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terça-feira, 3 de junho de 2014

"NHAPANDO" A VONTADE 
Sócios, "laranjas" e "buchas de canhão" do governador Silval Barbosa sob forte esquema protecionista em Mato Grosso


LIGADOS CORPO E ALMA: Neste flagrante postado na internet, Silval e seu sócio/amigo Wanderley "torram grana" num cassino supostamente clandestino...

 Não há um político bem informado em Mato Grosso que desconheça (na íntegra) o listão de sócios, "laranjas" e "buchas de canhão" ( aubalternos bem remunerados e dispostos a assumir culpa pelos chefões nos casos de flagrantes da PF ou GAECO)do governador Silval Barbosa. Todas as investidas da oposição para abrir uma CPI sobre os esquemas surrupiadores da poderosa organização comandada pelo governante, esbarram no poder de fogo da base leal que Barbosa mantem na AL-MT, sempre disposta a impedir que dispam o "chefão" e exponham sua face de gangster maior no Estado. A Trimec Construções e Terraplenagem Ltda, uma das grandes empresas integrantes do grupo, suspeita de ter sido utilizada para obtenção de empréstimos fraudulentos no esquema desmantelado pela Operação Ararath, empenhou cerca de R$ 310 milhões do governo estadual entre 16 de fevereiro de 2007 e 19 de março de 2014, conforme cadastro do sistema Fiplan-MT. Os pagamentos efetuados no período, segundo o secretário de Comunicação Marcos Lemos, chegaram a cerca de R$ 170 milhões. No relatório das investigações, a Polícia Federal chega apontar o governador Silval Barbosa (PMDB) como sócio oculto da empreiteira que pertence (juridicamente) ao empresário Wanderlei Torres. No caso da Trimec, o principal indício de envolvimento no esquema de empréstimos fraudulentos é o fato do "proprietário", também conhecido como Wanderlei da Trimec, ter sido citado em emblemática operação de lavagem de dinheiro delatada por Júnior Mendonça. Conforme o operador, hoje beneficiado pela delação premiada, ainda teria tomado parte na transação ilícita Eder Moraes, o Escritório Tocantins Advocacia e o próprio Silval.

 Wanderlei da Trimec aparece no depoimento quando Júnior declara aos policiais federais que o empreiteiro abriu, em conjunto com Kleber Tocantins, conta para receber precatório no valor de R$ 19 milhões. O próprio depoente disse que os destinatários do montante seriam Eder e Silval. A suspeita que a Trimec tenha alimentando o esquema operado por Júnior ainda está sob investigação, mas essa não é única controvérsia envolvendo Wanderlei Torres. Os contratos da empreiteira com governo do Estado são investigados pelo Ministério Público Federal desde abril. A abertura de CPI na Assembleia para investigar a relação entre empreiteira e governo estadual também foi cogitada. Entretanto, os governistas conseguiram impedir a instalação. O objeto de investigação é o fato de que empresas do ligadas a Trimec, com razões sociais diferentes e que já possuem contratos com Estado para manutenção de estradas e locação de máquinas pesadas, ao ganhar licitação para pavimentar determinado trecho de rodovia, conseguiam automaticamente subsidiar os contratos. Com isso, reduziam o custo da obra Trimec obtendo lucros enquanto o Estado ficava no prejuízo. Acostumado a financiar campanhas eleitorais, o empreiteiro influência até na nomeação de servidores em cargos de confiança no governo estadual.

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