A vida é uma roda gigante, nunca zombe de quem está embaixo!
Humilhação extrema para quem já foi cotado para ser ministro, muito paparicado por governantes e reinou absoluto no interior de Mato Grosso
Wilson Santos dando volta por cima, reencontrando motivos para sorrir e Pedro Henry, no alto, comendo "pão" que Diabo amassou...
Por Ely Santantonio
A vida é cheia de surpresas, de altos e baixos... Na semana passada, após quase 7 anos sem
vê-lo cara a cara, numa dessas peças do destino, cruzei pessoalmente com aquele que considerada um ex-amigo, um inimigo a ter cuidado, o deputado eleito Wilson Santos, numa farmácia de um bairro periférico da Capital, onde possuo duas chácaras adquiridas a preço de banana entre 2004 e 2008. Graças a Deus, chácaras nesse bairro, noutros como CPA, Altos da Serra, Chapada dos Guimarães, Santo Antonio e Poconé, perfazendo série de outras pequenas propriedades periféricas e rurais "compradas a força" por imposição da minha ex-mulher (meu forte era aplicar grandes somas em cabarés de luxo na Grande Cuiabá, Goiânia e interior de Sâo Paulo) hoje me possibilitam independer de "esmolas governamentais" para sobreviver... Não fosse alguns problemas decorrentes da idade e excessos cometidos contra a saúde dos 30 aos 45 anos, eu seria um homem feliz. Mas foi numa farmácia, comprando medicamentos, que cruzei com o Wilson. E foi surpreendente. Não senti falsidade quando o Galinho me abraçou, aparentemente sem mágoas, perdendo cerca de 20 minutos do seu precioso tempo com uma figura esquálida e desprovida de prestígio. Apesar de tudo de ruim que escrevi contra ele. Prova real de que merece as benesses que Deus preparou para sua vida, após anos de reclusão, solidão e ostracismo político.
Lembrei do Wilson ao ver nos sites, neste sábado, uma matéria retratando a fase negra pela qual passa o ex-deputado federal Pedro Henry, um homem que reinou absoluto na Grande Cáceres e outras regiões interioranas de Mato Grosso. Respeitadíssimo, bajulado por governantes, riquíssimo, cotado para ser ministro em várias ocasiões, e hoje transformado num presidiário federal", repudiado pela população e renegado por muitos ex-amigos. Pedro Henry, que começou a usar tornozeleira eletrônica na quarta-feira (15), é obrigado a ir da casa dele, no bairro Goiabeiras, ao trabalho, no setor administrativo do Hospital Santa Rosa, no bairro Jardim Mariana, ambos na capital, saindo às 6h e retornando à residência no máximo até as 19h, sem mudar o trajeto.
Caso pretenda ter uma consulta médica ou ir ao cartório, Henry antecipadamente terá que comunicar a Justiça. Se mudar a rota, a tornozeleira irá vibrar e uma guarnição da PM irá até o detento. Com isso, ele será intimado a comparecer ao Fórum e poderá perder o benefício, voltando do regime semiaberto para o fechado... Tal como Wilson Santos, eleito deputado e hoje cotado até para ser ministro em caso de uma vitória do seu amigo Aécio Neves (que em momento algum lhe virou as costas) para presidente do Brasil, também Pedro Henry, um dia, poderá dar a volta por cima. Afinal, semelhante a uma roda gigante, a vida nos coloca em momentos por cima, noutros embaixo.
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