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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

ANTES DO SEU AFASTAMENTO DO GECOM, EM REUNIÃO SECRETA ENTRE PEDRO TAQUES, EX-GOVERNADORES JAYME E JÚLIO CAMPOS E TODO SECRETARIADO, FOI SUGERIDA A DEMISSÃO DE PASTOR LIMA POR "FRACASSO" NA CONDUÇÃO DA COMUNICAÇÃO


(NOTÍCIAS DO NORTÃO//////ODOCUMENTO)

Após a prisão de metade dos seus assessores de primeiro escalão, o governador Pedro Taques (PSDB) promoveu ontem à noite reunião de emergência com todo o secretariado, no gabinete do Palácio Paiaguás. Por mais de duas horas, ele ouviu uma avaliação crítica de cada gestor e anunciou que no terceiro ano de mandato, as contas públicas vão fechar no vermelho e com rombo histórico de R$ 2 bilhões. Segundo fonte fiel e de muita credibilidade do site  O Documento, pela primeira vez, o chefe do Executivo aparentou abatimento frente as avalanches que empurram a gestão dele para um abismo de denúncias, prisões e afastamentos de secretários de estado. “O Taques sentiu o baque. A ficha caiu e ele sabe que precisa reagir para não terminar mal à frente do Governo”, revelou. De acordo com a mesma fonte, 90% dos secretários ou substitutos não falaram uma palavra sequer. Já os mais experientes reclamaram muito da falta de estrutura e excesso de burocracia na atual administração, o que acaba travando a máquina pública. “Muitas vezes, o secretário precisa de 10 assinaturas para autorizar, por exemplo, a compra de um garrafão de água mineral. Este excesso de zelo, emperra a gestão dos secretários”, reclamou a mesma fonte. Ao final da reunião geral, o governador chamou para uma conversa mais reservada no gabinete, com a presença de apenas de dois secretários e um deputado estadual, os ex-governadores de Mato Grosso, Jaime e Júlio Campos, aliados de Taques nas últimas eleições gerais. “Os irmãos Campos já governaram o estado e puderam dividir suas experiências com o Taques.

Eles deram muitos conselhos, mas o mais importante foi sobre a valorização da classe política na sua gestão”, asseverou. Os ex-governadores também reclamaram da comunicação do Governo, que segundo eles, precisa chegar mais na ponta, dado o enorme volume de investimento no setor. Em particular, o ex-prefeito de Várzea Grande, Jaime Campos, sugeriu ao atual governador a troca de alguns secretários, no que ele classificou de “balançar a roseira para salvar a gestão tucana”. Depois de ouvir muito, Taques assegurou aos aliados que não tem qualquer participação no esquema de escutas clandestinas em Mato Grosso. Se disse tranquilo quanto as investigações da chamada “grampolândia pantaneira”, mas assumiu alguns equívocos de gestão, entre eles, a falta de diálogo com a classe política. “Se o governador fizer tudo o que disse que vai fazer para mudar o Governo, não tenho dúvida alguma que ele vira esse jogo até junho do ano quem vem”, finalizou a fonte.

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