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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Governo Silval Barbosa aplica CALOTE em construtoras e ainda exige demissão de funcionários que protestam com atraso dos salários por verem esposas e filhos passando necessidades


Enquanto familiares dos trabalhadores da Copa Pantanal passam privações, na Secopa e outras secretarias do governo Silval Barbosa...
Operários fazem paralisação em frente a Arena da Baixada  (Foto: reprodução/RPCTV)
 A coisa tá preta em Mato Grosso. Obras da Copa estão paradas por seguidos calotes do governo Silval Barbosa em cima das empreiteiras que tocam obras da Copa Pantanal e, por conta disso, funcionários com suas famílias famintas, passando necessidades, terminam por cruzar os braços em sinal de protesto e revolta e até mesmo fazendo passeatas como a ocorrida na terça (11) em terras várzea-grandenses. Daí a razão de ver tão pouca gente trabalhando nas "obras do Silval", em Cuiabá e Várzea Grande. O bordão geral é este: "O HOMEM NÃO PAGA NINGUÉM!". E quando os coitados protestam são demitidos (por exigência expressa da SECOPA "para dar exemplo aos demais") sem indenizações ou explicações convincentes, parecendo a época da escravidão, o que tem originado centenas de ações na Justiça do Trabalhista, em Mato Grosso.  

E foi exatamente isto que aconteceu com trabalhadores que atuavam nas obras do Centro Oficial de Treinamento (COT) da Barra do Pari e do aeroporto, ambos em Várzea Grande (e super atrasados), que cruzaram os braços e paralisaram suas atividades na terça-feira  por causa de descontos absurdos nos salários e atraso nos pagamentos. Com a ação, 12 deles que saíram em passeata com colegas por ruas centrais de VG (apontados como cabeças do movimento) foram demitidos sumariamente. 

 Os funcionários do COT Pari revelaram que o salário caiu na conta com descontos absurdos, enquanto trabalhadores que atuam no aeroporto alegaram não terem sequer recebido salários. A empresa responsável por ambas às obras é a Engeglobal, do empresário Robério Garcia, que há dias vem denunciando CALOTE MILIONÁRIO  (somados Aeroporto e COTs Pari e UFMT o montante chega a R$ 27 milhões) do governo Silval Barbosa, causa principal do atraso nas obras. Já a SECOPA coloca culpa no Governo Federal, por "impecilhos burocráticos entravando a liberação dos recursos".

 A grande verdade é que a antiga "AGEPORCA" virou um poço sem fundo. Tudo que entra alí (em termos de grana) rapidamente evapora. Foi por tudo isto e em protesto contra tais safadezas, que os trabalhadores do aeroporto Marechal Rondondo COT Pari     cruzaram os braços e foram às ruas reclamar. O trânsito na Avenida governador João Ponce de Arruda (um exemplo)  ficou bloqueado e a Polícia Militar teve dificuldades para  controlar o fluxo no local. Pelo ato 12 funcionários foram demitidos no final da tarde de terça, após o "manifesto democrático" .

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