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terça-feira, 3 de junho de 2014

SACOS DE DINHEIRO MANTEM SILVAL BARBOSA NA CADEIRA DE GOVERNADOR

 Nada será capaz de tirar Silval Barbosa do cargo de governador do Estado. Nem mesmo os processos no Supremo Federal. A montanha de dinheiro em seu poder, de origem conhecida das autoridades estaduais e federais, longe de coloca-lo entre grades, ajudam a mante-lo firme e confiante no cargo, apesar das prisões e pipocamento de seguidos escândalos nacionais. As investigações da Operação Ararath, deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público Federal, “escancararam” o lado podre da política mato-grossense, em especial, as “negociatas” do governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB) para se manter no Poder. Participação em esquema de lavagem de dinheiro e em compra de sentença judicial foram uns dos crimes cometidos por Silval Barbosa, revelados no decorrer das investigações. Conforme inquérito judicial da Operação Ararath, em 2008, quando vice-governador do Estado, Silval teria contraído um empréstimo de R$ 4 milhões na empresa Globo Fomento Mercantil – acusada de atuar como banco clandestino. Já nas eleições de 2010, foram mais R$ 4 milhões emprestados pelo governador. O valor, supostamente teria sido usado para bancar contas de campanha de Silval, porém, sem constar na prestação de contas do peemedebista entregue na Justiça Eleitoral. Não o bastante, Silval também é apontado como intermediador de um empréstimo de R$ 500 mil para comprar decisão judicial no Tribunal Regional Eleitoral. 

Segundo consta nos autos, em 2009, com medo de perder apoio político na região norte do Estado, Silval avalizou um empréstimo no banco clandestino para o prefeito de Sinop Juarez Costa (PMDB), pagar o desembargador Evandro Stábile, em troca de decisão que o manteria no cargo. Juarez estava afastado da Prefeitura de Sinop por decisão de primeira instância que acatou denúncia por suposto abuso de poder econômico na eleição de 2008. As revelações foram feitas pelo empresário Gércio Mendonça Júnior – o Júnior Mendonça -, em depoimento ao Ministério Público Federal,em troca da delação premiada. “No ano de 2009, Eduardo Jacob (falecido) me procurou a pedido de Silval Barbosa (na época vice-governador), para pedir empréstimo de R$ 500 mil. O dinheiro deveria ser repassado ao desembargador Stábile. Eu soube que Silval não queria perder apoio politico, na região norte do Estado, mais precisamente em Sinop, e por isso resolveu ajudar o prefeito do PMDB Juarez Costa” contou Júnior Mendonça ao MPF. Além disso, conforme Júnior Mendonça, foi Silval Barbosa quem o apresentou ao ex-secretário da Sefaz e da Agecopa, Eder Moraes – o qual está cumprindo prisão preventiva em Brasília, por envolvimento no esquema.

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