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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

UM MAGGI "BONZINHO" QUE FICOU BILIONÁRIO "DANDO DURO" NA ENXADA! 
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 José Riva acusa Eraí Maggi por APLICAÇÃO DE GOLPES, sonegação de impostos, edificação de um imenso "laranjal" em Mato Grosso, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha: UM ROMBO SUPERIOR A R$ 300 MILHÕES USANDO UMA COOPERATIVA FANTASMAGÓRICA COMO FACHADA! 


 O deputado estadual José Riva (PSD) deve protocolar após a eleição uma denúncia de sonegação de impostos contra o empresário e produtor rural Eraí Maggi ( FOTO - PP). Os indícios, conforme o parlamentar, são de que o progressista usou “laranjas” para formar a Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Cooamat), em 2004, e que vem simulando negócios desde então. “Uma análise superficial chegou a um possível rombo de R$ 200 a R$ 300 milhões”, afirma. As acusações serão levadas aos ministério públicos Federal e Estadual, à Receita Federal e à Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz). O objetivo do deputado é a abertura de um inquérito policial que investigue também indícios de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Conforme a denúncia, dos 22 membros da Cooamat, metade são funcionários de Eraí. Alguns deles apareceriam ainda como proprietários de fazendas que, segundo Riva, pertencem na verdade ao progressista. 

Além disso, os negócios realizados pela cooperativa, como contratos de arrendamento de terras, não passariam de simulações. O parlamentar aponta como indício de que a cooperativa seria “de fachada” o fato de ela ser a sétima maior exportadora de grãos do país, movimentando mais de R$ 300 milhões ao ano, mas ser, conforme ele, desconhecida. “Ninguém ouve falar na Cooamat. É uma cooperativa misteriosa, que sequer possui armazéns. Além disso, não recebe novos cooperados e não faz negócios com não-cooperados”, pontua. A suposta sonegação de impostos ocorreria porque cooperativas têm uma série de benefícios fiscais em relação a empresas comuns. Elas são isentas, por exemplo, de Imposto de Renda e das contribuições para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Social Sobre o Lucro Líquido (CSSL). Também pagam taxas reduzidas ao Programa de Integração Social (PIS) e de Imposto sobre Operações de Crédito (IOF). Riva afirma que uma análise superficial feita por sua equipe constatou a possibilidade de sonegação de R$ 50 milhões nos últimos 10 anos à Receita Federal e o não pagamento de mais R$ 100 a R$ 200 milhões em impostos como o sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços (ICMS), Cofins e Imposto de Renda.

 “Não estou dizendo que a formação da cooperativa é ilegal, mas afirmo que houve subterfúgios para que ela fosse criada, além da simulação de negócios. Esses indícios podem embasar inquérito policial para verificar a ocorrência de diversos crimes”, sustenta o deputado. Doações - Riva ainda relaciona a suposta sonegação por parte de Eraí Maggi às doações que o empresário fez à campanha do candidato ao governo do Estado Pedro Taques (PDT). Conforme a segunda parcial da prestação de contas do pedetista, o “rei da soja” destinou quase R$ 1,5 milhão ao projeto do senador, sendo que R$ 590 mil foram por meio do grupo Bom Futuro. “Quem quer as coisas corretas, tem que dar satisfação aos eleitores”, disse o parlamentar sem, contudo, citar nominalmente o adversário de sua esposa, Janete Riva (PSD), na corrida pelo comando do Palácio Paiaguás. O pessedista sustenta, no entanto, não ter interesse em “tumultuar” o processo eleitoral, por conta disso, optou por protocolar a denúncia somente após o dia 5 de outubro. “Também porque mandei minha equipe analisar com calma os indícios que temos e o que eles podem significar”, explica.

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