segunda-feira, 4 de setembro de 2017
R$ 300 MIL EM DINHEIRO VIVO NAS MÃOS DE SILVAL, NO PAIAGUÁS
O empresário Giovani Guizard (FOTO)i, preso na “Operação Rêmora” que desmantelou um esquema de corrupção da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) no ano de 2016, já operava com pagamento de propinas desde a gestão passada. A revelação consta na delação premiada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Em um dos depoimentos, Silval revelou que designou o ex-secretário adjunto da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Valdísio Viriato, para arrecadar propina oriunda do programa MT Integrado com empreiteiros. Os recursos eram utilizados para pagar dívidas aos deputados estaduais. “Valdisio entregava tais valores, em sua maioria, em dinheiro vivo, mas, em certas ocasiões, recebia também em cheques, os quais não se 208 recorda os emitentes. Não sabe dizer de quais empresas Valdisio recebia, pois pegava direto o dinheiro das mãos dele”, contou o ex-governador. Algumas vezes, o ex-governador tomava empréstimos com operadores financeiros para pagar o “acerto” com os deputados. Isso porque, o ex-adjunto da Sinfra atrasava o recolhimento dos valores com as empreiteiras. Em 2014, Valdísio Viriato saiu de férias e deixou a arrecadação da propina sob responsabilidade de Giovani Guizardi, dono da Construtora Dínamo. Silval contou ter recebido diretamente das mãos dele. “E, certa ocasião, quando Valdisio ia viajar, indicou ao colaborador a pessoa de Giovani Guizardi para fazer o repasse direto a Silvio. Foram 300 mil repassados a Silvio em seu gabinete, onde Giovani e seu pai deixaram uma mochila com o dinheiro em espécie”, diz a delação
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