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quinta-feira, 26 de março de 2009


Sintep/MT denuncia falta de estrutura de creche em VG

O Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Domingos Sávio, localizada no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, suspendeu as aulas há cerca de duas semanas. Além disso, as atividades de 2009 começaram tardiamente, no dia 02 de março. A denúncia é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira. De acordo com ele, o problema é a falta de infraestrutura do reservatório de água que fica próximo às fossas. “Há suspeitas de contaminação, pois muitos pais e mães relatam que seus filhos têm apresentado sintomas de mal estar, diarréia, vômitos, etc.”, afirma o sindicalista e pais de duas crianças que estudam no local. Ele elaborou um dossiê com fotos da creche e relatórios dos fatos, e encaminhou um ofício ao promotor público do município, Carlos Eduardo Silva. No documento, Gilmar Soares relata que, segundo o diretor da creche, “a prefeitura ficou de trazer duas caixas d’água para resolver paliativamente o problema e voltar às aulas. Estive na escola e a prefeitura não cumpriu o prometido”. O presidente do Sintep/MT conta ainda que presenciou pais levando garrafões de água. “É uma atitude desesperada de manter seus filhos na creche”, lamenta. O ofício pede providências também com relação às outras unidades infantis de Várzea Grande. Dentre as reivindicações estão a regularização do início do ano letivo nas creches; abertura de novas instituições, obrigando que o município atenda prioritariamente a educação infantil; valorização dos servidores que atuam nas creches, com exigência de concurso público. Para conferir a íntegra do documento com as denúncias, clique aqui. Problema antigo – De acordo com Gilmar Soares, o problema do reservatório de água na unidade escolar é antigo. “Em 2007, eu próprio chamei a imprensa para denunciar os fatos. Já naquela época, muitas crianças que frequentavam a escola apresentavam problemas de infecção intestinal, vômitos e reclamavam de dores”. O sindicalista diz ainda que os pais suspeitaram que a água estaria contaminada, já que o reservatório fica próximo a quatro fossas sépticas e uma estrutura metálica que apresenta corrosão por ferrugem. Quando chove, a situação piora, pois o terreno que envolve o depósito de uma das fossas fica alagado.

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