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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Justiça bloqueia bens de Riva e Bosaipo por suspeita de fraude
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Arquivo -- José Riva e conselheiro afastado Humberto Bosaipo tiveram bens bloqueados
José Riva e conselheiro afastado Humberto Bosaipo tiveram bens bloqueados
  
 Nayara Araújo (RDNEWS)


 O presidente da Assembleia, deputado José Riva (PSD), o conselheiro afastado do TCE Humberto Bosaipo e outros oito servidores públicos tiveram os bens bloqueados pelo juiz em substituição legal na Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, Marcos Faleiros da Silva. A ação é referente ao ano de 2003, época em que Riva e Bosaipo atuavam como presidente e primeiro secretário da Mesa Diretora da AL, respectivamente. Eles são acusados de utilizar mais de R$ 65 milhões que teriam circulado pelas contas da Confiança Factoring Fomento Mercantil, empresa de propriedade de João Arcanjo Ribeiro. Riva e Bosaipo teriam se apropriado indevidamente de recursos do Legislativo Estadual, por meio da emissão e pagamento com cheques emitidos pela Confiança Factoring. Todos os imóveis e veículos dos acusados foram indisponibilizados e assim ficarão até o julgamento definitivo da ação civil pública movida pelo Ministério Público, que cobra o ressarcimento de R$ 2,2 milhões ao erário. Também foi determinado o bloqueio de todos os valores encontrados nas contas bancárias e aplicações financeiras. 

Conforme o Tribunal de Justiça do Estado, o social-democrata e Bosaipo recorriam frequentemente à empresa de Arcanjo, onde pegavam dinheiro emprestado e, em troca, para garantir a quitação dos empréstimos, os cheques eram emitidos pela AL, nominais à empresa. “Tais cheques eram nominais a supostos fornecedores da AL e eram registrados junto à Factoring como se estivessem sendo descontados em uma operação de fomento mercantil, tudo como forma de encobrir o desvio e a apropriação indevida de recursos públicos”, diz trecho da ação. Os outros oito réus na ação civil são Guilherme da Costa Garcia; Luiz Eugênio de Godoy; Nivaldo de Araújo; Geraldo Lauro; Nasser Okde; Juracy Brito; José Quirino Pereira e Joel Quirino Pereira. Eles seriam os responsáveis pelos setores de finanças, licitação e patrimônio da Assembleia. Segundo o TJ, todos teriam colaborado diretamente na prática dos atos apontados como fraudulentos.

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