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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

CORDA REBENTANDO DO LADO MAIS FRACO?
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EXONERADO SARGENTO PM ACUSADO DE "GRAMPOS"


(JORNAL INDEPENDENTE)

O governador Pedro Taques (PSDB) exonerou o sargento da Polícia Militar, João Ricardo Soler, do cargo comissionado que exercia na Casa Militar. No órgão, ele tinha era o Gerente de Contra Inteligência. Sargento Soler foi preso na última quarta-feira na “Operação Esdras”, que desarticulou um grupo que tentava obstruir as investigações do caso de grampos ilegais no Estado. Além dele, outras sete pessoas, incluindo os secretários de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Siqueira Junior, e o de Segurança Pública, Rogers Elizandro Jarbas, também foram detidas. O ato de exoneração do cargo comissionado foi assinado com data de 11 de setembro, ou seja, anterior a prisão do militar. Todavia, a publicação ocorreu apenas no Diário Oficial que circula nesta sexta-feira (29). Soler, porém, segue como sargento da PM e, mesmo preso, continua recebendo salário inerente a sua patente. Porém, deve responder a processo administrativo a ser instaurado pela Corregedoria da Polícia Militar.

 João Ricardo Soler, segundo decisão do desembargador Orlando Perri, tinha função estratégica no grupo que tentava atrapalhar as investigações de grampos ilegais no Estado. Ele foi o responsável por inserir uma câmera na farda do tenente-coronel José Henrique Costa Soares fazer gravações audiovisuais do desembargador Orlando Perri. Escrivão do Inquérito Policial Militar que investiga os grampos, o tenente-coronel Soares se reunia com frequência com o magistrado, relator do caso no Tribunal de Justiça. O objetivo era buscar elementos que pudessem levantar sua suspeição. “No mesmo sentido, a prisão do 2º Sgt. João Ricardo Soler é indispensável para conveniência da instrução criminal, pois, pelo que se depreende dos autos, ele é o integrante do grupo criminoso detentor do conhecimento de equipamentos de espionagem e de inteligência, e, em liberdade, continuará operando para o grupo criminoso, podendo, com isso, causar embaraço à lisura na apuração dos fatos”, diz Perri para justificar a prisão do sargento.

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