Prefeito Mauro Mendes e governador Silval Barbosa correndo risco de perder o mandato por utilização de "Caixa II" em suas campanhas de 2010
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Mendes, e Silval ocultaram da Justiça Eleitoral R$ 7,4 milhões "tomados" em "BANCO CLANDESTINO", segundo revelações do próprio "BANQUEIRO" à PF
Silval e Mendes, hoje amigos e sócios em empresas milionárias, foram adversários em 2010
Se o Supremo não "adoçar", Silval Barbosa e Mauro Mendes serão despejados dos cargos de governador e prefeito antes do final deste ano. Não há como negar a existência do famoso "CAIXA II". E nesta quinta, sites nacionais revelaram que a utilização de uma instituição financeira clandestina por políticos de Mato Grosso, evidenciada na operação Ararath da Polícia Federal, conforme inquérito, mostra que o esquema injetou cerca de R$ 8 milhões nas campanhas do governador Silval Barbosa (PMDB) e do prefeito Mauro Mendes (PSB), em 2010, quando mendes foi derrotado.
A Procuradoria Geral da República (PGR) suspeita que o governador do Estado e o prefeito de Cuiabá tentaram ocultar a origem de R$ 7,4 milhões recebidos de um "banco clandestino".
Relato do empresário Gércio Marcelino Júnior Mendonça, indica que o governador pediu em setembro de 2010 empréstimo de R$ 7 milhões para utilizar na campanha,mas que ele disponibilizou, para Silval, R$ 4 milhões em cheques de sua empresa de combustíveis, em dinheiro e pagamentos de contas de campanha.
Em depoimento no dia 24 de abril deste ano, o empresário afirmou que se reuniu com o governador para o "acerto de contas" do empréstimo.
O prefeito Mauro Mendes, que foi adversário de Silval Barbosa na campanha de 2010, conforme informações da Procuradoria Geral da República, recebeu do "banco clandestino" o valor de R$ 3,4 milhões durante a campanha de 2012. Conforme o MP, uma nota promissória no valor de R$ 3,8 milhões foi apreendida em poder do empresário Gércio Marcelino, com vencimento em janeiro de 2014.
Conforme a Procuradoria, a empresa de Gércio, que concedeu o empréstimo, foi contratada em julho de 2013 sem licitação em contrato no valor de R$ 3,7 milhões para fornecimento de combustíveis para a prefeitura. Segundo o MP, o contrato foi o pagamento pelo empréstimo.
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