MENTIU PARA O POVO!
Curto e grosso, sem meia palavras, deputado Carlos Bezerra leva a público supeição de acordos espúrios do "pinóquio" Pedro Taques, comprometido até o pescoço com governos trambiqueiros que vão de Blairo Maggi a Silval Barbosa
Presidente do diretório estadual do PMDB, o deputado federal Carlos Bezerra colocou sob suspeita, neste domingo (12) o discurso do governador recém eleito de Mato Grosso, senador Pedro Taques (PDT), que em campanha eleitoral prometia, se eleito, “destampar a panela da corrupção e não jogar poeira para debaixo do tapete”. Tudo de boca pra fora, para ludibriar o povão. Daí a razão do apoio em massa da família Maggi e de outros poderosos grupos do agronegócio à sua candidatura, e também ao fato do governador Silval Barbosa não ter dado a mínima atenção para a candidatura de Lúdio Cabral, tirando a semana decisiva da eleição para pescar no interior de Mato Grosso. Enquanto na campanha de Taques sobrou dinheiro, na de Lúdio faltou grana até para confecção de santinhos, sem contar a vergonhosa ausência de Lula e Dilma no Estado, por imposição do senador Blairo Maggi, amigo de ambos e poderoso aliado, que pediu aos dois este "favorzinho especial" para não atrapalhar o Pedro.
Sem citar ninguém nominalmente, Bezerra revelou no transcorrer da semana que teve conhecimento de um diálogo de importantes autoridades que expuseram dúvidas quanto ao cumprimento desta bandeira de campanha.
“Um político importante disse a outra autoridade também importante que se elegeu agora: ele [Taques] prometeu que não iria olhar para o retrovisor, por isso ele está rindo”, disse.
Na visão de Bezerra, a estratégia de Taques em não olhar para o passado e desvendar eventuais irregularidades de gestões anteriores é resultado de um acordo político que permitiu a sustentação política necessária para ser vitorioso no primeiro turno na campanha eleitoral.
“Tem gente do nosso grupo político que traiu o Lúdio Cabral e apoiou a candidatura do senador Pedro Taques. E apesar de todo o discurso moral, prometeu que não olharia para o retrovisor”.
O parlamentar ainda avalia que uma gestão do Executivo pautada pelo espírito policialesco pode culminar em crise administrativa. “Se tiver algo errado que os responsáveis sejam punidos, mas não se pode levar o governo somente por essa linha porque vai radicalizar com os demais poderes e engessar o governo. Afinal, toda ação gera uma reação e Mato Grosso não pode ficar parado”.
O peemedebista também não acredita que Taques fará devassa em contratos firmados pelas gestões anteriores diante do tradicional compromisso que um chefe do Executivo precisa ter para atingir a governabilidade.
“Não acredito em perseguição, até porque, governador não é ditador, é uma peça de tabuleiro”
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