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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

O BERRO DO "BOI BANDIDO"
MESMO ENVOLTO ATÉ O PESCOÇO EM TRAMBIQUES FRUTIFICADOS NO GOVERNO ESTADUAL, PREFEITURAS MUNICIPAIS E OUTROS "PÉS DE PEQUI" EM MATO GROSSO, PRESIDENTE DA AL-MT RASGA O VERBO E DIZ QUE "O GOVERNO NÃO PODE PARAR, ESTÁ ACIMA DE SECRETÁRIOS, GOVERNADOR, POIS NINGUÉM É INSUBSTITUÍVEL"

Eduardo Botelho, falando grosso e "cagando" para desgraça alheia


(Jornal Independente)

Diante do afastamento  do secretário de Comunicação Kleber Lima, o Pastor Lima– e da prisão de  membros do staff de Pedro Taques (PSDB), por determinação da Justiça, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), disse que o Poder  Executivo não pode ser responsabilizado pelas ações de quem quer que tenha cometido crimes, "seja secretário ou o próprio  governante" (numa referência à possibilidade de também Pedro Taques ser preso ou afastado do cargo por conta de investigações já em curso no Supremo Tribunal de Justiça e também no Supremo Tribunal Federal) e defendeu que o Governo não pare de executar ações e obras por conta dos últimos acontecimentos. “Se teve grampo, se alguém o fez, quem tem que responder não é o Governo do Estado, não é a estrutura governamental. As ações do Governo não podem parar, as obras, as melhorias na saúde, as Caravanas. A vida é assim. As pessoas passam, não são insubstituíveis. Sai uma pessoa, entra outra e o Executivo continua”, disse Botelho, que participou de uma reunião de emergência com o governador  Pedro Taques na noite da última quarta-feira (27).

CADA UM POR SI

  Eduardo Botelho utilizou como exemplo o próprio caso do Legislativo, que foi alvo de Operação da Polícia Federal há exatamente duas semanas e, atualmente, tem pelo menos 17 deputados – incluindo o próprio presidente – sendo alvos de investigação na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). “Aqui saíram vários deputados e continua a mesma coisa, e assim vai”, afirmou. O presidente do Legislativo, inclusive, tem defendido sistematicamente que os parlamentares resolvam seus problemas judiciais individualmente, ou seja "cada um por si",  e que marquem presença nas sessões plenárias. Menos, claro, Gilmar Fabris (PSD), trancafiado num cela há mais de 10 dias e, dizem nossas fontes, completamente abandonado pelos colegas de Casa. Só nesta quinta (28), o parlamentar Oscar Bezerra (PSB) saiu em sua defesa, batendo duro no STF.

 Embora não fossem comuns sessões com grande número de deputados, desde que a delação de Silval Barbosa veio à tona, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso vive uma de suas maiores crises de quórum. “Vou continuar exigindo dos deputados que compareçam às sessões”, insistiu Botelho, sempre de nariz empinado, no alto da sua fortuna pessoal beirando R$ 600 milhões, segundo dados sigilosos de investigação federal..

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