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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

DESGOVERNO BARBOSA
 Deputado contra trambiques no FETHAB

 DIGA NÃO AOS CORRUPTOS


 Oposição dentro da Assembleia Legislativa, o deputado Zeca Viana (PDT), que também é presidente estadual do PDT, declara que vai buscar na Justiça a anulação do Fethab e promete dificultar a implantação dos três novos trechos de pedágios previstos para o primeiro trimestre deste ano, exigindo uma padronização definida para a melhoria das pistas. O deputado reclama que a atuação ‘governista’ da maioria dos parlamentares tem legalizado os ‘desvios’ do Fethab, o que tem acarretado as péssimas condições das estradas estaduais. Ele ainda quer por fim na privatização destas rodovias sem manutenção e com cobranças abusivas. Representante da classe produtora e membro da Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transporte, Viana declarou ao site RepórterMT que vai convocar os produtores para entrarem com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o Estado, pedindo a anulação do Fethab, já que o todos estariam sofrendo uma bitribuitação, pagando o fundo e os pedágios. “Nós que somos do interior sabemos o Estado está sendo prejudicado. De 2009 pra cá, o Fethab foi totalmente desviado. Queremos anular o Fethab e criar outro fundo que não passe pelo governo, sendo administrado por um conselho especifico, como era para ser com o Fethab”, frisou Quanto às privatizações, Viana dispara que não vai admitir que continuem a ocorrer erros como a concessão da MT 130, no trecho de 122 km entre Primavera do Leste e Rondonópolis. Sem manutenção, a pista que tem a cobrança de R$ 6,50 em duas praças de pedágio é alvo de denúncias constantes dos usuários e pode ter a cobrança cancelada por não prestar os serviços previstos no contrato de concessão. O deputado quer impedir que novos trechos sejam privatizados sem o padrão ideal. “Não podemos permitir que nossas rodovias continuem sendo privatizadas fora dos padrões nacionais. É só observar as rodovias privatizadas em outros estados e as rodovias privatizadas aqui, sem acostamento, sem serem duplicadas. É um absurdo. Precisamos criar critérios para só depois pedagiar”, ressaltou.

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