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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Ely Santantonio 
Curto&Grosso


 DÍVIDAS, AMEAÇAS DE "LARANJÕES" E RISCO DO ESFACELAMENTO DE UM IMPÉRIO CONSTRUIDO EM DUAS DÉCADAS -O deputado José Riva (PSD - FOTO) há duas décadas é um dos políticos mais influentes do Estado. Leal aos amigos, leal aos aliados, trabalhador incansável na defesa dos municípios interioranos, construiu uma carreira brilhante e também um patrimônio invejável, mas oculto, alheio à cobiça dos inimigos e aos olhos dos órgãos fiscalizadores, estaduais e federais... Em várias ocasiões, em períodos eleitorais, ensaiou disputas ao Palácio Paiaguás, sempre misteriosamente abortadas, até decidir de vez agora em 2014, ao final impedido pela Justiça Eleitoral. Em 2010 não foi diferente. Tinha tudo para ganhar, se saísse a governador. Só que, em fevereiro do mesmo ano, um dossiê cabeludo montado pelo grupo do então empresário Mauro Mendes, com auxílio direto do ex-presidente do DNIT, Antônio Pagot, chegou às mãos do Riva e também dos jornalistas mais influentes de então, um deles o saudoso e competente Marcos Coutinho, do site Olhar Direto, amigo particular do então presidente da AL-MT, também um dos seus conselheiros políticos. Através dele Riva tomou conhecimento da BOMBA. Mostrava detalhadamente, entre pilhas de fotos e fotocópias significativamente comprometedoras, o acúmulo de um patrimônio imobiliário estimado na época em R$ 120 milhões, envolvendo fazendas, chácaras, terrenos em condomínios fechados, mansões, prédios no aluguel e outros  imóveis com menor valor de mercado. Do grande monte, poucas propriedades em seu nome, mas de forma explícita e incontestável uma imensa lista de "laranjinhas" e "laranjões", com ligações de longa data com o parlamentar, e diretamente vinculados a relação patrimonial postada na sequência dos nomes. Riva não apenas desistiu da candidatura como tratou de reduzir em 2011 para o mínimo possível seu patrimônio pessoal, transferindo parte dos bens para a esposa Janete Riva, filhos e parentes próximos. E nos últimos dias, após anunciar desistência da vitoriosa e consagradora carreira política, duas coisas tem tirado o sono do parlamentar: A forte tendência de que, com fim da imunidade parlamentar em 2015, investigações federais cheguem de vez ao núcleo do seu camufladíssimo império financeiro. E mais: Vários "laranjões" da mais extrema confiança, intimados pelo deputado no calor das eleições (entre os dias 10 de setembro e 2 de outubro, quando teve que se endividar para não abortar de vez a candidatura de Janete) a transformar em grana parte dos imóveis registrados em seus nomes, ignoraram seus pedidos com viagens inesperadas e alguns, mais atrevidos, revidaram com ameaças duríssimas.///////////////FUTURO SECRETÁRIO? - O ex-senador e marqueteiro Antero Paes de Barros tem o nome cotado para assumir a Casa Civil do futuro governador Pedro Taques (PDT). A informação é do Diário de Cuiabá. //////////////////FELICIDADE GERAL - O deputado federal e senador eleito Wellington Fagundes (PR) reuniu sua equipe de comunicação e jornalistas para uma confraternização, em um hotel de Cuiabá. Após enaltecer o trabalho dos colaboradores, ele fez um brinde com espumante para comemorar a vitória nas urnas.

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