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quarta-feira, 22 de abril de 2015

CALOTE NA CABEÇA
 'Vaidade' do governador não permite pagamento a credores 
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 EMPRESÁRIOS FALIDOS    POR PEDRO TAQUES E JÁ SE VIRANDO NAS RUAS DE CUIABÁ!...

A sessão vespertina da Assembleia Legislativa da quarta-feira (15) foi uma das mais tumultuadas desta legislatura, isso porque estava em debate a tramitação do projeto Bom Pagador, que após idas e vindas, autorizaria o estado a saldar as dívidas dos credores do estado através de parcelas e com descontos (calote) de até 50%. Embora o mérito estivesse pacificado entre todos os deputados, que aceitaram as condições, formas e parcelas propostas pelo executivo, ainda havia um destaque pedido pelo deputado Emanuel Pinheiro, para que fosse retirado o projeto original sob alegação de inconstitucionalidade para que pudesse ser aprovado o substitutivo. O líder do governo, Wilson Santos, não aceitou que fosse votado o destaque em plenário e pediu a suspensão da sessão por 20 minutos. Na reunião fechada, houve avanços consideráveis, segundo os próprios parlamentares, e quase se chegou a um consenso. O único detalhe da discórdia foi não aceitar votar o destaque do deputado Emanuel Pinheiro, isso porque entraria em discussão o fato do governo ter enviado à Assembleia um projeto inconstitucional. 

 Wilson chegou a ligar várias vezes para o Secretário Chefe da Casa Civil, Paulo Taques, para o secretário de Fazenda, Paulo Brustolin e para o próprio governador Pedro Taques. Todas as questões foram resolvidas, tanto oposição quanto situação recuaram em alguns pontos e chegou-se a um entendimento, mas Taques não aceitou votar o destaque. Tido como um constitucionalista reconhecido nacionalmente, o governador não admitiu que fosse questionado sua sabedoria, até porque sabia que seria exposto o fato do decreto 53, de autoria do governo, ser ilegal, contrariando a LDO, a LOA e a própria Constituição Federal. Receosos em expor a ‘grande sabedoria constitucional’ do governador, e para não passar por uma situação vexatória, o líder do governo pediu vistas do projeto, encerrando a discussão, o que levou o governo ‘Bom Pagador’ protelar por mais alguns dias as dívidas que o estado tem para com os credores.

 Noves fora, era tudo que Taques queria, primeiro porque vai empurrar a tramitação do projeto e consequentemente segurar os pagamentos. Com o pedido de vistas do próprio líder do governo, Wilson Santos agora tem o prazo regimental de 24 horas para devolver o projeto. Como não há sessão extraordinária prevista e os trabalhos legislativos se encerrariam na quinta-feira ao meio dia e só retornam na próxima quarta-feira (22), em função do feriado de 21 de abril, Taques continuará segurando o dinheiro, deixando 1.700 trabalhadores sem receber.

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