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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

QUEDA DO PORTA-VÓS
EM CRISE EMOCIONAL GOVERNADOR PEDRO TAQUES DEFENDE PASTOR LIMA, ATACA JUÍZA CÉLIA REGINA E  
AMEAÇA "SERVIDORAS IMPRESTÁVEIS"




(NOTÍCIAS DO NORTÃO////MUVUCA POPULAR)


Um dia antes do afastamento do jornalista e pastor evangélico Kleber Lima, por TARADICES  contra servidoras da pasta de Comunicação do Governo Taques,  o próprio governador teria alertado o secretário para ficar atento, preparado para o pior. "Você kleber, é um dos poucos  de confiança que tenho ao meu lado, aqui no Palácio. Você é corajoso, raçudo, mas deve se precaver. Nossos inimigos vem com tudo, pra valer!".  Palavras do governante e expostas por uma de nossas fontes no Palácio Paiaguás. Após a  prisão em massa de secretários, assessores e outros envolvidos em "GRAMPOS CLANDESTINOS", os corredores palacianos ficaram entregues às moscas, vazios, com dois ou três secretários se arriscando a marcar presença no local. Um deles, Kleber Lima, ou Pastor Lima como é conhecido nos meios evangélicos.  

Com muita oração e palavras de conforto, Kleber teria acalmado Taques após ser acordado  de um pesadelo em que teria visto o primo Paulo Taques sendo arrastado em uma das alas do presídio em que se encontra, ensanguentado, aparentemente morto, dominado por presos de uma facção que teria adentrado às alas destinadas a "presos especiais". Pedro teria acordado aos gritos: "NÃO! NÃO! NÃO!... PAULINHO!". Na  prática, de acordo com autoridades presidiárias de MT, seria impossível tal tipo de rebelião no antigo Presídio Carumbé. 

 Já nesta sexta (29), um  áudio que chegou de forma anônima ao site cuiabano Muvuca Popular, revelou que o governador Pedro Taques (PSDB) entrou em crise e  ficou brutalmente irritado  com as jornalistas que denunciaram o ex-secretário  Kleber Lima por  assédio moral e sexual, além de atacar também a juíza Célia Regina Vidotti, que o afastou do cargo. O governador fez os ataques durante a apresentação do novo secretário do Gabinete de Comunicação (GCOM), na quinta-feira (28), mesmo dia em que Kleber Lima foi afastado. Agora, o secretário responsável pela GCOM é o Marcy Monteiro, que antes era o Adjunto de Comunicação Integrada. 

 Taques disse que confia no Kleber e não aceita que façam campanha contra o governo dele. Declarou ainda em 'alto e bom som' que é ele quem manda no palácio do governo, portanto, "quem não estiver satisfeito que vá até o Ministério Público". Nervoso, Taques também criticou  os servidores de carreira não são leais. "Assim como existe governadores e secretários que não prestam, também há servidores de carreira e comissionados", bradou. Taques concluiu a apresentação atacando a juíza Célia Vidotti, a que determinou o afastamento de Kleber Lima e o desembargador Orlando Perri, que pediu a prisão dos secretários e outros envolvidos no escândalo dos gramspos ilegais. "O juíz parcial é pior do que aquele que comete crime, esse sim tem que ser afastado", disse. "Como eu não posso perseguir quem não votou em mim, quem não gosta da minha cara eu também não vou tolerar desrespeito a minha administração", ameaçou, veladamente o governador. 

ENTIDADES PEDEM INVESTIGAÇÃO DE KLEBER LIMA
O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor) e o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher se manifestaram, na quinta-feira (28), a favor da investigação do secretário estadual de Comunicação Kléber Lima, que foi afastado da função por determinação judicial, acusado por servidores que atuam como assessores de imprensa no órgão de ameaça e assédio sexual

EM NOTA O SINDICATO DE JORNALISTAS EXPRESSOU: 

Assédios moral e sexual são crimes, geram profundos desgastes emocionais e psicológicos às vítimas e precisam ser denunciados e investigados. O Sindjor/MT estará sempre ao lado dos trabalhadores nessa luta.

Diante do afastamento por ordem judicial do secretário de Estado de Comunicação de Mato Grosso, o jornalista Kléber Lima, na manhã desta quinta-feira (28/09), o Sindjor/MT torna público que está acompanhando o caso e defende a investigação do qual o assessor é acusado. Ressaltamos, ainda, que entramos em contato com diversos trabalhadores na ocasião, para obter mais informações e orientar o posicionamento da entidade. 

O jornalista afastado da pasta de Comunicação do governo estadual não se isenta, por ser da categoria – assim como nenhum outro profissional, do respeito aos direitos humanos, sociais e trabalhistas.

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