Eder Moraes, o HOMEM BOMBA, cooperando com a Justiça Federal, passa a entregar cupinchas, sócios e "laranjas" do governador Silval Barbosa
Investigações desencadeadas pela Polícia Federal, por determinação do MP e da Justiça Federal, culminaram até o momento na apreensão de cheques, promissórias e outros documentos comprobatórios de transações ilegais, num total de R$ 240 milhões. Tudo indica que ao final da apuração, o montante total "alheio aos olhos da Receita Federal" e negociado por políticos com agiotas e factorings, numa "lavagem" recorde em Mato Grosso, seja superior a R$ 1.200.000.000,00 (um bilhão e duzentos milhões de reais). Na casa de Eder Moraes nada foi encontrado de comprometedor, pois não é burro tapado. Mas com a PF dando proteção após sequentes ameaças de morte e "rompimento total" com o governador Silval Barbosa(PMDB) e o senador e ex-governador Blairo Maggi (PR), muita coisa podre começou a vir atona e ganhar espaço em corredores palacianos, deixando muita gente boa em polvorosa.
A informação de fonte do Cacetão Cuiabano, é de que Eder Moraes, ex-titular de várias pastas nos governo Blairo e Barbosa (a mais importante SEFAZ), começou a "dar com a língua nos dentes), entregando Raimundo e todo mundo numa avalanche de revelações que, se não contida a tempo, explodirá Mato Grosso. Tudo indica que um dos próximos a ser "visitado" será o presidente do CEPROMAT, ex-vereador Dentinho, dono muitas fazenda na Baixada Cuiabana e de vastas áreas de terras auríferas em Poconé e Livramento, "cedidas" ao Grupo Barbosão para LAVAGEM DE DINHEIRO. Consta que os filões já se esgotaram há muito, mas quilos e quilos do metal precioso adquiridos de negociantes clandestinos (já derretidos e em barras) vem sendo "legalizados" antes de oficialmente vendidos a grande exportadores, ou guardados em cofres secretos. O dinheiro (agora em dólares ou barras de ouro), depois de surrupiado dos cofres públicos passa a ter uma origem legal. Assim como o "pequeno Detinho", recompensado por percentuais (direito de 5% sobre metal encontrado na terra cavoucada) mais trambicões no Cepromat, outros bem mais poderosos estão sendo entregues um a um, bem como os esquemas usados nos desvios do herário público.
Outro exemplo da cooperação do Eder, que vem fornecendo papelada para solidificar as denúncias: No período da reeleição de Silval Barbosa, em 2010, conforme documentos entregues à PF pelo Homem Bomba,
Só numa pasta (a SECOM) R$ 10 milhões foram empenhados, divididos e repassados ao Grupo Gazeta de Comunicação, Grupo Continental de Comunicação e Gráfica Print (com sendo quitação de dívidas!), que por sua vez tinham o compromisso de "repassar 70 % do montante recebido em Cartas de Crédito e descontadas "na hora" em operação previamente combinada com o BIC BANCO, utilizando agências da Capital e fora de Mato Grosso. O dinheiro abasteceu CAIXA II da campanha de Silval, visando a reeleição, no que foi vitorioso contra Mauro Mendes.
Além do Grupo Continental, Moraes entregou que também a Gráfica Print como sendo pertencente à família do governador Silval Barbosa (e usada para LAVAGEM DE DINHEIRO - ganha milionárias licitações do Estado e prefeituras ligadas ao Grupo Barbosão, mas só entrega de 10 a 15 por cento dos impressos contratados!), hoje a mais poderosa e bem equipada de Mato Grosso, pertence ao governador Silval Barbosa e integrando há alguns anos o GRUPO BARBOSÃO. Quem dá cartas por lá: RODRIGO BARBOSA, filho mais velho do governante, também "mui" operante noutro ramo de LAVAGEM, a MINERAÇÃO. Daí a razão do vertiginoso crescimento da empresa, que até pouco tempo atrás funcionava numa salinha simples, com duas maquininhas PB. Isto sem desmerecer a inteligência e esforços da família Defanti, precursora do império.
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