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terça-feira, 26 de maio de 2015

Greve 'branca' da área meio pode paralisar o estado e arrebentar o governo Taques 


 Para quem pensava que o governador Pedro Taques era essa fera toda pintada pelo marketing, pode rever seus conceitos. Cerca de 1500 técnicos da área meio preparam uma verdadeira estratégia de guerra para conseguir o mais básico do básico: O cumprimento da Lei 10.052/2014 que dispóe sobre o realinhamento da categoria. Caso seja levado a termo, nem mesmo a Justiça, que tem feito dobradinha com o executivo, dando decisões favoráveis ao governo, poderá fazer nada. Taques, com toda sua petulância, conseguiu se indispor até com os servidores mais sensíveis da administração. Na próxima quinta-feira os profissionais da Área Meio discutirão, em assembleia do SINPAIGMT, comandado pelo presidente Edmundo César Leite, se permitirão serem passados para trás como outras categorias amedrontadas ou defenderão seus direitos. Pelo que se viu no edital de convocação, a pauta será em torno da luta destes profissionais pelo reconhecimento, especialmente no governo atual, que sequer repõe as perdas inflacionárias. 

 Em que pese a isonomia necessária, não há como deixar sem relevo os “Profissionais da Área Meio” que eram conhecidos como “Técnicos da Área Instrumental” (TAIG) e mais anteriormente eram como “Técnicos de Nível Superior” (TNS) que prestam basicamente serviços de secretariado. A título de ilustração: se tais profissionais estivessem numa mesa de operação cardíaca, por exemplo, seria o instrumentador, num gabinete de juiz seria o assessor jurídico, e no caso do estado, é o contador, economista, administrador ou advogado. Por área meio, entenda-se que suas atribuições são delimitadas por não prestarem atendimento direto ao público. São os profissionais que ficam na retaguarda “fazendo a máquina pública rodar”, sendo lotados em setores como Tesouro Estadual e Planejamento. O total desses servidores é de 1.574 técnicos, entre os de nível superior (961), médio (586) e ensino fundamental (27). No caso, os servidores de nível médio e fundamental, como técnicos em contabilidade, em sua maioria são egressos de antigas leis de carreira que os colocaram em extinção, e que, devido a esse fato “extinto” são legalmente “aproveitados” em outra carreira de atribuições e salário de nível igual ou superior, todos enquadrados como TAIG. (MUVUCA POPULAR)

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