. Só quem vive a realidade desse governo sabe o que os municípios têm passado com a falta de recursos. Não há como deixar de homenagear esse que é o grande municipalista do estado ”, disse em seu discurso e ovacionado pelos demais prefeitos, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Valdecir Luiz Colle, Chiquinho do Posto (PSD).
Riva também foi lembrado na fala do deputado federal Eliene Lima (PSD), que falou de projetos como o do Fethab e também do que proíbe a implantação de praças de pedágio em rodovias turísticas. “Não poderia deixar de homenagear esse grande municipalista, desejar que tudo isso seja resolvido logo e que ele esteja entra nós o mais rápido possível”, discursou Eliene, cuja fala foi referendada com palmas pelos gestores que o ouviam. O presidente do PSD, vice governador Chico Daltro, também discursou nesse sentido. Com uma programação extensa de palestras e debates, começou nesta quinta-feira (22) e vai até sábado (24) o 31º Encontro de Prefeitos Mato-grossenses, cujo tema é Municípios Fortes, Mato Grosso Sustentável. A programação também inclui o 13º Encontro de Primeiras-damas, a 1ª Expo Mato Grosso, o 5º Workshop de Secretários Municipais de Agricultura, Meio Ambiente e Turismo e o 4º Encontro Sul Americano de Cultura Popular. Riva seria um dos palestrantes do evento.
Prefeito Mauro Mendes e governador Silval Barbosa correndo risco de perder o mandato por utilização de "Caixa II" em suas campanhas de 2010
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Mendes, e Silval ocultaram da Justiça Eleitoral R$ 7,4 milhões "tomados" em "BANCO CLANDESTINO", segundo revelações do próprio "BANQUEIRO" à PF
Silval e Mendes, hoje amigos e sócios em empresas milionárias, foram adversários em 2010
Se o Supremo não "adoçar", Silval Barbosa e Mauro Mendes serão despejados dos cargos de governador e prefeito antes do final deste ano. Não há como negar a existência do famoso "CAIXA II". E nesta quinta, sites nacionais revelaram que a utilização de uma instituição financeira clandestina por políticos de Mato Grosso, evidenciada na operação Ararath da Polícia Federal, conforme inquérito, mostra que o esquema injetou cerca de R$ 8 milhões nas campanhas do governador Silval Barbosa (PMDB) e do prefeito Mauro Mendes (PSB), em 2010, quando mendes foi derrotado. A Procuradoria Geral da República (PGR) suspeita que o governador do Estado e o prefeito de Cuiabá tentaram ocultar a origem de R$ 7,4 milhões recebidos de um "banco clandestino". Relato do empresário Gércio Marcelino Júnior Mendonça, indica que o governador pediu em setembro de 2010 empréstimo de R$ 7 milhões para utilizar na campanha,mas que ele disponibilizou, para Silval, R$ 4 milhões em cheques de sua empresa de combustíveis, em dinheiro e pagamentos de contas de campanha.
Em depoimento no dia 24 de abril deste ano, o empresário afirmou que se reuniu com o governador para o "acerto de contas" do empréstimo. O prefeito Mauro Mendes, que foi adversário de Silval Barbosa na campanha de 2010, conforme informações da Procuradoria Geral da República, recebeu do "banco clandestino" o valor de R$ 3,4 milhões durante a campanha de 2012. Conforme o MP, uma nota promissória no valor de R$ 3,8 milhões foi apreendida em poder do empresário Gércio Marcelino, com vencimento em janeiro de 2014. Conforme a Procuradoria, a empresa de Gércio, que concedeu o empréstimo, foi contratada em julho de 2013 sem licitação em contrato no valor de R$ 3,7 milhões para fornecimento de combustíveis para a prefeitura. Segundo o MP, o contrato foi o pagamento pelo empréstimo.
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Mendes, e Silval ocultaram da Justiça Eleitoral R$ 7,4 milhões "tomados" em "BANCO CLANDESTINO", segundo revelações do próprio "BANQUEIRO" à PF
Silval e Mendes, hoje amigos e sócios em empresas milionárias, foram adversários em 2010
Se o Supremo não "adoçar", Silval Barbosa e Mauro Mendes serão despejados dos cargos de governador e prefeito antes do final deste ano. Não há como negar a existência do famoso "CAIXA II". E nesta quinta, sites nacionais revelaram que a utilização de uma instituição financeira clandestina por políticos de Mato Grosso, evidenciada na operação Ararath da Polícia Federal, conforme inquérito, mostra que o esquema injetou cerca de R$ 8 milhões nas campanhas do governador Silval Barbosa (PMDB) e do prefeito Mauro Mendes (PSB), em 2010, quando mendes foi derrotado. A Procuradoria Geral da República (PGR) suspeita que o governador do Estado e o prefeito de Cuiabá tentaram ocultar a origem de R$ 7,4 milhões recebidos de um "banco clandestino". Relato do empresário Gércio Marcelino Júnior Mendonça, indica que o governador pediu em setembro de 2010 empréstimo de R$ 7 milhões para utilizar na campanha,mas que ele disponibilizou, para Silval, R$ 4 milhões em cheques de sua empresa de combustíveis, em dinheiro e pagamentos de contas de campanha.
Em depoimento no dia 24 de abril deste ano, o empresário afirmou que se reuniu com o governador para o "acerto de contas" do empréstimo. O prefeito Mauro Mendes, que foi adversário de Silval Barbosa na campanha de 2010, conforme informações da Procuradoria Geral da República, recebeu do "banco clandestino" o valor de R$ 3,4 milhões durante a campanha de 2012. Conforme o MP, uma nota promissória no valor de R$ 3,8 milhões foi apreendida em poder do empresário Gércio Marcelino, com vencimento em janeiro de 2014. Conforme a Procuradoria, a empresa de Gércio, que concedeu o empréstimo, foi contratada em julho de 2013 sem licitação em contrato no valor de R$ 3,7 milhões para fornecimento de combustíveis para a prefeitura. Segundo o MP, o contrato foi o pagamento pelo empréstimo.
ENTREGUE AOS LEÕES, "HOMEM BOMBA" ÉDER MORAES PODE DETONAR BLAIRO E SILVAL POR CONTA DE TRAMBIQUES ENVOLVENDO ABASTECIMENTO DE CAIXAS II
Falem o que quiserem do "Homem Bomba", mas nunca duvidem que seja um homem cumpridor de palavra, em se tratando de acordos políticos ou financeiros. "Fui um servidor leal e dedicado a serviço dos meus chefes, no caso os governadores Blairo Maggi e Silval Barbosa". Por várias vezes o ex-titular da SEFAZ, Éder Moraes, que corre o risco de pagar sozinho pelos graves pecados de outros, repetiu esta frase em entrevistas na Capital, em 2013 e no início de 2014. E as investigações da PF desvendando caminhos do CAIXA II nas eleições de Blairo e Silval começam a elucidar mistérios cabulosos, e desconhecidos do público.... Por exemplo: Eder Moraes usou o nome da rede Amazônia Petróleo, do empresário Júnior Mendonça, para movimentar mais de R$ 65 milhões, no período em que atuou como subordinado de Maggi e Silval, segundo a Justiça Federal. Moraes abriu 5 cinco contas no Bic Banco, conseguindo empréstimos milionários através do superintendente Luis Carlos Cuzziol, e quase todos coincidindo com meses próximos às eleições de outubro.
Falem o que quiserem do "Homem Bomba", mas nunca duvidem que seja um homem cumpridor de palavra, em se tratando de acordos políticos ou financeiros. "Fui um servidor leal e dedicado a serviço dos meus chefes, no caso os governadores Blairo Maggi e Silval Barbosa". Por várias vezes o ex-titular da SEFAZ, Éder Moraes, que corre o risco de pagar sozinho pelos graves pecados de outros, repetiu esta frase em entrevistas na Capital, em 2013 e no início de 2014. E as investigações da PF desvendando caminhos do CAIXA II nas eleições de Blairo e Silval começam a elucidar mistérios cabulosos, e desconhecidos do público.... Por exemplo: Eder Moraes usou o nome da rede Amazônia Petróleo, do empresário Júnior Mendonça, para movimentar mais de R$ 65 milhões, no período em que atuou como subordinado de Maggi e Silval, segundo a Justiça Federal. Moraes abriu 5 cinco contas no Bic Banco, conseguindo empréstimos milionários através do superintendente Luis Carlos Cuzziol, e quase todos coincidindo com meses próximos às eleições de outubro.
INVESTIGAÇÕES DA PF COMEÇAM A MOSTRAR DETALHES DE COMO OCORREU O ABASTECIMENTO DO CAIXA II NA CAMPANHA DE SILVAL BARBOSA
A coisa vai feder, e muito. As investigações da PF estão apenas no início e tudo tende a descambar para perda de mandato do governador Silval Barbosa nos próximos dias...Principal alvo da Operação Ararath, o empresário Júnior Mendonça, dono da Global Fomento e da Amazônia Petróleo, afirmou à Polícia Federal que o escritório dos irmãos advogados Alex e Kleber Tocantins Matos, em Cuiabá, teria sido utilizado em uma "operação de lavagem de dinheiro”. De acordo com a investigação da PF, e com base no depoimento de Mendonça, a finalidade da operação seria o "desvio de recursos" oriundos de um precatório judicial em nome da Hidrapar Engenharia Civil Ltda, no valor de R$ 19 milhões. O dinheiro desviado serviria, também, para o pagamento de um empréstimo tomado pelo governador Silval Barbosa, em 2008, no valor de R$ 4 milhões. Mendonça, acusado de montar uma rede para lavagem de dinheiro, disse que foi procurado por Silval Barbosa, entre julho e agosto de 2008, na época vice-governador, solicitando um empréstimo de R$ 4 milhões. O encontro foi no escritório da Global Fomento, em Várzea Grande. A garantia dada, segundo o empresário, foi uma nota promissória no mesmo valor, tendo como emitente e avalistas Silval Barbosa e Eder Moraes. Conforme Mendonça, o dinheiro seria utilizado para "atender as necessidades do PMDB”. Passados dois dias, Silval teria ido novamente à factoring e retirado vários cheques do Bradesco, segundo consta no inquérito da PF.
Segundo a investigação, Medonça disse que Silval, em dois encontros, não lhe relatou a forma como o empréstimo seria pago - apenas que Eder Moraes, então secretário de Fazenda, efetuaria o pagamento. Para a Polícia Federal, Mendonça contou que, em março de 2009, sem que o valor tivesse sido honrado, ele procurou o então secretário de Fazenda. “Na oportunidade Eder Moraes relatou que seria depositado em sua conta um TED, no valor de R$ 4.750.000,00; que o depoente ressaltou a Eder que o valor a ser depositado seria maior do que o devido, mas Eder o orientou que recebesse esse TED do Escritório Tocantins Advocacia, para que depois voltassem a conversar”, diz o inquérito da PF. No inquérito, consta que o TED foi depositado na conta de Mendonça pelo escritório dos advogados. O empresário disse que, depois de um tempo "entendeu que, na verdade, sua conta corrente foi usada para movimentar o dinheiro de interesse de Eder Moraes. Depois da transação, Eder disse que Mendonça deveria ficar apenas com uma parte do dinheiro, pois ainda tinha outra parcela a receber do mesmo escritório de advocacia. À PF, Mendonça disse que percebeu que Eder tinha mais dinheiro a receber do escritório dos irmãos Tocantins, mas foi "enrolando" para pagar o restante. Eder disse também que tinha a receber dos Tocantins Advocacia outra parcela da quantia inicial de R$ 9.500.000,00”. O valor de R$ 2 milhões, segundo Mendonça, foi pago a Eder, em 25 de março de 2009, mediante emissão de diversos cheques - e ainda alguns TED´s a favor de empresas e pessoas físicas indicadas por Moraes.
A coisa vai feder, e muito. As investigações da PF estão apenas no início e tudo tende a descambar para perda de mandato do governador Silval Barbosa nos próximos dias...Principal alvo da Operação Ararath, o empresário Júnior Mendonça, dono da Global Fomento e da Amazônia Petróleo, afirmou à Polícia Federal que o escritório dos irmãos advogados Alex e Kleber Tocantins Matos, em Cuiabá, teria sido utilizado em uma "operação de lavagem de dinheiro”. De acordo com a investigação da PF, e com base no depoimento de Mendonça, a finalidade da operação seria o "desvio de recursos" oriundos de um precatório judicial em nome da Hidrapar Engenharia Civil Ltda, no valor de R$ 19 milhões. O dinheiro desviado serviria, também, para o pagamento de um empréstimo tomado pelo governador Silval Barbosa, em 2008, no valor de R$ 4 milhões. Mendonça, acusado de montar uma rede para lavagem de dinheiro, disse que foi procurado por Silval Barbosa, entre julho e agosto de 2008, na época vice-governador, solicitando um empréstimo de R$ 4 milhões. O encontro foi no escritório da Global Fomento, em Várzea Grande. A garantia dada, segundo o empresário, foi uma nota promissória no mesmo valor, tendo como emitente e avalistas Silval Barbosa e Eder Moraes. Conforme Mendonça, o dinheiro seria utilizado para "atender as necessidades do PMDB”. Passados dois dias, Silval teria ido novamente à factoring e retirado vários cheques do Bradesco, segundo consta no inquérito da PF.
Segundo a investigação, Medonça disse que Silval, em dois encontros, não lhe relatou a forma como o empréstimo seria pago - apenas que Eder Moraes, então secretário de Fazenda, efetuaria o pagamento. Para a Polícia Federal, Mendonça contou que, em março de 2009, sem que o valor tivesse sido honrado, ele procurou o então secretário de Fazenda. “Na oportunidade Eder Moraes relatou que seria depositado em sua conta um TED, no valor de R$ 4.750.000,00; que o depoente ressaltou a Eder que o valor a ser depositado seria maior do que o devido, mas Eder o orientou que recebesse esse TED do Escritório Tocantins Advocacia, para que depois voltassem a conversar”, diz o inquérito da PF. No inquérito, consta que o TED foi depositado na conta de Mendonça pelo escritório dos advogados. O empresário disse que, depois de um tempo "entendeu que, na verdade, sua conta corrente foi usada para movimentar o dinheiro de interesse de Eder Moraes. Depois da transação, Eder disse que Mendonça deveria ficar apenas com uma parte do dinheiro, pois ainda tinha outra parcela a receber do mesmo escritório de advocacia. À PF, Mendonça disse que percebeu que Eder tinha mais dinheiro a receber do escritório dos irmãos Tocantins, mas foi "enrolando" para pagar o restante. Eder disse também que tinha a receber dos Tocantins Advocacia outra parcela da quantia inicial de R$ 9.500.000,00”. O valor de R$ 2 milhões, segundo Mendonça, foi pago a Eder, em 25 de março de 2009, mediante emissão de diversos cheques - e ainda alguns TED´s a favor de empresas e pessoas físicas indicadas por Moraes.
"Engaiolamento" de Silval Barbosa espanta "puxas" de Dilma
Silval (de cabeça baixa) sendo levado pela PF
Sobre a Operação Ararath, a Folha de S. Paulo, revelou que o Palácio do Planalto reagiu "com espanto" em relação à detenção do governador Silval Barbosa (PMDB), nesta terça (20), pela Polícia Federal. "Integrantes do Governo questionaram se os agentes agiram de modo 'arbitrário'", diz nota publicada na coluna "Painel". Na mesma coluna, o jornal diz que a recusa do mandado de busca e apreensão na casa de Blairo Maggi (PR) levou integrantes da PF a reclamar de que o STF tem criado dificuldades a investigações que esbarram em autoridades desde 2003. "Agentes relatam restrições para apurar especialmente o financiamento ilegal de campanhas", completa o jornal.
Silval (de cabeça baixa) sendo levado pela PF
Sobre a Operação Ararath, a Folha de S. Paulo, revelou que o Palácio do Planalto reagiu "com espanto" em relação à detenção do governador Silval Barbosa (PMDB), nesta terça (20), pela Polícia Federal. "Integrantes do Governo questionaram se os agentes agiram de modo 'arbitrário'", diz nota publicada na coluna "Painel". Na mesma coluna, o jornal diz que a recusa do mandado de busca e apreensão na casa de Blairo Maggi (PR) levou integrantes da PF a reclamar de que o STF tem criado dificuldades a investigações que esbarram em autoridades desde 2003. "Agentes relatam restrições para apurar especialmente o financiamento ilegal de campanhas", completa o jornal.
Deputado José Riva, líder imbatível em Mato Grosso ==============
Mesmo preso, saindo candidato a governador em 2014, Riva vencerá Pedro Taques, Lúdio Cabral ou qualquer outro que surja no caminho
(Ely Santantonio)
Estava num sítio de minha propriedade em Chapada, onde não há internet ou imagens de TV, razão pela qual o Cacetão Cuiabano vem passando por esparsas postagens de matérias neste mês de Maio. Agora na Capital, lendo e vendo tudo que ocorreu no transcorrer da semana, cheguei a seguinte conclusão nesta quinta, sabendo da reação de prefeitos e vereadores do Estado durante encontro no Centro de Eventos Pantanal... Caso consiga contornar os impasses judiciais e decida sair candidato a governador, em outubro próximo, o deputado José Riva (PSD), hoje detido em Brasília, se elegerá governador de Mato Grosso vencendo facilmente Pedro Taques(PDT), Lúdio Cabral(PT), Sebastião Julier (PMDB) ou qualquer outro que venha enfrentar nas urnas. Vinte horas de trabalho por dia, cumprimento das promessas de campanha, presença constante nos municípios, humildade e dedicação às causas populares, farão a diferença no dia da eleição.
Mesmo preso, saindo candidato a governador em 2014, Riva vencerá Pedro Taques, Lúdio Cabral ou qualquer outro que surja no caminho
(Ely Santantonio)
Estava num sítio de minha propriedade em Chapada, onde não há internet ou imagens de TV, razão pela qual o Cacetão Cuiabano vem passando por esparsas postagens de matérias neste mês de Maio. Agora na Capital, lendo e vendo tudo que ocorreu no transcorrer da semana, cheguei a seguinte conclusão nesta quinta, sabendo da reação de prefeitos e vereadores do Estado durante encontro no Centro de Eventos Pantanal... Caso consiga contornar os impasses judiciais e decida sair candidato a governador, em outubro próximo, o deputado José Riva (PSD), hoje detido em Brasília, se elegerá governador de Mato Grosso vencendo facilmente Pedro Taques(PDT), Lúdio Cabral(PT), Sebastião Julier (PMDB) ou qualquer outro que venha enfrentar nas urnas. Vinte horas de trabalho por dia, cumprimento das promessas de campanha, presença constante nos municípios, humildade e dedicação às causas populares, farão a diferença no dia da eleição.
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Governo assina contrato de R$ 2 milhões com gráfica que tem como "chefão" filho do governador Silval
O Governo do Estado assinou contrato de R$ 2 milhões com a gráfica Print Indústria e Editora LTDA, que segundo investigações do MPE foi adquirida "por baixo do pano" há mais de dois anos pelo Grupo Continental de Comunicação, dirigido pelo empresário e minerador Rodrigo Barbosa, filho mais velho do governador Silval. O "contratinho" é para prestação de serviços publicidade impressos, banners, cartilhas e livros fascículos, conforme condições e especificações. Será válido até 12 de maio de 2015. Detalhe: a gestão de Silval Barbosa (PMDB) termina 31 de dezembro de 2014. As informações foram publicadas no Diário Oficial do Estado, que circula nesta sexta-feira (16).
O Governo do Estado assinou contrato de R$ 2 milhões com a gráfica Print Indústria e Editora LTDA, que segundo investigações do MPE foi adquirida "por baixo do pano" há mais de dois anos pelo Grupo Continental de Comunicação, dirigido pelo empresário e minerador Rodrigo Barbosa, filho mais velho do governador Silval. O "contratinho" é para prestação de serviços publicidade impressos, banners, cartilhas e livros fascículos, conforme condições e especificações. Será válido até 12 de maio de 2015. Detalhe: a gestão de Silval Barbosa (PMDB) termina 31 de dezembro de 2014. As informações foram publicadas no Diário Oficial do Estado, que circula nesta sexta-feira (16).
CAIXA II COM CHEIRO DE "PIZZA"
O Tribunal Regional Eleitoral julgará na próxima terça-feira, às 8h30, uma representação eleitoral contra o governador Silval Barbosa (PMDB). Ele é acusado pelo Ministério Público Eleitoral de captação ilícita de recursos (CAIXA II) para a campanha eleitoral de 2010, onde foi eleito governador derrotando à época o atual prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), e o ex-prefeito Wilson Santos (PSDB). Há informações que tudo acabará em "pizza".
O Tribunal Regional Eleitoral julgará na próxima terça-feira, às 8h30, uma representação eleitoral contra o governador Silval Barbosa (PMDB). Ele é acusado pelo Ministério Público Eleitoral de captação ilícita de recursos (CAIXA II) para a campanha eleitoral de 2010, onde foi eleito governador derrotando à época o atual prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), e o ex-prefeito Wilson Santos (PSDB). Há informações que tudo acabará em "pizza".
Prometeu tem que cumprir!
Na companhia do deputado José Riva e outros parlamentres, prefeitos pressionam governador Silval por solução em rodovia esburacada
O governador Silval Barbosa recebeu deputados e lideranças dos municípios de Campo Verde, Nova Brasilândia, Planalto da Serra, Santa Rita do Trivelato e Nova Ubiratã que cobraram do governo atenção especial para a rodovia MT-140 – toda esburacada no trecho trecho de 80 quilômetros entre os municípios de Campo Verde e Nova Ubiratã. -“Dentro de alguns dias devemos começar duas frentes de serviços muito forte no sentido de atender essa demanda dos prefeitos”, informou Silval, garantindo que a rodovia está dentro das prioridades do MT Integrado e desmentido boato que a mesma não seria concluída. São 80 quilômetros garantidos de asfalto na MT-140, como lembrou o deputado José Riva ao reforçar a preocupação das lideranças presentes com a rodovia MT-140, mas que saem satisfeitos mesmo com o processo, que classifica como penoso, pois tem de se fazer a licitação para elaboração do projeto e depois do projeto pronto, a licitação da obra. "O governador garantiu que o MT Integrado está aprovado". Revelou o parlamentar. A conclusão da MT-140 é importante para a logística regional que abrange os municípios da região. O prefeito de Nova Ubiratã, Valdenir José dos Santos, argumentou que a "rodovia é estratégica para o nosso desenvolvimento". A MT-140 é uma alternativa para a BR-163. "Os produtores de Santa Rita não precisarão ir até Nova Mutum e os de Nova Ubiratã voltar até Sorriso", explicou o prefeito de Santa Rita, Hugo Garcia.
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