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terça-feira, 7 de agosto de 2012


PIAUIENSE "DOIDÃO" USA DUAS FACAS PARA MATAR CINCO PESSOAS EM MATO GROSSO
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Rapaz confessou que, sob o efeito de crack, esfaqueou sete pessoas, em Lucas do Rio Verde


Polícia Civil tem dez dias para finalizar o inquérito; Livio (destaque) está preso


LUCAS DO RIO VERDE (MT) - O delegado de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá), Marcelo Torhacs, indiciou cinco vezes, por homicídio qualificado (praticado por meio cruel e recurso que dificultou a defesa das vítimas) e dupla tentativa de homicídio, o desempregado Livio Paulo Viana Alves, 25. Ele confessou ser o autor da sequência de cinco mortes e tentativa de outras duas, durante a tarde de sábado (4), na cidade. Uma das pistas para a Polícia para identificar Lívio foi a motocicleta Honda Bros, preta, seminova, que ele utilizou para buscar drogas para consumir na casa onde esfaqueou as cinco primeiras vítimas. Três horas após o massacre, ele foi preso pelas polícias Civil e Militar. O delegado explicou que o crime aconteceu por volta das 17 horas, e Livio foi preso na noite de sábado, as 20 horas. A Polícia Civil foi acionada para atender a várias ocorrências, algumas envolvendo vítimas fatais, acontecidas concomitantemente. No total, foram sete vitimas, sendo que cinco morreram e outras duas estão em estado grave de saúde. O crime brutal chocou moradores da cidade, uma das mais importantes do Norte de Mato Grosso. Segundo a Polícia, acusados e vítimas são viciados em entorpecentes e teriam passado o dia todo consumindo crack. O delegado Marcelo Torhacs classificou o crime como “absurdo”. "No interrogatório formal na delegacia, Livio confessou a prática do crime com riqueza de detalhes, que somente o autor do crime poderia saber, com frieza e consciência de seus atos”, declarou o delegado Marcelo Martins Torhacs.

Prisão

Os policiais civis localizaram a residência do suspeito e, no local, encontraram a carteira de habilitação dele e o manual da motocicleta. “E, através da numeração do chassi, foi possível obter a placa de identificação em bancos de dados oficiais”, explicou o delegado. As diligências para localizar o suspeito foram intensificadas. Algumas horas depois, os investigadores encontraram a moto do suspeito, estacionada na Avenida Tocantins, no bairro Rio Verde, próximo a um conjunto de quitinetes e quartinhos alugados. Após campana, os policiais civis constataram que o suspeito estava em um dos quartos e solicitaram apoio da Polícia Militar e o local foi cercado.

Confissão

Na delegacia, em interrogatório gravado em meio audiovisual, Livio Paulo Viana Alves confessou que consumia crack, na casa de um colega conhecido por “Paulista”, no bairro Téssele Junior. Ele disse que foi buscar mais entorpecentes na praça do bairro Cerrado, pilotando a motocicleta. No caminho, avistou dois ex-colegas em um bar, já no bairro Veneza. Na segunda vez em que foi buscar drogas, sob efeito alucinógeno, foi até um mercado e comprou duas facas de cabo branco e lâmina considerável. De volta à casa de “Paulista”, Livio somente perguntou aos colegas por que “estavam fazendo isso com ele”, referindo-se às brincadeiras e zombarias . O rapaz disse que, sem esperar resposta, atacou as cinco pessoas que estavam na casa, conseguindo matar quatro delas. Para o delegado Marcelo, é provável que as vítimas também estivessem sob efeito de álcool e drogas, já que não conseguiram impedir ou dificultar a ação do rapaz. Após os crimes, o acusado, em sua motocicleta, voltou para o local onde havia avistados seus dois ex-colegas e os golpeou com as facas Em busca de mais drogas, Lívio voltou à praça do bairro Cerrado, para adquirir mais entorpecente e encontrou dois adolescentes usuários, os quais o convidaram para irem para a quitinete deles. Lá, Livio foi flagrado pela polícia. Todos os envolvidos no massacre são Maranhão e Piauí. Os corpos das vítimas fatais foram transladados para sepultamento. Os rapazes que sobreviveram passaram por cirurgias e estão hospitalizados. Lívio, que está desempregado e é natural do Piauí, foi preso em flagrante e o delegado tem um prazo de dez dias para encerrar o inquérito.
(EXPRESSO MT)

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