"PESSOAS MALDOSAS"
Em polêmica entrevista, Kharina Nogueira, ex-esposa de empresário enrolado com a Justiça e sob investigação da Polícia Federal, aponta Silval Barbosa e Carlos Bezerra como "AGIOTAS" e dispara críticas contra Julier e Taques
Douglas Trielli / Isso É Notícia - A colunista social Kharina Nogueira disparou diversas críticas, em entrevista ao programa Café com Política da webrádio Isso É Notícia, a seu ex-marido, o empresário Júnior Mendonça, ao juiz federal Julier Sebastião da Silva e até ao senador Pedro Taques (PDT). Segundo Nogueira, seu ex-marido teria comprado, por R$ 1 milhão, a sentença de separação de seu casamento, que terminou em 2006. “Fiquei frustrada quando separei e o Junior gastou R$ 1,5 milhão em compra de sentença e eu denunciei a sentença de separação antecipada no Ministério e na Corregedoria. As denúncias começaram nessa época”. O bacharel em direito Tiago Dorileo teria lobiado toda a sentença de separação junto com outras pessoas que a colunista não quis revelar o nome. “Na época da minha separação, o Junior me colocou na cidade como louca. Mesmo eu sabendo que nos bastidores havia uma compra de sentença, mas ninguém sabia, a sociedade não sabia”. A sentença, segundo ela, teria sido decidida pelo juiz Marcelo Souza de Barros, que foi aposentado compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por participação no episódio que ficou conhecido como escândalo da maçonaria.
Julier sem carisma
Ainda de acordo com Kharina, à época de sua separação, o juiz Julier acompanhou todo o processo de lítigio, já que eles namoravam. “Julier acompanhou toda minha separação durante o litigio e ele sabia que o Tiago foi um dos que lobiou a sentença e naquela época ele sempre teve pretensão politica”. Kharina não poupou críticas ao juiz. Segundo ela, Julier tenta a todo custo entrar para a política em Mato Grosso e só não o fez nas eleições de 2010, porque seu adversário direto, Pedro Taques, conseguiu ser mais rápido. “Ele não tem carisma, ele não tem simpatia, se ele ganhar será pelo dinheiro. Mas acho que ele não vai ser candidato a nada, isso se não descobrirem mais coisas dele”, disse. A colunista classificou, ainda, Julier como uma pessoa quieta, misteriosa e maldosa. “Eu lembro que ele me disse que se alguém mexesse com ele, seria capaz de colocar droga no carro e dar o flagrante na pessoa”.
Bezerra e Silval
A colunista Social acredita que Julier não consiga se eleger, caso entre para a vida política Ela acredita, ainda, que Julier não consiga aglutinar políticos importantes e verbas para levar adiante suas possíveis pretensões políticas. “Ninguém é amigo dele e ele não vai conseguir o dinheiro para levantar a campanha dele, a não ser que Silval Barbosa, Carlos Bezerra e demais agiotas levantem a grana para a campanha. Porque os agiotas não agem por partido, agem por interesse. Eles jogam dos dois lados”. Para Kharina, nenhum dos possíveis candidatos ao Governo de Mato Grosso está a altura do estado. “Eu prefiro Blairo Maggi, outros nomes, mas não voto em Pedro taques, não tenho nada contra ele, mas ele foi muito irônico na época da minha separação. Não votaria nele”.
Pretensões políticas
Filiada ao Partido Social Democrático, o PSD, Kharina afirma que irá sair da sigla para se juntar a outra que tenha mais a ver com suas ideologias. Além disso, a colunista social não descarta entrar para a corrida eleitoral. “Eu nasci em família política, minha família continua sendo família politica em Minas e eu sempre quis fazer minha própria história, a política me chama muita atenção, porque merece ser renovada, bem tratada”, explicou.
Em polêmica entrevista, Kharina Nogueira, ex-esposa de empresário enrolado com a Justiça e sob investigação da Polícia Federal, aponta Silval Barbosa e Carlos Bezerra como "AGIOTAS" e dispara críticas contra Julier e Taques
Douglas Trielli / Isso É Notícia - A colunista social Kharina Nogueira disparou diversas críticas, em entrevista ao programa Café com Política da webrádio Isso É Notícia, a seu ex-marido, o empresário Júnior Mendonça, ao juiz federal Julier Sebastião da Silva e até ao senador Pedro Taques (PDT). Segundo Nogueira, seu ex-marido teria comprado, por R$ 1 milhão, a sentença de separação de seu casamento, que terminou em 2006. “Fiquei frustrada quando separei e o Junior gastou R$ 1,5 milhão em compra de sentença e eu denunciei a sentença de separação antecipada no Ministério e na Corregedoria. As denúncias começaram nessa época”. O bacharel em direito Tiago Dorileo teria lobiado toda a sentença de separação junto com outras pessoas que a colunista não quis revelar o nome. “Na época da minha separação, o Junior me colocou na cidade como louca. Mesmo eu sabendo que nos bastidores havia uma compra de sentença, mas ninguém sabia, a sociedade não sabia”. A sentença, segundo ela, teria sido decidida pelo juiz Marcelo Souza de Barros, que foi aposentado compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por participação no episódio que ficou conhecido como escândalo da maçonaria.
Julier sem carisma
Ainda de acordo com Kharina, à época de sua separação, o juiz Julier acompanhou todo o processo de lítigio, já que eles namoravam. “Julier acompanhou toda minha separação durante o litigio e ele sabia que o Tiago foi um dos que lobiou a sentença e naquela época ele sempre teve pretensão politica”. Kharina não poupou críticas ao juiz. Segundo ela, Julier tenta a todo custo entrar para a política em Mato Grosso e só não o fez nas eleições de 2010, porque seu adversário direto, Pedro Taques, conseguiu ser mais rápido. “Ele não tem carisma, ele não tem simpatia, se ele ganhar será pelo dinheiro. Mas acho que ele não vai ser candidato a nada, isso se não descobrirem mais coisas dele”, disse. A colunista classificou, ainda, Julier como uma pessoa quieta, misteriosa e maldosa. “Eu lembro que ele me disse que se alguém mexesse com ele, seria capaz de colocar droga no carro e dar o flagrante na pessoa”.
Bezerra e Silval
A colunista Social acredita que Julier não consiga se eleger, caso entre para a vida política Ela acredita, ainda, que Julier não consiga aglutinar políticos importantes e verbas para levar adiante suas possíveis pretensões políticas. “Ninguém é amigo dele e ele não vai conseguir o dinheiro para levantar a campanha dele, a não ser que Silval Barbosa, Carlos Bezerra e demais agiotas levantem a grana para a campanha. Porque os agiotas não agem por partido, agem por interesse. Eles jogam dos dois lados”. Para Kharina, nenhum dos possíveis candidatos ao Governo de Mato Grosso está a altura do estado. “Eu prefiro Blairo Maggi, outros nomes, mas não voto em Pedro taques, não tenho nada contra ele, mas ele foi muito irônico na época da minha separação. Não votaria nele”.
Pretensões políticas
Filiada ao Partido Social Democrático, o PSD, Kharina afirma que irá sair da sigla para se juntar a outra que tenha mais a ver com suas ideologias. Além disso, a colunista social não descarta entrar para a corrida eleitoral. “Eu nasci em família política, minha família continua sendo família politica em Minas e eu sempre quis fazer minha própria história, a política me chama muita atenção, porque merece ser renovada, bem tratada”, explicou.
DETRAN-MT
Fábrica de escândalos e mentiras
Autarquia Estadual serve a diversos interesses políticos e particulares. Sucateamento do órgão é evidente que segue na contramão da atuação técnica e transparente
.
Itamar Perenha (TurmadoEpa) O Detran-MT é uma máquina produtora de escândalos e mentiras. Passam os presidentes e o perfil de atuação da autarquia estadual se aproxima cada vez mais do inacreditável. Lembrando os últimos presidentes da Autarquia Estadual citamos Teodoro Moreira Lopes, o Dóia. Ele deixou o cargo após quase uma década de comando. Entre os últimos escândalos de sua época registrou-se a iniciativa pela implantação da fábrica de placas em um presídio da Capital. A medida, combatida por este site, estabeleceu o monopólio no segmento pela inexplicabilidade da composição de preços e da manipulação de recursos por ente de natureza privada, onde instituições como a APAC e a Funac foram usadas para oferecer o verniz necessário à causa de evidente interesse particular. Gian Castrillon foi o sucessor de Dóia. Assumiu, enfrentou uma greve pesada dos servidores por melhores condições de trabalho, a qual denunciava o sucateamento do órgão e a falta inclusive de materiais para o desempenho das funções de rotina. Sob sua gestão ocorreu finalmente a inauguração da fábrica de placas e diante da polêmica criada, ele logo declarou que não tinha nada com isso. O caso vinha do antecessor. Como falava demais, já estava marcado para sair, mas, o governo precisava de um motivo. Este chegou com a Operação Ararath da Polícia Federal, onde Castrillon figurou à época como um dos investigados. Sem outra opção, foi obrigado a pedir para sair.
Novo presidente já protagoniza escândalo
Eugênio Ernesto Destri, ex-diretor de Habilitação, substituiu Castrilon. Chegou quieto, e quieto pretendia continuar para ser o mínimo possível lembrado e incomodado. Foi traído pela própria autoridade que julga possuir e o coloca acima das leis que deve cumprir na condição de gestor público. Gerindo o Detran-MT aos moldes da Monarquia, Eugênio Ernesto Destri negou informações sobre o número de veículos locados pelo órgão, assim como, os valores pagos. Também não apresentou justificativa aceitável para a falta de identificação dos carros, que inclui cinco veículos de luxo (SW4). Em resposta encaminhada ao Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso ( Sinetran-MT), em 09 de janeiro último, o presidente escondeu as informações sob o pretexto de que os dados solicitados “ferem o sigilo das informações, uma vez que há veículos utilizados em atividades de inteligência , bem como de investigação e fiscalização, relacionadas com a prevenção e repressão de infrações”. Após repercussão da negativa na mídia, o Detran emitiu no final da tarde de ontem (21/01), nota à imprensa onde diz ter 15 veículos locados dos quais quatro não estão adesivados. Reafirma que alguns veículos são usados em atividades de inteligência e investigação e que a logomarca da instituição estampada nos veículos prejudicaria o trabalho que deve ser feito de forma sigilosa nesses casos específicos.
Nada disso
As informações prestadas pelo presidente foram rebatidas pelo sindicato. Na avaliação da presidente da entidade, Veneranda Acosta, elas não procedem. Ela diz que trata-se de um serviço secreto de inteligência e investigação, que é tão secreto, que nem os servidores do Detran-MT sabem da existência, ou pior, que ninguém percebeu sua atuação. “O Detran-MT foi e continua sendo uma Autarquia sem perfil técnico, com muitas ações baseadas na politicagem de certos grupos. De vez em quando é objeto de investigação da Polícia Civil em casos de corrupção, onde no último (Operação Fraus) o Detran sequer suspendeu os Centros de Formação de Condutores (CFC´s) envolvidos no escândalo, alegando que não sabia de quais se tratavam, mesmo sendo o detentor de uma restrita lista de CFC´s de cada município”, argumentou a sindicalista. Em outro questionamento Veneranda diz considerar sem nexo o presidente da Autarquia afirmar que o veículo em seu uso ou qualquer outro da entidade, não precisa estar identificado, uma vez que a Lei 9.753 de 11/06/2012 diz em seu Art. 3º que “ficam dispensados da identificação nas laterais das portas dos veículos, apenas os que são usados pelo “Governador do Estado, presidente da Assembleia Legislativa, presidente do Tribunal de Justiça, presidente do Tribunal de Contas do Estado e o procurador Geral de Justiça, que usarão placas de bronze especiais com a respectiva identificação”. Oportuno destacar que o emprego de ação sigilosa não exime a necessidade de controle. Coisa que aparentemente inexiste no Detran-MT, já que a direção do órgão se recusa a prestar informações dessa natureza. Pelo que se constata e pelo que foi denunciado pelo Sinetran, o Detran-MT estava sim fazendo uso irregular dos veículos, inclusive para fins particulares. Se a autarquia mudará ou não a postura daqui em diante é um fato que vamos acompanhar para noticiar os desdobramentos.
Fábrica de escândalos e mentiras
Autarquia Estadual serve a diversos interesses políticos e particulares. Sucateamento do órgão é evidente que segue na contramão da atuação técnica e transparente
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Itamar Perenha (TurmadoEpa) O Detran-MT é uma máquina produtora de escândalos e mentiras. Passam os presidentes e o perfil de atuação da autarquia estadual se aproxima cada vez mais do inacreditável. Lembrando os últimos presidentes da Autarquia Estadual citamos Teodoro Moreira Lopes, o Dóia. Ele deixou o cargo após quase uma década de comando. Entre os últimos escândalos de sua época registrou-se a iniciativa pela implantação da fábrica de placas em um presídio da Capital. A medida, combatida por este site, estabeleceu o monopólio no segmento pela inexplicabilidade da composição de preços e da manipulação de recursos por ente de natureza privada, onde instituições como a APAC e a Funac foram usadas para oferecer o verniz necessário à causa de evidente interesse particular. Gian Castrillon foi o sucessor de Dóia. Assumiu, enfrentou uma greve pesada dos servidores por melhores condições de trabalho, a qual denunciava o sucateamento do órgão e a falta inclusive de materiais para o desempenho das funções de rotina. Sob sua gestão ocorreu finalmente a inauguração da fábrica de placas e diante da polêmica criada, ele logo declarou que não tinha nada com isso. O caso vinha do antecessor. Como falava demais, já estava marcado para sair, mas, o governo precisava de um motivo. Este chegou com a Operação Ararath da Polícia Federal, onde Castrillon figurou à época como um dos investigados. Sem outra opção, foi obrigado a pedir para sair.
Novo presidente já protagoniza escândalo
Eugênio Ernesto Destri, ex-diretor de Habilitação, substituiu Castrilon. Chegou quieto, e quieto pretendia continuar para ser o mínimo possível lembrado e incomodado. Foi traído pela própria autoridade que julga possuir e o coloca acima das leis que deve cumprir na condição de gestor público. Gerindo o Detran-MT aos moldes da Monarquia, Eugênio Ernesto Destri negou informações sobre o número de veículos locados pelo órgão, assim como, os valores pagos. Também não apresentou justificativa aceitável para a falta de identificação dos carros, que inclui cinco veículos de luxo (SW4). Em resposta encaminhada ao Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso ( Sinetran-MT), em 09 de janeiro último, o presidente escondeu as informações sob o pretexto de que os dados solicitados “ferem o sigilo das informações, uma vez que há veículos utilizados em atividades de inteligência , bem como de investigação e fiscalização, relacionadas com a prevenção e repressão de infrações”. Após repercussão da negativa na mídia, o Detran emitiu no final da tarde de ontem (21/01), nota à imprensa onde diz ter 15 veículos locados dos quais quatro não estão adesivados. Reafirma que alguns veículos são usados em atividades de inteligência e investigação e que a logomarca da instituição estampada nos veículos prejudicaria o trabalho que deve ser feito de forma sigilosa nesses casos específicos.
Nada disso
As informações prestadas pelo presidente foram rebatidas pelo sindicato. Na avaliação da presidente da entidade, Veneranda Acosta, elas não procedem. Ela diz que trata-se de um serviço secreto de inteligência e investigação, que é tão secreto, que nem os servidores do Detran-MT sabem da existência, ou pior, que ninguém percebeu sua atuação. “O Detran-MT foi e continua sendo uma Autarquia sem perfil técnico, com muitas ações baseadas na politicagem de certos grupos. De vez em quando é objeto de investigação da Polícia Civil em casos de corrupção, onde no último (Operação Fraus) o Detran sequer suspendeu os Centros de Formação de Condutores (CFC´s) envolvidos no escândalo, alegando que não sabia de quais se tratavam, mesmo sendo o detentor de uma restrita lista de CFC´s de cada município”, argumentou a sindicalista. Em outro questionamento Veneranda diz considerar sem nexo o presidente da Autarquia afirmar que o veículo em seu uso ou qualquer outro da entidade, não precisa estar identificado, uma vez que a Lei 9.753 de 11/06/2012 diz em seu Art. 3º que “ficam dispensados da identificação nas laterais das portas dos veículos, apenas os que são usados pelo “Governador do Estado, presidente da Assembleia Legislativa, presidente do Tribunal de Justiça, presidente do Tribunal de Contas do Estado e o procurador Geral de Justiça, que usarão placas de bronze especiais com a respectiva identificação”. Oportuno destacar que o emprego de ação sigilosa não exime a necessidade de controle. Coisa que aparentemente inexiste no Detran-MT, já que a direção do órgão se recusa a prestar informações dessa natureza. Pelo que se constata e pelo que foi denunciado pelo Sinetran, o Detran-MT estava sim fazendo uso irregular dos veículos, inclusive para fins particulares. Se a autarquia mudará ou não a postura daqui em diante é um fato que vamos acompanhar para noticiar os desdobramentos.
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