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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

WILSON SANTOS COLOCA CARTAS NA MESA E ACUSA EMANUEL PINHEIRO DE USAR FAMILIARES PARA EMBOLSAR PROPINAS NO GOVERNO SILVAL BARBOSA

Resultado de imagem para NOTAS FISCAIS - CARAMURU ALIMENTOS
Cópia de uma das 10 notas fiscais emitidas pela Gang do Emanuel Pinheiro, referente apenas ao caso Caramuru Alimentos. Outras, certamente, já estão sendo levantadas pela Delegacia Fazendária. O "rombo", as propinas  envolvendo Pinheiro supera R$ 15 milhões, segundo fonte do Cacetão Cuiabano.

 O candidato a prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), afirmou que seu adversário Emanuel Pinheiro (PMDB) usou as contas de familiares para se beneficiar de um milionário   esquema de propina para conceder incentivos fiscais à empresa Caramuru Alimentos S.A, na gestão Silval Barbosa, desmontando de vez a versão fraudulenta dos parentes do candidato peemedebista de que se tratava de acertos por "consultorias feitas". Segundo o tucano, os valores repassados pela Caramuru às empresas pertencentes à cunhada e ao irmão de Emanuel, Bárbara Pinheiro e Marco Polo Pinheiro, o “Popó”, serviram para camuflar o fato de Emanuel ser o beneficiário final das tratativas. “A Caramuru, de fato, fez pagamentos parcelados aos familiares do meu concorrente, Emanuel Pinheiro. Tudo está ficando muito claro, pois as peças estão se encaixando". “Os familiares são peixe pequeno. Tudo passou pela negociação política entre a Caramuru, o ex-governador Silval Barbosa e Emanuel. Emanuel usou as contas da família”, afirmou o candidato.

R$ 560 MIL: A PARTE "SAGRADÍSSIMA" DE CARLOS BEZERRA 

“Isso explica o comportamento de Emanuel Pinheiro em relação à CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal. Emanuel sempre emperra o avanço das investigações. Ele usou o mesmo modus operandi de Silval Barbosa (PMDB) que o levou à cadeia no caso Tractor Parts, de João Batista Rosa, que pagou R$ 2,7 milhões”, disse Wilson. “Ficou claro que além de ter participado de um esquema corrupto envolvendo seus familiares, Emanuel era o homem dentro da Assembleia que advogava para as empresas.” O tucano lembrou, ainda, que Emanuel entrou na Justiça para conseguir uma vaga na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal, em 2015, e com uma liminar conseguiu ficar no lugar do deputado estadual Wancley Carvalho (PV). Além disso, Bárbara trabalhava como técnica administrativa da CPI, via Fundação de Apoio ao Ensino Superior Púbico Estadual (Faespe), entidade ligada à Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). A fundação atende todas as CPIs da Assembleia Legislativa, por meio de convênio. Ao total, são 11 notas divididas entre as empresas “Pinheiro e Noronha” e “Actus”, do casal Barbara e Popó, todas em valores entre R$ 150 mil e R$ 200 mil; mais uma para a firma de Fabíola, da irmã de Barbara, Fabíola Sampaio, no valor de R$ 60 mil; e duas notas, uma no valor de R$ 1,330 milhão, e outra de R$ 560 mil, para escritório Figueiredo e Figueiredo Associados, que nunca prestou serviço à Caramuru, mas segundo Wilson é ligado a líderes do PMDB, como o deputado federal Carlos Bezerra. Para o tucano, isso ajuda a fechar o quebra-cabeça.

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