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terça-feira, 23 de setembro de 2014



São Pedro Locatelli Pivetta Mendes Maggi de Mendonça Taques
UM JOVEM BEATO SEDUZIDO POR "ANJOS" DO INFERNO

(Ely Santantonio)



Acompanho há mais de 20 anos a trajetória do senador Pedro Taques (PDT), um jovem procurador da República sério , incorruptível  e quase santo no início da carreira. Minha admiração aumentou no dia em que recusou uma maleta com mais de 150 mil reais em dinheiro e ainda mandou prender o emissário do suborno. Quando protagonizou o desencadear da Operação Arca de Noé, mesmo tendo admiração pelo comendador Arcanjo, alegrou-me a prisão de alguns assassinos cruéis que agiam à sua sombra, aterrorizando Mato Grosso.

 A partir daí, não entendo porque, essa santificada figura passou por mutações tão diabólicas!... Uniu-se a um grupo pior que aquele sempre a cercar o comendador nos áureos tempos. Figuras submersas, do mundo submundíssimo do crime passaram a ganhar destaque no Estado, a se tornar milionários da noite para o dia, seja traficando drogas, ouro, madeira, grilando terras ou agindo no "livre mercado" de agiotagem. Homens como Eraí Maggi (ironizado até 2002 como primo pobre e bastardo de Blairo Maggi (não que a família Maggi fosse a bilionária de hoje), Otaviano Pivetta - ainda com o SAQUE de R$ 400 milhões do BB camuflado, na moita - Mauro Mendes, tocando uma serralheria de fundo de quintal no Porto, Fernando Mendonça, ainda vendendo batata e mandioca em feiras de VG, Aldo Locatelli articulando seu primeiro milhão - a base de mil sopapos em concorrentes de postos locais...

 E o IMPÉRIO ALAVANCOU, levando junto a carreira  política do jovem e promissor Pedro, já meio endiabradinho e disposto a "colocar até o coco" em Carlos Abicalil, com forte ajuda da amiga Serys.  CONSEGUIU... Se ninguém podar sua asas, cada vez mais satanizado, esperto, mentiroso e inflexível na busca de objetivos maiores, logo logo será presidente da República... Governador de MT é só mais uma escala!... Realmente, não há como a PF dar continuidade às investigações contra ele, seja por Ararath, CARRAPATO ou Operação Abutre. Tem imunidade parlamentar e nem um tiquinho de dignidade para dispensá-la no momento, muito menos para liberar seus sigilos bancários. Aprendeu a falar, mentir, mentir, e convencer o povão pelo ARGUMENTÓRIO. 

 "TÁ NO LISTÃO DE INVESTIGADOS" 

 O deputado José Riva (PSD), coordenador geral da campanha de Janete Riva (PSD) para o Governo de MT reafirmou nesta semana o envolvimento do senador Pedro Taques e de sua esposa, Samira Martins, na Operação Ararath, no qual o pessedista também é investigado. Riva afirmou que teve acesso à lista que apontava o candidato concorrente e pessoas próximas a ele. “[A lista] está lá na Justiça Federal. Meu advogado teve acesso. Está o nome do senador Pedro Taques, da mulher dele, do advogado que é sócio do escritório dela”, disse. Para o pessedista, Taques quer desviar a atenção do eleitorado em relação à Operação, focando apenas o nome dele. “O que a gente têm visto às vezes é que querem focar muito na gente e esquecem os outros que estão na lista. E não estão lá porque cairam do céu(...). Tem algum envolvimento. Agora vai dizer que não tem nada? Isso é menosprezar a inteligencia dos outros. Lógico que tem. Eles não iriam colocar o nome de alguém que não tivesse um envolvimento”, retrucou. 

  Lúdio também reafirma investigação

Já o candidato a governador Lúdio Cabral (PT) voltou a denunciar o senador Pedro Taques (PDT) no horário eleitoral . Em duas citações, o programa do petista condenou os apoios políticos do adversário e ainda o relacionou a Operação Ararath. “Diga com quem andas, que eu direi quem és. Pedro Taques está com Luiz Antonio Pagot, Chico Galindo, Wilson Santos, irmãos Campos, Otaviano Pivetta e Fernando Mendonça. Para um bom entendedor, só um nome basta”, disparou. Já em relação a investigação que o pedetista sofre na operação Ararath, o programa de Lúdio destacou que a Justiça Eleitoral negou o pedido para suspensão das inserções contrárias a Taques. “Pedro Taques tentou provar que não era investigado na Operação Ararath. Foi até a Justiça pedir a suspensão da propaganda que o apontava como investigado, mas não conseguiu provar nada”. Segundo o programa, o senador não apresentou a certidão a Polícia Federal que garantia que ele não é investigado. A lista é novamente mostrada no programa e aponta, além de Taques, a esposa dele, Samira Marins, e o prefeito Mauro Mendes (PSB), como investigados. “O que ficou provado é que a mentira tem perna curta. Pedro Taques é investigado na Operação Ararath”, assinalou. 

 DE UM ATOR PARA "OUTRO COMEDIANTE"

 Já o ator de Mato Grosso André D'Lucca, conhecido pela interpretação do personagem “Almerinda”, divulgou em seu perfil do “Facebook”, uma completa lista da Polícia Federal, com a relação dos nomes das pessoas que estariam sendo investigadas na operação “Ararath”. A lista divulgada pelo ator traz nomes do deputado estadual José Riva (PSD), do senador Pedro Taques (PDT), além das esposas Janete Riva – mulher de José Riva-, e Samira Pereira Martins – mulher de Pedro Taques. Na relação ainda constam os nomes do governador Silval Barbosa (PMDB), senador Blairo Maggi (PR) e o da sua esposa Terezinha Maggi, do ex-deputado estadual Dilceu Dal Bosco (DEM), dos deputados estaduais Guilherme Maluf (PSDB), Mauro Savi (PR), dos suplentes de deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) e Daltinho (SDD) Também aparecem os nomes do conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Humberto Bosaipo, e do conselheiro do Sérgio Ricardo, o ex-gerente do Bic Banco de Cuiabá, Luiz Carlos Cuzziol, o ex- secretário adjunto de Estado de Fazenda, Vivaldo Lopes, o ex-secretário de Estado, Vilceu Marchetti, o prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS), Outras figuras do Estado como os empresários Gércio Marcelino Mendonça Júnior, conhecido como Júnior Mendonça, e Fernando Mendonça, e o ex-secretário de Estado, Eder Moraes e sua esposa, Laura Tereza da Costa Dias. Com outros nomes de pessoas físicas e jurídicas somam no total 34 empresas e 90 autoridades investigadas somente na última etapa da operação no dia 20 de maio. 

  SEM CERTIDÃO NEGATIVA

Pedro Taques não apresentou certidão negativa da Polícia Federal e não conseguiu provar que não é investigado na Operação Ararath. Diante disso, o juiz Alberto Pampado Neto, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), negou liminar em representação movida pela coligação de Taques, que tentava tirar do ar a propaganda que o aponta como um dos alvos da Ararath. Porém, além de a defesa de Pedro Taques não ter conseguido provar que as afirmações são falsas, o magistrado entendeu que a coligação de Taques poderia usar seu próprio espaço no horário eleitoral para dar as explicações sobre o fato que julgar necessárias. “Vale salientar que todo aquele que se submete ao enfrentamento de uma campanha política fica suscetível a críticas e imputações”, afirmou o juiz em trecho da decisão. A decisão foi proferida na quarta-feira (10). 

 SOGRO E AMIGOS PRESIDIÁRIOS 

 "Será que Samira já esqueceu que o pai dela foi preso em uma operação policial? Aliás, será que há um conflito de família por causa disso, já que o senhor Pedro Taques disse que não fala com presidiário?" "Recebi esses ataques com espanto e estranheza. Até porque eles têm telhado de vidro e sabem que os agentes públicos estão sujeitos a serem investigados", Explodiu na semana a candidata a governadora pelo PSD Janete Riva. Segundo Janete, em 2005, o pai da Samira, o agente de tributos estaduais Sadi Martins Ferreira, foi preso na Operação Quimera, acusado de corrupção e participação de um esquema de sonegação fiscal, que gerou um prejuízo de mais de R$ 400 milhões aos cofres públicos. A operação foi deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado". “Na época, o escritório de advocacia Gahyva & Martins, que tem como sócia a Samira, também citado na operação Ararath, era responsável pela defesa do Sindipetróleo, também investigada na Operação Quimera”, disse. Janete também ironizou o fato de Taques ter dito que não conversa com presidiários. "Será que ele também se abstém de falar com seus apoiadores, como o Nilson Leitão e o Carlos Avalone, já que ambos foram presos em operações policiais?", indagou.

Escritório de advocacia investigado na Ararath defende outro investigado no mesmo caso

Divulgação
Advogados Saulo Gahyva e Samira Martins
 Saulo Gahyva e Samira Martins, donos do escritório Gahyva e Martins
O escritório Gahyva e Martins Advocacia, que consta na lista de investigação da Operação Ararath da Polícia Federal, utilizada pelo senador Blairo Maggi (PR) para protocolar um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), é representante da defesa de outro investigado.

O escritório, que pertence aos advogados Saulo Rondon Gahyva e Samira Pereira Martins, esposa do senador e candidato a governador José Pedro Taques (PDT), consta como representante da defesa do empresário e prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB) no inquérito 3842, um dos que foram instaurados e que tramita em segredo de Justiça no Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Dias Tóffoli.

O prefeito socialista foi alvo de busca e apreensão e é investigado por supostamente ter pago com dinheiro da Prefeitura um empréstimo de R$ 3,5 milhões feito durante o mês das eleições de 2012 com a Amazônia Petróleo, que pertence a Júnior Mendonça, pivô do esquema de lavagem de dinheiro, investigado pela PF. Um contrato com valor próximo ao do empréstimo foi celebrado por meio de uma contratação emergencial sem licitação.

Reprodução
Inquérito Ararath - Escritório Gahyva Martins


Reprodução
Lista PF - Escritório GAhyva e Martins

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Lista PF - Samira e Saulo

Os nomes dos advogados Saulo Gahyva e Samira Martins e do escritório Gahyva e Martins Advocacia aparecem na lista de investigados, que foi publicada nesta semana pelo ator André D´Lucca, em seu perfil no Facebook.

A lista foi esquecida por um agente da PF na casa de um conhecido empresário de Mato Grosso, que foi alvo de busca e apreensão. O documento foi usado pelo PF como forma de instruí-lo que todos os tipos de documentos relacionados aquelas pessoas deveriam ser apreendidos porque são objetos de investigação da Polícia.

O documento foi usado pelo senador Blairo Maggi (PR) para propor um recurso ao STF porque sente que houve desrespeito de suas prerrogativas que o cargo lhe oferece.

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