Kharina diz na TV que agiota poupou senadores e empresários e mentiu para a PF em delação premiada
A colunista social Kharina Nogueira fez novas revelações durante entrevista ao ProgramaConexão Poder (TV Rondon-SBT), exibida na noite de domingo (01). A ex-mulher do principal investigado e delator premiado na Operação Ararath, da Polícia Federal, Júnior Mendonça, disparou contra a família do senador Jayme Campos (DEM), Tribunal de Contas de MT, senador Pedro Taques (PDT), Concremax, Vila Conceito, Valdir Piran, Fernando Mendonça e até o GAECO.
"O Júnior Mendonça é um traque; há alguém (sic) muito mais forte por dando cobertura para ele. A família Campos tem crimes e crimes nas costas e nunca vi a justiça ser feita". Kharina diz que a dona da Vila Konceito, Karine Ricci, teria pego com o agiota, R$ 200 mil e não entrou na lista de delatados. "Por que ele não delatou que emprestava e empresta dinheiro para o Jorge Pires e para a mulher dele; por que ele não delatou a Concremax e a Vila Konceito"?
A socialite diz que os R$ 500 milhões apurados pela operação podem ser considerados fichinha e os valores movimentados são na casa dos bilhões e voltou a imputar conotação política na delação.
"Raciocina comigo; se ele não delatou Fernando Mendonça, Valdir Piran, Jayme Campos, a família Campos, com quem eles são ligados? Com o senador Pedro Taques; todo mundo sabe disso. Inclusive eu soube que [Taques] está dando toda infraestrutura de advogados, não só do Fernando Mendonça, como para o Júnior [Mendonça]... respaldo jurídico em Brasília, através de um grupo chamado Santoro Advocacia e Fernando Mendonça sempre fez tudo, orientado na vida dele juridicamente pelo Pedro Taques. Falta inteligência para ligar esses fatos e a Justiça está sendo induzida", disse.
Inclusive eu soube que [Taques] está dando toda infraestrutura de advogados, não só do Fernando Mendonça, como para o Júnior [Mendonça]
Questionada sobre a motivação pela qual resolveu trazer à tona as denúncias contra o ex-marido, Kharina alegou que não houve uma motivação e acusou o GAECO de ter vendido seu depoimento para o agiota. A colunista disse que depois que se separou de Júnior Mendonça, ainda teve um relacionamento com Fernando Mendonça.
"Eu soube que o Júnior foi lá e comprou o meu depoimento... não tenho como provar, mas eu soube. O GAECO tinha muita prova já, eu vi, acompanhei e, de repente trocaram os telefones e ninguém me atendeu e eu não podia sair por aí falando nada, porque eu não tinha respaldo jurídico, nem investigativo", disse.
Kharina diz que chegou a ver duas coações com ameaças de morte. "Ele chegou no Grupo Santa Rita [de Petróleo] com o Serginho Campos, armados e eu vi toda a discussão deles com o José Haroldo; ele teve que passar 11 postos, dois para o Serginho e nove para o Jr.
A colunista conta que, em 2006 denunciou a sua sentença de separação de corpos envolvendo como lobistas, o ex-secretário Moacir Pires, Thiago Dorileo, advogado Eduardo Jacob (falecido), Rogério Silveira, conhecido como 'Big Roger'; eu denunciei Marcelo Barros, que na época era desembargador adjunto, que deu a sentença exatamente igual a minha denúncia".
Kharina, apesar do jogo pesado, diz que não tem medo de morrer. "Eu sou um arquivo vivo e principal testemunha dele; morte mesmo eu tive medo quando me separei dele; ali sim eu sofria constantemente ameaças dele, inclusive para entregar uma procuração que eu tinha que era do tio dele, que era uma procuração fraudada com que ele movimentou até 2004 todos os bens em nome do tio dele; essa procuração nunca foi dada pelo tio dele, ela foi fraudada", disse. Kharina diz que o ex-marido a tentou jogar do alto do 22º andar, do prédio onde moravam.
Até agora houve cinco operações da PF e a socialite afirma que outras 10 operações ainda estão previstas "Essas operações vão mostrar quem é quem neste estado; é uma operação de extremo caratismo, de bom caráter, mas a delação do Júnior foi a pior piada que vi". Kharina mostra documentos que comprovariam que Mendonça mentiu ao dizer o período em que começou a agiotar. "A delação que o Júnior Mendonça fez foi a maior chancharra que já vi; ele mentiu e foi tendencioso".
Questionada se, de alguma forma, se arrepende das denúncias que fez, Kharina, disse que não; "Deus me deu uma missão, e se eu vim para essa missão eu tenho que encarar as coisas como elas são; espero que a Justiça seja feita, dando as respostas que a sociedade espera e merece", finalizou.
"Eu soube que o Júnior foi lá e comprou o meu depoimento... não tenho como provar, mas eu soube. O GAECO tinha muita prova já, eu vi, acompanhei e, de repente trocaram os telefones e ninguém me atendeu e eu não podia sair por aí falando nada, porque eu não tinha respaldo jurídico, nem investigativo", disse.
Kharina diz que chegou a ver duas coações com ameaças de morte. "Ele chegou no Grupo Santa Rita [de Petróleo] com o Serginho Campos, armados e eu vi toda a discussão deles com o José Haroldo; ele teve que passar 11 postos, dois para o Serginho e nove para o Jr.
A colunista conta que, em 2006 denunciou a sua sentença de separação de corpos envolvendo como lobistas, o ex-secretário Moacir Pires, Thiago Dorileo, advogado Eduardo Jacob (falecido), Rogério Silveira, conhecido como 'Big Roger'; eu denunciei Marcelo Barros, que na época era desembargador adjunto, que deu a sentença exatamente igual a minha denúncia".
Kharina, apesar do jogo pesado, diz que não tem medo de morrer. "Eu sou um arquivo vivo e principal testemunha dele; morte mesmo eu tive medo quando me separei dele; ali sim eu sofria constantemente ameaças dele, inclusive para entregar uma procuração que eu tinha que era do tio dele, que era uma procuração fraudada com que ele movimentou até 2004 todos os bens em nome do tio dele; essa procuração nunca foi dada pelo tio dele, ela foi fraudada", disse. Kharina diz que o ex-marido a tentou jogar do alto do 22º andar, do prédio onde moravam.
Até agora houve cinco operações da PF e a socialite afirma que outras 10 operações ainda estão previstas "Essas operações vão mostrar quem é quem neste estado; é uma operação de extremo caratismo, de bom caráter, mas a delação do Júnior foi a pior piada que vi". Kharina mostra documentos que comprovariam que Mendonça mentiu ao dizer o período em que começou a agiotar. "A delação que o Júnior Mendonça fez foi a maior chancharra que já vi; ele mentiu e foi tendencioso".
Questionada se, de alguma forma, se arrepende das denúncias que fez, Kharina, disse que não; "Deus me deu uma missão, e se eu vim para essa missão eu tenho que encarar as coisas como elas são; espero que a Justiça seja feita, dando as respostas que a sociedade espera e merece", finalizou.
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