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sábado, 2 de setembro de 2017

ANTES DE SILVAL OUTROS DOIS DELATORES ENTREGARAM ESQUEMA DE PROPINAS MILIONÁRIAS ENVOLVENDO O TRIBUNAL DE CONTAS

O  esquema de pagamento de propina a cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), no valor de R$ 53 milhões, que foi delatado pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB), já havia sido confirmado por outros dois delatores de escândalos de corrupção em Mato Grosso. Delatores das operações Sodoma e Seven, o ex-secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf, e o ex-presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), corroboraram a versão de Silval, em depoimentos prestados no ano passado aos Ministérios Públicos Federal e Estadual. Em sua colaboração premiada à Procuradoria Geral da República (PGR), homologada em agosto pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), Silval afirmou que os beneficiários da propina foram os conselheiros Antonio Joaquim (presidente do TCE), Sérgio Ricardo, José Carlos Novelli, Waldir Teis e Valter Albano. Eles são acusados de receber R$ 53 milhões em propina, por meio de 36 notas promissórias, para a liberação de obras do MT Integrado, o programa de pavimentação da gestão de Silval.

APANHADO NA "FLAGRA" PREFEITO CUIABANO CORRE DO POVO FEITO DIABO FUGINDO DA CRUZ


Emanuel Pinheiro (PMDB), o prefeito de Cuiabá que adorava gravar vídeos no Facebook e divulgar fotos das reuniões e compromissos políticos que integram sua agenda como gestor público, sumiu das redes sociais. Neneu, para os mais íntimos, sumiu também dos locais públicos e sequer deu o ar da graça na Orla do Porto no último domingo durante as apresentações culturais promovidas pela Prefeitura da Capital com shows gratuitos do cantor Daniel, grupo Flor Ribeirinha e Orquestra Sinfônica da UFMT.

DEPUTADO FÁBIO GARCIA ACUSADO DE SURRUPIAR ÓLEO DIESEL

O deputado federal Fábio Garcia (PSB), ex-diretor da termelétrica Pantanal Energia, foi citado em depoimento do ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), à Procuradoria Geral da República (PGR), no acordo de delação. Segundo Silval Barbosa, ele teria sido beneficiado com a venda de óleo diesel que supostamente teria sido doado ao estado.Em 2011, a termelétrica foi arrendada pela Petrobrás, mas o negócio não previa a utilização do óleo diesel armazenado na usina. A empresa teria doado o estoque para o governo de mato grosso. À época, a doaçao foi intermediada por Fábio Garcia, então diretor da empresa. Na delação, Silval Barbosa diz que o parlamentar e o ex-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, forjaram essa doação, venderam o combustível e ficaram com o dinheiro. O ex-governador declarou que não se recorda se a venda foi de 900 mil litros ou se foram R$ 900 mil em óleo diesel


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