Mendes dá CANO em anestesistas e Pronto Socorro de Cuiabá fica parado, sem normalidade nos atendimentos emergenciais e cirúrgicos
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Sem receber salários, profissionais cruzam os braços e pronto-socorro cuiabano suspende 140 delicadas operações a vítimas de acidentes e tentativas de homicídio
Com muita grana no bolso, nos cofres, em aplicações bancárias e paraísos fiscais, o prefeito Mauro é sorriso de orelha a orelha... já o povo: "O ZÉ POVINHO QUE SE FO..."
De um lado o governador Silval Barbosa transformando a Saúde Pública do Estado em verdadeiro caos. De outro o prefeito cuiabano Mauro Mendes, empresário de muitos calotes na vida privada, e que, aparentemente, tem levado seus "vastos conhecimentos" nessa área para a gestão pública...
O número de cirurgias realizadas no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) está sofrendo queda desde a última segunda-feira (27) devido à paralisação parcial das atividades dos anestesistas de uma cooperativa médica que atua na unidade. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 140 cirurgias eletivas chegaram a ser suspensas. Elas estavam agendadas para estas quarta, quinta e sexta-feira.
Menos da metade das cirurgias previstas está sendo executada e apenas procedimentos de urgência e emergência estão mantidos, assim mesmo com prévio selecionamento dos casos mais graves.
Segundo o diretor da cooperativa dos médicos anestesiologistas do estado (Coopanest), João Marcos Rondon, os profissionais do PSMC estão com os salários atrasados, passando privações, e o contrato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), vencido em novembro, ainda não foi renovado.
“Fica difícil manter os profissionais trabalhando sem receber e sem a garantia do contrato assinado. São 85 dias sem receber. A maioria deles trabalha exclusivamente no Pronto Socorro”, informou o diretor. Em tempo normal, cerca de 20 a 25 cirurgias são realizadas por dia no PSMC.
Desde o início da paralisação, têm sido executados (no máximo) dez procedimentos diariamente. A maioria deles são de vítimas de acidentes de trânsito e violência, como ferimentos por arma de fogo. As cirurgias eletivas - agendadas - tiveram de ser suspensas até que a situação seja normalizada. Segundo o diretor da cooperativa, em junho do ano passado, mesmo antes de acabar o período de prestação de serviço, a entidade entrou em contato com a SMS manifestando o interesse em renovar o contrato de um ano. “A informação que tínhamos era para não nos preocuparmos, que se o contrato vencesse seria feito outro em regime emergencial"
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